O que impede as pessoas de
obterem sucesso financeiro e ter abundância nas suas vidas? A resposta é
geralmente focada em torno da crença de que o sucesso financeiro não é uma
possibilidade. Muitas pessoas criam várias barreiras que as impede de conseguir
a abundância.
Se você tem crenças limitantes
sobre dinheiro a nível inconsciente, será difícil alterar as limitações
financeiras porque a sua mente inconsciente irá obstruir seus esforços para ter
sucesso. Esse é o motivo pelo qual algumas pessoas acabam vivendo de
contracheque a contracheque toda a vida – em algum nível elas não acreditam que
são capazes de fazer melhor.
Ainda que exista uma intenção positiva por detrás das suas
barreiras financeiras, muitas pessoas não identificam quais são estas intenções.
Também existem aqueles que sabem qual é a intenção positiva em algum nível, mas
mesmo assim ainda não sabem como ultrapassar esses obstáculos.
Muitas pessoas a nível consciente pensam que estão fazendo todo
o possível para atingir seus objetivos. Entretanto, ainda existem algumas
partes do inconsciente que não acreditam que elas possam obter sucesso. Quanto
mais a pessoa evita esta parte inconsciente, mais obstáculos continuarão a
aparecer no seu dia a dia. Esta é o modo da mente trabalhar.
Por exemplo, pense numa pessoa que você conhece e que lê todos
os livros sobre ‘pense e fique rico’, comparece a seminários financeiros, faz
afirmações diariamente e ainda tem problemas de dinheiro. Todas essas coisas
que ele está fazendo são válidas, mas, muitas vezes, não chegam até o
"âmago" do seu problema que normalmente envolve algum tipo de crença
limitante.
As pessoas têm crenças muito
diferentes sobre dinheiro.
Algumas das mais comuns são:
- Você precisa de dinheiro para ganhar dinheiro.
- Eu não tenho suficiente dinheiro para fazer planos.
- Estou muito velho, não sei o que fazer.
- Se eu invisto, com certeza o mercado vai cair.
- Finanças são muito complicadas.
Todas essas são crenças de causa–efeito, as quais realmente têm
pouco a fazer para alcançar a abundância. Esse tipo de crença limita a pessoa
porque ela está procurando por respostas fora dela, quando na realidade a chave
para a prosperidade existe dentro dela mesmo.
Abundância não é o que a pessoa tem. É um estado da mente.
Muitas pessoas que têm sucesso na vida no aspecto financeiro, freqüentemente
têm crenças positivas sobre prosperidade e abundância. Quando a pessoa entende
e se desloca do campo da causa e efeito para o da ideia do "O que é
possível?" no seu mundo, ela se desloca para um nível totalmente diferente,
que afinal das contas é mais gratificante porque ela está expandindo seus
contextos mentais sobre o dinheiro.
Muitas pessoas, ao invés de se concentrarem no que é possível,
perdem muito tempo pensando sobre o que elas não têm. Um padrão interessante se
desenvolve no qual elas se tornam furiosas e ressentidas sobre a sua situação,
o que cria mais limitações e barreiras nas suas vidas. É muito mais fácil
prosperar na vida quando você vem de um estado sereno da mente versus um
contexto furioso e ressentido. O primeiro passo para ajudar uma pessoa é
explorar a natureza do seu problema.
Por exemplo, a pessoa pode ter tido pais que viveram na pobreza
e por isso formaram uma mentalidade da "era da Depressão." Por essa
razão, ela desenvolve uma crença inconsciente que sempre terá problemas
financeiros porque foi isso que seus pais tiveram. Ou ela pode ter tido um pai
que lhe disse repetidas vezes que eles nunca mais terão esse problema e,
eventualmente, ela começa a acreditar.
É muito comum a criança formar inconscientemente crenças
limitantes sobre o dinheiro desde a infância. Esses tipos de crença limitantes
são apresentados como "imprints" na PNL. Um imprint é basicamente uma
memória que é formada numa idade inicial, e pode servir como origem tanto para
a crença limitante como para a crença fortalecedora que nós formamos quando
crianças.
Algumas das crenças que nós podemos desenvolver na infância não
são sempre saudáveis, e são criadas como um resultado de uma experiência
traumática ou confusa que nós esquecemos. A maneira como nós, consciente ou
inconscientemente, vemos o mundo em termos de dinheiro é geralmente baseada em
tais crenças.
