terça-feira, 6 de agosto de 2013

CUMPLICIDADE.



Cumplicidade. Uma palavra em tanto. No entanto, muito pouco praticada quando se refere ao relacionamento entre os casais.
As pessoas acham que por viverem juntas, por fazerem sexo, por dormirem e tantas outras coisas juntos, já são cúmplices. Mera superficialidade.

A cumplicidade do casal vai mais além. Ela se refere a tudo: Segredos, segredinhos, segredaços, coisas insanas, manias, fetiches, neuroses, medos, sonhos, planos e tudo mais que possa haver dentro da vida das pessoas.

A resistência a se abrir nesse nível é imensa, fruto de frustrações do passado, da superficialidade das relações e de uma intenção bastante rasa quando se fala em aprofundamento.

Só que para atingir orgasmos e sensações extraordinárias, além de qualquer imaginação mais aguçada, e torná-las comuns no dia a dia do casal é preciso, sem sombra de dúvida, ter a coragem de mergulhar fundo na relação. Praticar a verdadeira cumplicidade, aquela em que não há segredo algum, que tudo está aberto e exposto, concordando com quaisquer "riscos" inerentes ao ato de se abrir ao parceiro.

E paralelamente, desfrutar das delícias de exercitar o desapego, o não julgamento, além da interessante arte de aceitação sua e do parceiro.

É preciso de uma vez por todas compreender a íntima relação que há no nível que sente seu orgasmo (se é que sente) com o nível da cumplicidade que há entre o casal. A relação é total! Além de um imenso arsenal de sensações muito prazerosas que acompanham esses momentos e também durante o dia, pois o sexo e o prazer podem estar em tudo. E as chamadas "preliminares" se dão na verdade durante a relação do casal o dia todo e não naqueles minutos que antecedem a penetração.

Sei bem da resistência a estas ideias e compreendo os motivos. Entretanto, insisto que sem uma autêntica, irrestrita e ampla cumplicidade, o casal jamais atingirá um patamar de conexão que os elevem aos espaços de infinito enlevo, prazer, beleza e do mais puro encanto, recheados da delícia de SER quem são de verdade, sem máscaras, disfarces, rótulos e coisas obscuras. Ou seja: Uma verdadeira evolução.

Alguns casais, mesmo sem querer, com o passar dos anos, são meio que vencidos pela osmose decorrente do tempo e acabam por se cansar deste jogo sem sentido, se abrindo e permitindo ao outro vê-lo, simplesmente pelo desinteresse e pelo costume criado depois de tantos anos de convívio.

Não me refiro aqui sobre essa forma de fazer, que é puramente mecânica. Falo de um casal ativo sexualmente, vivo, cheio de libido e que deseja aprofundar a relação e às sensações deste contato tão interessante que é a relação a dois.

Falo de uma cumplicidade viva, cheia de energia, intencional, fora de estratégias e outros artifícios da tal política da boa vizinhança. A verdadeira entrega por assim dizer.

Falo de descobrimento, de saber quem é de verdade sem que ninguém precise lhe dizer nada. Falo da mais pura experiência, do conferir pessoalmente aquilo que se descobre, sem se apoiar em momento algum no que "disseram".

Somente se relacionando assim é que irá descobrir a verdadeira finalidade do relacionamento, que poderá então servir de imprescindível ferramenta a sua evolução e reconhecimento como SER divino que é.

Parabéns se conseguiu sintonizar a proposta.

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quinta-feira, 1 de agosto de 2013

O TAO DO COITO

   





                          ÍNDICE
 
Introdução ................................................................................... 6
Apresentação.............................................................................. 9
Esclarecimentos........................................................................ 10
Vamos começar?...................................................................... 12
Sexo é vida!.............................................................................. 46
Nosso corpo.............................................................................. 52
Libido é energia!........................................................................ 56
Sexo Tântrico............................................................................ 59
As 40 condições Tântricas........................................................ 62
Os sentidos............................................................................... 65
A experiência............................................................................. 72
O prazer..................................................................................... 75
Abundância................................................................................ 77
Treinar a atenção....................................................................... 80
Mais sobre Tantra...................................................................... 83
7 coisas sobre sexo oral........................................................... 84
Kundalini Yoga........................................................................... 85
Libido.......................................................................................... 93
Em cada um é diferente........................................................... 101
O elemento fogo......................................................................   107
Simplicidade e humildade........................................................115
Tudo só parece........................................................................  132
A base da nossa libido.............................................................137
A troca de fluídos.....................................................................  142
Libido e masturbação.............................................................. 143
Centros de energia..................................................................  146
A dança se dança com o corpo e alma...................................169
Medo, vergonha e culpa – a verdade...................................... 171
Orgasmo, a hora do gozo........................................................  177
Mais técnicas de aperfeiçoamento sexual..............................189
O tamanho, formato e aparência dos genitais........................194
Aspectos relacionados à noite e ao escuro............................198
A sintonia do casal...................................................................  200
A questão dos arquétipos........................................................ 201
A experiência suprema............................................................ 204
Um novo começo....................................................................   206

Você está mesmo certo de que não vai, não quer ou não pode comprar um livro com este índice? Veja os temas interessantíssimos tratados de maneira inteligente e sensível. Impossível resistir a tamanho descobrimento. Lembre-se de que todo este conteúdo já está dentro de você, bastando apenas reconhecê-lo, e é isso que o livro propõe.