Identificar as nossas crenças limitantes é o primeiro passo. Uma
vez tenhamos identificado o que algumas destas crenças/imprints encobrem, você
pode usar diferentes técnicas da PNL para mudar completamente estes obstáculos,
permitindo assim que você veja e experimente todas as oportunidades financeiras
que, normalmente, estão a sua disposição.
Crenças sobre as possibilidades
A principal diferença psicológica entre aqueles que se saem bem
financeiramente e aqueles que não conseguem, gira em torno das crenças sobre
possibilidades. Por exemplo, muitas pessoas nem enxergam o sucesso financeiro
como uma opção. Elas não têm a capacidade de explorar todas as possibilidades
que estão a sua disposição para alcançar a abundância.
Muitas vezes elas ficam presas na rotina do dia a dia e não têm
vontade para assumir riscos ou tentar algo diferente porque têm medo de acabar
pior do que está. O que essas pessoas não se dão conta é que é comum ter que
dar um passo para trás para poder avançar.
Muitos milionários que
quebraram em algum momento das suas vidas, conseguem depois, num curto período,
virar completamente para melhor a sua situação financeira. Além disso, eles
fazem isso acreditando que o seu novo negócio vai crescer de tal forma que logo
estarão ganhando um belo salário além de um considerável lucro.
Nem todo mundo precisa assumir riscos ou dar um passo para trás
para conseguir avançar, porém é importante você conscientemente explorar a
ideia do que é possível para você. Para adotar essa ideia, primeiro você deve
ter a habilidade para mudar a sua rotina diária fazendo alguma coisa diferente.
Isso inclui aprender a enxergar o mundo através dos olhos da prosperidade e da
abundância, ao invés da carência e da pobreza.
Tente isso por um momento:
Pense sobre alguma coisa que
você quer e sobre todas as possibilidades que você tem para alcançá-la.
Pergunte a você "Isso é possível?"
Agora tente algo diferente.
Pense sobre alguma coisa que
você não tem, mas que gostaria de ter. Pense sobre por que você não a tem e
como você tem vontade de ter isso.
Observe qual delas o faz sentir
melhor.
Espero que a primeira afirmação
feita tenha feito você se sentir melhor porque ela foi planejada para expandir
os contextos inconscientes e conscientes em torno da prosperidade e da
abundância. É surpreendente o que pode acontecer a uma pessoa uma vez que tenha
mudado a sua atitude e crenças sobre as possibilidades. A pessoa começa a ver
resultados quase instantaneamente. As mudanças a princípio podem ser pequenas,
mas enquanto ela continuar a adotar a sua nova maneira de pensar, um mundo
mágico se torna acessível para ela.
Por exemplo, muitos anos atrás
um número de vietnamitas "que moravam em barcos" imigrou para os
Estados Unidos. Muitos americanos ficaram preocupados sobre o impacto que isso
poderia criar no serviço de saúde e nos outros serviços do governo como
resultado da entrada dessas pessoas no país. Foi muito interessante pois muitos
dos vietnamitas que iniciaram seus próprios negócios, se deram extremamente
bem. Por que isto ocorreu?
Uma resposta óbvia pode ser
porque os vietnamitas vieram de um país onde se você diz a coisa errada, você
pode ser morto. Então eles vieram para os Estados Unidos onde a pior coisa que
poderia acontecer era alguém telefonar e reclamar de uma conta que não tinha
sido paga.
Se você vem de um mundo onde a morte é uma realidade de instante
a instante para um lugar onde as opções são intermináveis, então não há razão
para não tentar tudo. Ao invés de ficarem tristes por terem de abandonar seu
país, eles estavam agradecidos por estarem vivos. Ao invés de ficarem de mau
humor e com pena deles mesmos, muitos adotaram uma atitude criativa que girava
em torno da pergunta "O que é possível?"
Quando eles chegaram aqui, moravam duas ou três famílias
vietnamitas num lugar exíguo. Eles saíam e conseguiam trabalho ganhando salário
mínimo e reuniam todo o dinheiro que ganhavam. Quando conseguiam juntar
dinheiro suficiente, compravam um negócio e toda a família trabalhava junto.
Quando o negócio começava a ter sucesso, eles compravam um imóvel. Depois
compravam outro, e assim iam.
Para esses vietnamitas, sucesso foi uma afirmação do que é
possível, porque tudo era possível para eles. Eles estavam dispostos a sofrer
por um tempo para atingir o objetivo de longo prazo de abundância e
prosperidade. Era simplesmente uma questão do nível de prioridade e de como
eles categorizavam as diferentes possibilidades. As pessoas podem fazer
qualquer coisa que elas querem. A pergunta é: o que elas estão dispostas a
fazer para conseguir realizar o seu objetivo?