Uma viagem fascinante por detalhes e mais detalhes que impulsionam a jornada interior, o reconhecimento como o Deus que é, sua liberdade retomada e a delícia de ser o que é.

Um sexo gostoso, natural, muito natural mesmo, recheado de prazer, encanto e descobrimento. O começo de uma nova e deliciosa jornada.

Que tao?!

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sexta-feira, 26 de julho de 2013

A CO-RELAÇÃO DOS EXUS E POMBA-GIRAS COM O SEXO E O TANTRA.





Há muita distorção da finalidade desta simbologia representada pelos queridos Exus e Pomba-giras. Essas distorções se deram tanto pelo desconhecimento de quem trabalhava com essas energias como também por aqueles que buscavam seu auxílio ou mesmo simplesmente as cultuavam.

Os Exus e as Pomba-giras sempre se apresentavam, através de "incorporações" em médiuns, de maneira despojada, livre de preconceitos, e falando sobre todos os assuntos, inclusive os de caráter sexual e sobre os relacionamentos de uma maneira geral, livremente. Isso gerou exageros dos "puristas", dos falsos "moralistas" e de um sem número de reprimidos sexualmente, que começaram a associar, assim como fazem com o sexo em geral, a sacanagem, putaria, promiscuidade, prostituição e tantas outras bobagens que nada tem a ver com a verdadeira finalidade desta vibração, deixando claro de uma vez por todas que nada tenho contra a quem opta por essas vertentes.

Aliás este é o ensinamento de número 1 que esta energia simbólica nos apresenta não só através das chamadas "incorporações", mas também dos hábitos e jeitos de ser de muitas pessoas: A perfeita compreensão que nada é por acaso e que tudo que existe neste mundo está aqui com uma ou mais finalidades que as vezes escapam do nosso medíocre ponto de vista.

Daí eles brincarem e falarem sobre sexo como quem fala de algo normal, intrínseco e indissociável da natureza humana, o que vai causar espanto nos reprimidos de plantão. Mas o pior mesmo não é causar espanto e sim atiçar suas línguas afiadas que passam a propalar bobagens, fofocas e mentiras aos quatro cantos, confundindo os crédulos e predispostos a aceitar a sexualidade de uma maneira mais leve, como deve ser.

Essa energia, vibração ou frequência denominada de Exu(masculino) e Pomba-gira(feminino) tem relação vibratória com as frequência do nosso Chakra Muladhara (o básico, localizado no cóccix, na base da coluna vertebral) e com o Swadisthana (localizado no próprio aparelho genital). 
Sendo assim, guardam relação com a nossa sexualidade e sofrem com interpretações errôneas assim como a própria sexualidade, que deve ser livre e encarada como algo absolutamente normal.

Assim, Os Exus e as Pomba-giras assumem um papel representativo e também efetivo quando se fala de sexualidade e o Tantra em geral.
É claro que trata-se de uma simbologia, que pode ser adotada ou não, dentro de um critério pessoal de cada um, sem a interferência de quem quer que seja. E que cedo ou tarde deverá ser incorporada a nós, tornando-se algo próprio da nossa natureza, através da sua conscientização, deixando assim de parecer algo externo.

Existem também outras associações que se fazem, como por exemplo, a de que são "protetores", "seguranças", "cumpridores de demandas", agentes "abre caminhos", fatores perfeitamente associados a energia sexual, que é a que gera a base ou o suporte  para a segurança e a confiança em nós mesmos.

Inclusive, é uma experiência extraordinária e fascinante, apesar de não ser necessariamente obrigatória, começarmos a fazer associações conscientes, no dia a dia, desses agentes com os sentimentos de coragem, confiança, habilidade, força, potência sexual, libido, charme, encanto, magnetismo pessoal e até mesmo no Feromônio que exalamos ao nos lançarmos em conquistas, não só do sexo oposto, mas também sobre o dinheiro e tudo aquilo que ele nos proporciona. 

Essas associações podem se tornar um importante e interessante instrumento de alavancagem da nossa natureza básica, que nem precisaria deste artifício se não tivesse sofrido tanta repressão. 

As confusões que se fazem com essas energias e o que elas representam nada mais é que mais uma das milhares de estratégias sujas de lhe confundir e desviá-lo de um caminho de absoluta liberdade em todos os setores, sobre a qual já nascestes com todo e total direito, bastando apenas reconhecê-lo e aceita-lo.