Paciência é uma virtude
É muito comum para a maioria das pessoas na Alemanha poupar
dinheiro para pagar a vista uma compra que querem fazer. Na Alemanha, a única
dívida que muitos têm é a hipoteca de suas casas e o que devem da compra do
carro. Em outros países é comum a pessoa abusar dos cartões de crédito e ficar
com grandes dívidas além do tradicional casa e carro.
Muitos alemães ficam felizes ao
pouparem para algo especial, porque aguardam com interesse a recompensa que
terão ao obterem o que querem. E tão logo a obtenham, começam imediatamente a
poupar para o seu próximo item ou para uma viagem de férias.
É interessante como os alemães têm essa habilidade de postergar
a gratificação instantânea que um débito no cartão pode trazer. É com
expectativa e excitamento que aguardam o dia em que terão o que querem. Eles
não se lamentam nem por um minuto de que são obrigados a deixar de lado o
dinheiro para alcançar a sua próxima meta. Ao contrário, eles se concentram em
como são agradecidos pelo que têm, e aguardam com paciência para conseguir o
que querem.
A capacidade para postergar a gratificação é uma habilidade de
mestre, um triunfo do cérebro racional sobre o impulsivo, de acordo com Daniel
Goleman que escreveu o livro Inteligência Emocional. O autor
conclui que as pessoas, que são capazes de exercitar a paciência ao postergar a
gratificação, estão mais propensas a ter sucesso na vida.
Goleman documenta um estudo que foi realizado nos anos 60 no
qual um pesquisador convida crianças para uma sala comum, uma a uma, e dá a
cada uma um marshmallow. "Você pode ter esse marshmallow agora," diz
ele, "mas se você esperar um pouco enquanto eu saio por um momento, quando
eu voltar eu trago outro marshmallow." E depois disso ele sai.
Aparentemente, algumas crianças pegam imediatamente o
marshmallow e outras esperam alguns minutos antes de caírem em tentação. Mas
outras estão determinadas a esperar. Elas fecham os olhos, cantam, abaixam a
cabeça, jogam algum jogo ou mesmo adormecem. Fazem qualquer coisa para
resistir. Quando o pesquisador retorna, ele dá o segundo marshmallow que elas
ganharam.
Uma pesquisa com os pais das
crianças e com os professores descobriu que aquelas que, com quatro anos de
idade, tiveram a capacidade de resistir esperando pelo segundo marshmallow,
geralmente crescem sendo mais ajustadas, mais populares, intrépidas, confiantes
e adolescentes mais seguros.
De acordo com Goleman, é conclusiva a evidência de que a
paciência parece desempenhar o papel principal no sucesso de muita gente. A
capacidade de resistir ao impulso pode ser desenvolvida através da prática.
Quando você se deparar com uma tentação imediata, como gastar
dinheiro com algo que você realmente não precisa, lembre-se das suas metas
financeiras de longo prazo. Resignifique a sua atual situação financeira ao
perceber que você está poupando realmente para um futuro abundante.
Se as pessoas estiveram dispostas a sofrer um pouco por gastar
menos porque poderão investir essas economias mais tarde, então elas estão no
caminho certo para atingir a prosperidade.
Abundância é um estado da mente
Muitas vezes as pessoas confundem quem são com quanto dinheiro
ganham. Quer alguém ganhe um milhão de dólares por ano ou apenas quinze mil,
cada um ainda tem capacidade de atingir um certo grau de abundância na sua
vida.
Por exemplo, quando os nazistas
ocuparam a Alemanha, existiam pessoas muito ricas na sociedade que tiveram suas
vidas dilaceradas e que terminaram nos campos de concentração. Viktor E.
Frankle e Anne Frank estavam numa situação de extrema pobreza, mas ainda assim
tiveram uma vida abundante.
Viktor E. Frankle, no livro
"Man’s in Search for Meaning", diz que uma coisa que a pessoa tem e
que nunca pode lhe ser roubada é a sua atitude.
"Nós que vivemos nos campos de concentração podemos nos
lembrar dos homens que caminhavam pelos barracões confortando os outros,
dando-lhes o seu último pedaço de pão. Eles podiam ser poucos em quantidade,
mas ofereciam prova suficiente de que tudo pode ser retirado de um homem, menos
uma coisa: a sua última liberdade. Escolher a sua própria atitude em qualquer
situação, é escolher o seu próprio caminho."