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segunda-feira, 22 de julho de 2013

SENTIR É A PALAVRA, O MOVIMENTO.



Sentir, essa é a palavra. E ao sentir, perceber-se através deste sentir, descobrindo-se, reconhecendo quem é de verdade, longe de tudo que lhe disseram. 
Você não pode ser definido, nem por você e nem por ninguém. Definir é "dar fim", restringir, limitar. Muito menos começar a achar que é o que te dizem ou que deveria ser assim ou de outro jeito.

Muito complicado tudo isso, uma vez que vivemos num sistema onde tudo e todos querem por "ordem", ditar regras, "organizar", "arrumar". Isso não passa de uma tentativa, na maioria dos casos "bem sucedida", de controlar, uniformizar, igualar, reduzindo suas imensas possibilidades, que só lhe estarão disponíveis quando mais mais estiver "uniformizado".

O que não se encaixa nestes ditames é tido como hostil, não por sê-lo e sim por ser apenas um desconhecido, diferente dos demais e portanto passível de apresentar "surpresas". O tal medo do desconhecido. Se não sabe o que vem, qualquer coisa pode vir e logo (devido a um terrível hábito enraizado - medo - de achar que algo desagradável ou quem sabe até mesmo mortal, pode acontecer) é melhor ter as coisas "sob controle".

Só que a mágica da vida, seus encantos e milagres acontecem justamente onde não há previsibilidade de nada. É na folha de papel em branco que podemos escrever uma nova história e/ou um novo desenho.

Se nutre um medo do desconhecido, se mantém um pé atrás, se atendo apenas ao que lhe é conhecido, abre mão de todo o seu poder e de todas as infinitas possibilidades de SER, FAZER e TER.

Esse sentir sem barreiras não fala exatamente do que sentir, e sim do sentir simplesmente, seja o que for, seja aquilo que a sua experiência lhe trouxer diante das suas características vibracionais do momento.

Uma das ferramentas que a natureza criou para armar esse grande ambiente onde as almas desabrocham, chama-se de "relações". Estas podem ser as mais variadas, infinitas até. Mas vou me ater aqui a que considero mais importante nesta etapa em que estamos: A relação sexual.

Sem ela você não vai muito longe. Agora, claro que não me refiro a um simples contato genital ou a um mero sexo casual. Falo de contato realmente, falo de conexão profunda através de um sentir muito perceptivo, atento, integro.
Essa qualidade de sentir é que te lança livre, leve e solto em sua própria experiência, permitindo que a desfrute  com maior liberdade e profundidade.

Lembre-se, você não tem que passar por nenhum tipo de sofrimento, penitência ou pagar pecados para ter direito a desfrutar de benesses. Você tem somente que sentir, permitir esse sentir, prestar atenção neste sentir, deixar fluir os sentimentos, permitir a energia (emoção) circular.

Daí já se nota que o grande lance é prática sexual com carinho, atenção, cuidado, toque e percorrendo bem todo o seu corpo e o do parceiro. Se deliciar com os detalhes, as minúcias e as particularidades daquele ou daquela que está contigo, pois se está, é porque lhe é seu melhor espelho e tem afinidade suficiente para levar adiante uma relação de qualidade, a despeito de qualquer dificuldade momentânea.

Aproveite e desfrute. E para você que está só, ame-se primeiro, aprenda a ficar bem (o melhor que puder) sozinho, pois essa é a condição fundamental para encontrar aquele parceiro que tanto deseja.

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sábado, 20 de julho de 2013

O TAO DO COITO.




A SUA prática Tântrica é muito especial! Como posso saber se nem lhe conheço? Somos Deuses em formato de gente. Somos arquétipos (modelos) do Universo. Cada um com sua expressão única, com sua marca registrada. Posso nunca ter contato contigo e nem muito menos um contato sexual, mas ainda sei que és muito especial em sua capacidade de gerar estímulos que me encante e que encante a quem desejar. Seus modos, sua energia e o jeito que a emana podem colaborar sobretudo com sua própria evolução na medida em que se descobre e ao mesmo tempo ajuda aos demais e ao parceiro nesta caminhada sem fim e sem rumo. 

Não há objetivos. Não há necessidade alguma de chegar, de vencer, de correr mais que os outros. O que é seu é seu e pronto. Mas como descobrir?
Através de um trabalho ou melhor, de uma viagem, de tecer(Tantra) os delicados fios de uma teia maravilhosa chamada de você mesmo. O Tantra (tecer) é isso. Uma viagem delicada (baseada na percepção) aonde teço meus mais delicados fios e ao fazê-lo descubro que desde sempre eles estavam lá. Não há criação, não há começo-meio-fim. É um modo permanente e assim a vida segue e explode, expandindo o Universo cósmico infinito.