Frankle, que era psicólogo, adotou uma atitude criativa que o
ajudou a sobreviver ao pesadelo de um campo de concentração. Ele foi capaz de
manifestar abundância interna exercendo seu direito de assim o fazer. Quando
saiu, essa mesma atitude o conduziu para um caminho onde alcançou e viveu uma
vida próspera.
Prosperidade, abundância e autovalor
Quando se pensa sobre prosperidade, é útil entender que é um
recurso que flui através de nós. Nós somos um canal para a abundância. Logo que
entendermos isso, começamos a identificar o fato de que somos nós mesmos que
escolhemos como canalizar esse recurso. Viktor Frankle fez essa distinção no
campo de concentração. Ele foi despojado de cada uma das suas possessões
materiais, inclusive os sapatos. A única coisa que lhe restou, foi sua
habilidade em acreditar em si mesmo e a abraçar a ideia que ele ainda era uma
pessoa de bem, apesar do fato de terem lhe tirado tudo.
Isso é uma distinção importante a fazer, porque então ter
dinheiro não é mais uma questão de autovalor. Dinheiro não determina quem você
é; simplesmente é um recurso. Ter um forte juízo interno de si mesmo é que é
verdadeiramente importante. Dinheiro é meramente um elemento externo. Assim que
as pessoas param de comparar o seu autovalor com o dinheiro, as portas das
possibilidades se abrem porque elas estão propensas a tentar outras coisas. Ao
se sentirem bem com elas mesmas, elas ficam menos medrosas e estão abertas para
tentar algo completamente diferente.
É só uma questão de dizer para si mesmo, "Aqui está o
resultado que eu quero e existem diversas maneiras de alcançá-lo. Várias
possibilidades. Se alguma não funcionar, então eu vou tentar uma outra."
E se a próxima não funcionar, é
simplesmente um feedback que você precisa para tentar alguma outra coisa. Isso
não significa que você é um fracassado ou uma pessoa desagradável. Simplesmente
significa que existe algo lá fora que eventualmente funcionará e que este algo
está fora de você. Você internamente ainda é a mesma pessoa.
Medir o autovalor de alguém somente pela quantidade de dinheiro
que essa pessoa tem pode ser devastador. Por exemplo, esteve aqui uma mulher
que tinha 17 milhões de dólares colocados em um "trust fund" pelos
seus pais. Este fundo rendia pelo menos 800 mil dólares ao ano e duraria toda a
sua vida. Essa pessoa encontrou sua identidade e seu autovalor no estilo de
vida que levava e pela quantia que possuía. Por exemplo, certa vez ao sair para
compras, ela gastou 18 mil dólares na seção de lingeries duma loja de
departamentos.
A maior parte das ações que ela tomava quando se tratava de
gastar grandes quantias de dinheiro eram resultado da comparação que ela fazia
com sua irmã. A irmã estava na mesma situação; também tinha um "trust
fund" que rendia muito. Entretanto, sua irmã nunca olhou para o dinheiro
como um aspecto da sua identidade. Ela nunca determinou seu autovalor pela
quantia que possuía.
Para ela, todo esse dinheiro
significava que ela possuía algo para recorrer se lhe acontecesse um problema
no futuro. Ela se casou e iniciou diversos negócios com seu marido. Foram
extremamente bem sucedidos por seus próprios méritos e, depois de alguns anos,
os rendimentos do "trust fund" dela se tornaram relativamente
pequenos se comparados com os lucros gerados pelos negócios que eles tinham
desenvolvido.
É interessante, pois a mulher que baseou a sua identidade e
autovalor nos seus recursos financeiros, gastava grandes quantias de dinheiro
para não ficar atrás da sua irmã. No fim ela quebrou. Esse é um exemplo extremo
de alguém que mede o seu autovalor pela quantidade de dinheiro que tem.
A situação desta mulher se tornou mais complicada quando ela
começou a se comparar com a irmã, o que também é uma afirmação sobre o seu
autovalor. É comum uma pessoa comparar seu status financeiro com o de alguém e,
lamentavelmente, essa é a origem de muitas angústias emocionais que as pessoas
carregam. As pessoas têm a tendência de se compararem com os amigos, os colegas
de trabalho, outros membros da família e muitos outros.