Este é infinito exatamente por isso. Ele expande infinitamente, sem parar, num movimento eterno e com uma espécie de permanência incompreensível as mentes circunscritas ao meio físico. Não se trata de largar e esquecer o meio físico, a matéria. E sim anexá-la a algo inexorável, inexplicável, inefável.

E dentre as inúmeras ferramentas de trocas que possuímos, a mais importante, o sexo, deve ser praticado com a delicadeza (sem esquecer nosso lado animal) do Tantra. O Tantra nada mais é que um exercício de sensibilidade e a prática de SER quem você é. O Tantra só é possível quando está sendo quem você é. Mas como se sabe que atingiu esta etapa? Pelo prazer! Sim, quanto mais prazer mais libido e quanto mais libido mais próximo daquilo que chamam de Deus e que pode chamar do que quiser, você está.

O Tantra é isso: Sensibilidade, percepção, interação, trocas em variados níveis, saber aliar um trabalho solitário ao trabalho solidário e saber caminhar nestas duas trilhas distintas, pois todos precisamos dela.
A sós, felizes. Acompanhados, felizes também. Sabendo que cada qual tem sua importância e que tudo deve ser considerado.

O Tantra leva em conta também que não recuse, e nem tampouco tente esconder sua natureza animal. Observe-a e permita sua expressão. Cuide dela e materialize isso tendo e cuidando muito bem de algum animal. Animais são símbolos, arquétipos e pedaços de nós que estão ali por uma razão muito coerente: a de preservar nossa ligação com tudo que há, pois somos esse "tudo que há".

Na natureza e no universo existem os reinos mineral, vegetal, animal e por fim, o que estamos: O hominal. Temos relação e ligação com todos eles e assim devemos manter essa relação preservando um contato muito próximo com os representantes desses reinos.

Mas não é só isso. Devemos sobretudo CUIDAR, DEDICAR NOSSA ATENÇÃO, CONVIVER. Para que através disso, irmos reconhecendo não só a nossa ligação, mas sobretudo o que somos, em todas a gamas, faixas, parâmetros e extensão. 

Ter minérios, plantas e animais dentro de casa e cuidar bem deles é o mesmo que cuidar bem de nós mesmos. Assim como quando cuidamos bem de outro ser humano. 

Dar atenção é tornar aquilo sagrado. Como estamos ligados, e além de ligados, nós somos através desta ligação, aquilo que cuidamos, ou seja, cuidamos de nós mesmos e nos engrandecemos, através deste reconhecimento. No reconhecimento de nós mesmos como seres absolutamente divinos e libertos.

Pratique. Dedique. Torne o ato sexual sagrado e ao mesmo tempo profano. Concilie o bestial e o angelical. Direita, esquerda, encima, embaixo, pra lá e pra cá.

Não se trata do que sente. E sim, que sente! Permita-se sentir tudo, desde o ódio(medo) mais contundente até o amor mais extasiante. Ande por todos os lados, por todas as trilhas, por tudo que surgir na sua frente. Sem ter pressa de chegar, de gozar. 

Assim sua vida será mais sua e aos poucos toda sua.

terça-feira, 9 de julho de 2013

LIVROS.



Livros são iguais a filhos. A gente estabelece uma relação com eles, pois se enxerga neles. São verdadeiros espelhos. 
Há também uma propagação deste desejo de se reconhecer através das relações e o livro nos leva até ela criando um "link" com os leitores. Este contato com as pessoas através do livro vai muito mais além do que uma imagem, lembrança ou simples pensamentos. Este livro te faz pensar e estes pensamentos evoluem, expandem e se propagam, gerando um efeito cascata, por vezes imperceptível, mas muito real, dinâmico e detonador de inúmeros processos subsequentes.

Ninguém pode precisar o alcance de um livro, mas pode-se ter uma ideia. Vai longe, muito longe. Os livros são sementes que plantamos. Algumas germinam, outras morrem. Outras tantas deixam marcas das mais variadas. Algumas vezes ficam um tempo imperceptíveis. Depois da maturação criam asas. É maravilhoso! Tudo pode acontecer tendo vendido apenas um exemplar ou um milhão, quem pode dizer?!

Escrever mexe muito com a pessoa. É uma jornada interessantíssima e regada das particularidades de cada um. O momento da escrita, as expectativas, o sabor de digitar e acertar as ideias nem sempre possíveis de serem colocadas com meras palavras... Um verdadeiro exercício de expressão!

Sinto-me feliz e gratificado.Recomendo a todos que se sintam inspirados a ler e a escrever mais : são dois lados de uma mesma moeda.

Espero que meus sentimentos registrados em palavras possam alcançar seus nobres corações. E que possam lança-lhes a uma expansão sem precedentes, em escala geométrica.

Um abraço a todos!  


sábado, 29 de junho de 2013

O TAO DO COITO



Um livro feito com muito carinho e que lhe sugere um caminho muito melhor que o atual sem deixar de viver as coisas que já vive hoje. Não se trata de trocar de cidade, de lugar ou mesmo de pessoas. Você se troca por dentro e tudo aquilo que não tiver mais afinidade com esta nova frequência vai embora sozinho sem que faça nada além de manter sua frequência nesta nova escala.

Um Livro feito para instigar você a buscar as coisas que deseja no único lugar que é possível encontrá-las: Em si mesmo.

Um livro especial, cheio de detalhes que vão se mostrando conforme a evolução da sua percepção. Feito para se ler nas linhas e entrelinhas.

Um livro que mostra que a realidade é uma coisa completamente relativa e que convive bem com todas as outras por mais distintas que possam ser.  

Um livro que parece a mais completa academia de musculação cerebral que se tem notícia.

Um livro que pode ajudá-lo a trilhar um caminho totalmente novo em relação ao sexo e ao Tantra.

Um livro que explica o essencial em relação a prática Tântrica. Se praticar 20% de tudo que está lá, descobrirá o Tantra que há em você há tempos.

Um livro que desmistifica as frescuras e o falso pudor em relação a Libido e ao sexo em si. Explica o que é a libido e quais são as suas finalidades.

E O MELHOR DE TUDO: Está disponível pra você no clube dos autores! Adquira o seu (CLIQUE NO LINK AO LADO) e me escreva fazendo seus comentários e tirando eventuais dúvidas.

GRATIDÃO!

domingo, 5 de maio de 2013

UMA VIDA SEXUAL ATIVA.




Sexo é vida! Mobiliza as energias. Cria um campo propício para qualquer tipo de ajuste que precise fazer em você mesmo.
Estudos recentes de diversas universidades, no Brasil, EUA e Europa mostram a importância da prática sexual saudável na redução de peso, no equilíbrio da pressão, do açúcar no sangue e de ter uma cabeça que pense melhor em função do destravamento das energias que nascem a todo o instante no chakra básico Muladhara, localizado no cóccix, na base da coluna vertebral em dueto com o Swadisthana, localizado no próprio genital.

Através de forças de equilíbrio e pressão, nossos movimentos, o que ingerimos, o que pensamos e sentimos, nossa interação com a natureza, nossa preciosa respiração e por último e não menos importante, o que somos; bem, pelo menos aquela parcela que nos permitimos SER, contribuem para a fabricação em massa dessa energia vital e criadora.

Ela segue sendo produzida diuturnamente e por isso necessita de circular e ser usada. Caso a retenha, seja porque ou por quais motivos forem ela passa a te trazer certos inconvenientes que podem se transformar em doenças. Dores, mal estar, irritação, impaciência, confusão mental e sentimental, tonturas, cansaço, desânimo, perda de concentração, autismo, indiferença, pobreza, limitações várias e um monte de outros sintomas. Razão pela qual escrevo este post. 

Devo alertá-lo no entanto, para que tenha cuidado com soluções vendidas por aí que se dizem a chave pra resolver tudo. Estas vocês só encontram em vocês mesmos, observando, estudando, lendo e participando  de workshops. Lembrando sempre de adaptar à sua realidade e particularidade.

Como disse, esta energia precisa ser trabalhada, movida e compreendida em níveis profundos. É um jogo, uma brincadeira séria que deve ser praticada todos os dias. Não tem essa de três vezes na semana ou mesmo uma vez por mês, como muitos fazem. Isso não adianta nada. Sexo, assim como se alimentar, respirar, urinar e defecar são necessidades inadiáveis. Imagine-se muito apertado para ir ao banheiro e tendo que segurar durante horas a fio.

Não se trata de apologia excessiva e nem muito menos um endeusamento do sexo. Se eu lhe digo que deve defecar todos os dias - tem gente que faz até mais de uma vez - você nunca iria pensar assim, mesmo se sofresse de prisão de ventre. Poderia até não conseguir, mas a princípio acharia normal alguém lhe recomendar isso. E por que não com o sexo? Se eu disser que deve fazer sexo todos os dias, começa a se angustiar? Já parou um pouco pra pensar nos porquês? Preconceito? Educação? Vergonha? Culpa? Medo de não dar conta? Estresse? Cansaço? Falta de tempo? Falta de um parceiro a altura? Ora como vai encontrar alguém que se disponha espontaneamente a viver um sexo diário se você mesmo refuta ou acha exagerada essa ideia? A primeira coisa a se fazer é eliminar paradigmas e preconceitos.

Com essa mochila pesada nas costas você não vai muito longe. Se predisponha a fazer e irradie seu desejo com satisfação e logo após abstraia. Lembre-se que abstrair não é o mesmo que distrair e andar por aí desligado. Atenção é fundamental. As oportunidades batem em nossa porta a todo o instante. A diferença é que os bem-sucedidos a ouvem e os maus não.