Quando as pessoas se comparam com alguém, o que estão fazendo é
realmente um julgamento entre elas e a outra pessoa. Em algum nível, elas estão
baseando sua identidade e autovalor em elementos externos.
Quando alguém decide se
comparar e se julgar com menos freqüência, vai começar a notar mudanças
surpreendentes na sua vida porque ele estará vendo a vida olhando de dentro
para fora. Ele estará internamente referenciado, o que irá aumentar seu
autovalor e sua identidade porque ele estará determinando quem ele é a partir
do seu próprio coração. Ele não dará mais às outras pessoas a oportunidade de
determinar quem ele é, porque ele já se conhecerá a um nível mais profundo e
espiritual.
Quando uma pessoa se compara com outra, existe uma intenção
positiva por trás do seu comportamento, mesmo que o comportamento possa
aparentar ter menos recursos. Quando ela começa a entender estas intenções
positivas e, muitas vezes, elas giram em torno do autovalor e da identidade,
ela começará a curar a ferida inconsciente que está impedindo-a de alcançar a
prosperidade e a abundância. De novo, é aí onde as crenças limitantes e os
imprints entram em jogo.
A identidade de uma pessoa não é algo que acontece de repente
como por encanto. É algo que a pessoa constrói com o tempo. Ela tem uma
experiência e interpreta essa experiência no seu cérebro. Toma esta
experiência, dá a ela algum nível de critério e a armazena. E em algum nível,
ela diz "Eu me baseio nessa experiência". Ela tem outras
experiências, empilhando uma em cima da outra. Muitas pessoas tendem a selecionar
as negativas e descartar as positivas. Durante um tempo, a pessoa começa, de
propósito, a empilhar numa direção e descarta tudo o mais. Nós somos as
criaturas do descarte. A intenção positiva que está por trás da escolha pelo
negativo é proteger a pessoa de ter novamente outra experiência negativa.
No fim, a pessoa também esquece de escolher o positivo. Ela
necessita aprender a absorver todas as suas experiências positivas para manter
o balanço. Quando uma pessoa traz para dentro de si todos os elementos positivos
de uma experiência e remove as partes negativas, ela começa a perceber que a
informação negativa não é sobre ela. Isso torna mais fácil aferrar-se a todos
os aspectos positivos de uma situação, e integrá-los enquanto se livra do
negativo.
Se livrar dos aspectos negativos de uma situação, enquanto
integra os positivos, com o passar do tempo irá mudar de maneira dramática a
situação financeira de uma pessoa porque ela começa a desenvolver um sentimento
mais profundo do autovalor. Em vez de basear seu autovalor nos elementos
externos de um contracheque, ela desenvolve um forte sentimento de autovalor
que lhe dá coragem para tentar novas coisas e assim expandir suas
oportunidades.
Por exemplo, conheci um zelador que ganhava por volta de $1.800
dólares por mês. Depois de trabalhar algumas de suas crenças com a PNL e também
de algum planejamento financeiro, ele decidiu começar seu próprio negócio.
Começou economizando dinheiro e comprou todas os materiais de que precisava.
Conseguiu um contrato de limpeza perto do seu trabalho e contratou alguém para
cumprir o contrato. Depois conseguiu outro e contratou mais um para ajudá-lo.
Depois de um tempo, ele decidiu sair do seu emprego e começar sua própria
empresa de limpeza. Ele, no fim, percebeu um tremendo aumento na sua
remuneração mensal e uma sensação de liberdade que nunca havia experimentado
antes.
Ele ainda fazia o trabalho de zelador. O que havia mudado era o
seu autovalor. Ao invés de pensar "Oh, eu sou apenas um zelador, não posso
fazer mais nada; não sou bastante esperto," ele começou a pensar "O
que é possível?" Todo mundo necessita alguém que venha e faça a limpeza.
As casas e as escolas precisam. Eles estão me contratando para fazer isso,
então por que eu não passo para o outro lado da cerca e começo o meu próprio
negócio.
É assim que você explora as possibilidades. Começa com um sonho.
Depois é uma questão de transformar este sonho em realidade. Quando uma pessoa
começa a aceitar o seu próprio autovalor e se abre para a ideia de que é
possível, ele atrai a abundância e a prosperidade para a sua vida. O mundo
exterior é um reflexo do nosso mundo interior. Se alguém, no seu íntimo, está
se sentindo bem, isso geralmente se reflete na sua aparência, e ele vai atrair
experiências positivas para sua vida. É deste modo que a vida funciona.