Muitos refutam a ideia e minimizam essa necessidade em função da preguiça e acomodação. Dá trabalho se arrumar, estar de prontidão, alerta e preparado para essa maratona gostosa e muito revigorante de um sexo diário. Todavia, se pegar o ritmo, verá que a própria prática em si te realimenta de energia, desejo, alegria, leveza e muito mais.

Agora, nada de sexo mecânico, sem consciência e percepção daquilo que está fazendo. É importante estar presente, atento e variar a forma e os locais onde pratica. É preciso combinar a suavidade com uma pegada mais vigorosa, sabendo dosar em cada momento. É preciso antes de tudo sentir-se e sentir o parceiro!
Se persistir no mecanicismo, na inconsciência e no desleixo antes, durante e depois do ato, sua energia não será renovada e não circulará de forma adequada, forçando-o a desistir da prática diária e até mesmo do sexo em si. 

Isso é muito comum. Coloca-se a responsabilidade em tudo, menos  em quem de fato a tem. É o parceiro que é omisso. É o vizinho que reclama que gozo alto, é o padeiro que não faz um pão gostoso, são os problemas econômicos, familiares e tantas e tantas desculpas que quando a pessoa chega nesse ponto, acho mesmo melhor ela parar de fazer.

Sexo de verdade é para quem quer aprender, evoluir, se desenvolver e se envolver. Não há como haver uma prática profunda e marcante sem esses pré-requisitos. O sujeito que pensa que é só ficar de pau duro e enfiá-lo numa vagina e já está praticando "sexo" é um verdadeiro estúpido regado de imensa desatenção e ingenuidade.

Nosso corpo foi projetado e está devidamente "equipado" com todas as ferramentas necessárias para vivermos uma experiência sem igual e muito gratificante, não só do ponto de vista do prazer, como também do ponto de vista de infinitas e surpreendentes descobertas.

E você não acha que aquele sujeito que pega o seu pau duro e enfia em alguém e fica naquele ridículo vai e vem mecânico, vai descobrir alguma coisa, vai?!
É claro que a vida continuará sinalizando, tentando mostrar-lhe o quanto está perdendo. Só que a vida não força nada. Ela flui e segue seu ritmo encantador sem gritar com ninguém. Apenas vai apertando levemente e mais e mais os pescoços dos estúpidos que não enxergam os imensos presentes que ela lhes dá todos os dias.

É preciso perceber que está limitado, que não está gozando tudo que pode, que tem muito mais a sua disposição para então começar a se mexer e ir de encontro a uma vida melhor. Sempre melhor. É nosso direito!
E uma das ferramentas fundamentais para que tudo isso aconteça chama-se: SEXO.

Aproveite, desfrute, se entregue. A vida agradece.

terça-feira, 9 de abril de 2013

COMPREENDENDO A SUA NATUREZA BÁSICA E AS DOS DEMAIS.



Todos os tons. Todos os matizes. De "A" a "Z". A vida nos proporciona uma imensa gama de opções, de sabores e contrastes. Estes tem uma finalidade clara: Despertar em você o desejo, a experiência e o discernimento.
A vida flui, é movimento. Nada está parado, até mesmo o que parece absolutamente estático tem um fervilhar quase invisível aos olhos destreinados.

Dessa forma, a vida nos exige uma flexibilidade ímpar. O jogo de cintura cai bem em quase todos os momentos. 
A tolerância com as diferenças vai muito mais além que uma mera filosofia. Como disse ela é a nossa base evolutiva. Sem ela ficamos parados no tempo e no espaço e é bem aí que o sofrimento começa.

Religião, time de futebol, política, gostos em geral, manias e hábitos devem ser compreendidos. E quanto mais bizarros e estranhos, mais apetitosos ficam para a proposta evolutiva que eu aponto.
Você não tem que engolir nada, no entanto o mesmo vale para o outro. O respeito ao próximo passa antes de tudo pelo respeito a si mesmo. Se não se respeita, se não se gosta, jamais fará isso com alguém.

A coisa é muito mais simples que imaginamos e isso, por vezes, nos deixa atônitos.
Se criticamos o comportamento alheio geramos resistência em nós e automaticamente no outro. O resultado? Mal estar coletivo que se reflete, num primeiro momento, na energia do local, e mais adiante, do bairro, da cidade, do estado, do país e do mundo. É! a coisa se expande e afeta, direta ou indiretamente, a todos nós.

Tolerar as diferenças e ao mesmo tempo fazer valer os seus direitos sem agressões é um mister de excelência.
A intolerância toma conta dos lares e das ruas. Nós a vemos por toda a parte, fruto de uma insatisfação generalizada, não, como muitos pensam, com a coisa em si, e sim conosco!

Chego a afirmar que quem mais se incomoda com os gays - apenas um exemplo - deve ter escondido dentro de si uma vontade latente de no mínimo experimentar. Mas o crítico interno não quer nem saber de tocar neste assunto e provavelmente me apontará seus dedos rugosos, afirmando que sou gay ou que vivo de defendê-los por alguma outra razão, no intuito de desviar a atenção daquilo que é o mais importante de tudo nesta história toda: que é olhar que tem de si mesmo e até onde esse olhar consegue adentrar. 

Nossa natureza repetitiva e tediosa tende sempre a acusar o que quer que seja para nos distrair de nós mesmos.
É um movimento automático que se perpetua com a finalidade de nos exigir que coloquemos em prática nosso tesouro interno que hiberna há eras.
O despertar da consciência e a expressão de nosso SER interno se dá pelo exercício gostoso do ato de observar sem julgar. Tarefa diuturna e sem folgas.

O ambiente, claro, é o que descrevemos aqui: O do contraste e das diferenças. Sem elas fica muito difícil o exercício do desejo e da comparação, fatores que despertam a consciência, mas que se usados de forma aleatória, sem atenção, causam todo o tipo de conflito e emperram nossa viagem por aqui!

Você compara para desenvolver o reconhecimento, não para diminuir ou aumentar quem quer que seja. Lembre-se: Somos todos, sem exceção, DEUSES!
O incomodo e a consequente reação se dá pela desatenção que tem de si mesmo e de seu imenso valor. Neste ponto, olhando nossa vida, muitas vezes bem aquém do que desejaríamos, nos revoltamos.
A reação seria até natural, no entanto, ela só piora as coisas, na medida em que se diminui e tenta de todo o jeito compensar isso diminuindo os outros e as situações a seu redor.

A internet promoveu uma aproximação das pessoas, a despeito de muitas vezes estarem juntas apenas ligadas por um cabo. As relações e as vidas de terceiros se tornaram mais instantâneas e conhecidas em uma velocidade avassaladora. Isso gerou mais estímulos do que em outros tempos e acirrou os ânimos, agitando-os de maneira quase descontrolada.

Tudo isso aí está para acelerar nossa viagem de reconhecimento. Vemos de tudo em instantes e isso nos obriga a ver de tudo em instantes em nós mesmos também, num ciclo interminável que nos levará a patamares de consciência nunca antes vistos na história da humanidade.

Veja bem: Estou aqui para lhes informar que toda essa diversidade lhe é muito útil e indispensável em sua jornada evolutiva. Não há como escapar dela e mais: Reitero meu pedido para que observe bem as diferenças que existem e se veja refletido nelas para que ajude em seu processo de reconhecimento, aquele em que chega a digníssima conclusão de que és muito mais do que pensa e pode experimentar tudo que julgar apropriado nessa e nas demais existências.

Chega de se sentir limitado, irritado, açoitado. O momento é de virada! e pra melhor! O fluxo da vida e do universo não pára e agora lhe chama mais do que nunca ao grande encontro que tem para consigo mesmo. Encontro esse que com certeza não só mudará sua vida, mas afetará também a de todos neste planeta.

terça-feira, 19 de março de 2013

ENTENDENDO A LIBIDO



O amor, o ciclo, as rodas. Tudo gira em um mundo repleto de movimentos. A vida é movimento. Molecular, sub atômico, quântico. 
Este giro se dá através de saltos. Estes representam - sob um determinado ponto de vista - o saltos que as partículas atômicas dão em seus movimentos confiando plenamente na organização e nas estruturas do universo. 

Na verdade não é confiar e sim saber. Elas sabem e por isso não há dúvidas. 
Saber sobre esta plenitude não é uma mera questão de estudá-la e sim de perceber e sentir. 
Saber tem tudo a ver com a vivência, com a experiência. 
E sobre o que se refere esse experienciar? Experiência nada mais é que o observar e o consequente sentir pleno. Quanto mais aprofundado, quanto mais conectado for este sentir, menos "tempo" será necessário para o desabrochar do conhecer.
O conhecimento é o resultado da curiosidade e do seu subsequente desbravamento.

Sendo assim, a nossa libido somente desabrocha de fato ao nos permitirmos experiências bem espontâneas e livres de julgamentos. 
As travas que nos permitimos serem impostas reduzem substancialmente o prazer desta jornada de profundo descobrimento.
Esses mecanismos de culpa e vergonha que nos são impostos desde os tempos idos são a única causa que impede um desfrute pleno de todo o potencial que essa força sexual, sensual e de múltiplas facetas nos apresenta todos os dias e que infelizmente são ignorados por nós, até mesmo diante de oportunidades claras, ali a nossa disposição, para realiza-las.

Estamos ali numa plena conexão sexual, e nos abstemos de perceber todos os inúmeros detalhes que se mostram no decorrer do mesmo, seja por comodismo, preguiça, vergonha ou culpa. Na verdade todos esses motivos, apesar de atrapalharem não são de fato empecilhos quando se enxerga as imensas frestas que estão sendo disponibilizadas a todo o instante.

O sentir é o único canal disponível para que faça a energia circular em ti, através, pelo outro e vice versa.
Está claro que há algo mais e esse precisa ser conhecido. Na verdade ele clama por isso, pois no universo existe uma sincronicidade mágica entre o buscador e o objeto ou a coisa buscada.
Se passa a buscar algum conhecimento, experiência ou objeto, este passa a te buscar também! por ser um elemento atômico, ou seja, mesmo aparentemente inanimado, tem vida e inteligência, pois existe uma estrutura atômica viva que o mantém sólido e real no mundo físico ou em qualquer outro.

As trocas de energia da libido entre dois seres é um excelente palco aonde infinitas experiências - e daí o conhecimento, o saber - jorram como cachoeiras sem começo-meio-fim.
Essas trocas se dão pela interação dos cinco sentidos e mais a intuição, num nível muito mais profundo que o usual em nosso dia a dia. 
Daí a necessidade de se turbinar a nossa capacidade, através do uso diário destes sentidos de forma mais intensa e inteira em cada tarefa e mesmo nos momentos de relax e descanso.
É como se fosse treinando durante o dia para se ter uma performance cada vez melhor na hora em que a troca é mais intensa ou seja: No sexo, no namoro, no contato íntimo.

Se for beijar, beije de verdade, intenso, estando ali, sem pensar em outras coisas que não sejam aquelas ligadas ao ato. Se for meter meta com vontade e perceba tudo que acontece no ato. Se for permitir que metam em você, permita que este seja um momento único. Dê de verdade, permita que a penetração seja uma verdadeira jornada repleta de detalhes prazerosos pelos quais você tenha plena consciência.
Não se prenda só nos pequenos detalhes, mas também nos detalhes do conjunto, no resultado geral daquela conexão.
Vislumbre novas possibilidades, experimente novas formas de fazer, varie, converse, questione. 
Se houver bloqueios ou dificuldades neste sentido procure ir contornando-as como faz a água ao se deparar com alguma barreira.
Lembre-se que só dará vazão plena a sua libido se puder não só fazer tudo mas também conversar abertamente sobre, sem nenhum tipo de vergonha ou culpa.

Qualquer tipo de sentimento antagônico sendo nutrido durante o ato ou a conversa atrapalha a sua fluência. Esta retenção se acumulará em alguma parte da sua psique e até no corpo físico, podendo causar transtornos dos mais variados, os quais lhe cobrarão um preço muito mais alto que aquele que pagará para enfrentar esta barreira, seja ela qual for.

A correta fluência da libido que nos é absolutamente natural e necessária se dá pela:
- Percepção
- Espontaneidade 
- Disposição
- Despojamento
- Desapego
- Alegria

Não existem técnicas complexas e nem tampouco rituais a serem seguidos para que obtenha a plenitude do ato. Quanto mais simples, mais alegre, mais atento e dedicado for, mais a energia flui e vai aos poucos abrindo os canais hoje um tanto entupidos, mas que no primeiro vislumbre de desentupimento já lhe trazem um prazer jamais vivido e que pode a partir de então se tornar algo comum e crescente em todos os dias, em todas as coisas, não só no ato sexual.
Quando começar a transferir os benefícios de um ato sexual bem feito com a correta fluência da libido para o seu dia a dia, saberá logo de cara que tudo que precisava para uma vida melhor estava todo o tempo dentro de você.

domingo, 17 de fevereiro de 2013

A COMPREENSÃO DOS 4 ELEMENTOS.




Como já é sabido por quase todos, existem na natureza 4 elementos básicos e principais que servem de base para infinitas combinações e dosagens dentro do nosso jeito de SER. Além de permitirem a existência da matéria física - corpo humano - como a conhecemos.
São eles: Água, Fogo, Terra e Ar. Cada qual com características bem próprias e que encontram similaridades vibratórias em nossa maneira de se expressar aqui, uma vez que os temos dentro de nós e externamente interagimos com eles, seja através da natureza em geral, seja através da expressão de outras pessoas. 
Assim como na química, nossa vida pode ser dosada com quantidades variadas desses elementos, cada qual produzindo em nós - assim como numa reação química - efeitos bem diversos, seja na proporção de cada um, na falta ou excesso, assim como na combinação dos quatro.

A ÁGUA está muito ligada ao fluxo da vida, a limpeza (desde o nível mais básico até os tsunamis), ao contorno, a ligação, a absorção e transferência de energia, do fluxo em geral e de informações de caráter emocional (emoção = energia). Essa função de leva e traz é para uma maior densidade de energia do que a que o elemento Ar faz.

O FOGO, como bem sabemos, aquece, esquenta, anima, mantém a vida acesa, dá o combustível necessário, o impulso para o movimento (que ganha ou perde harmonia de acordo com a quantidade de Água e Ar combinados), o ímpeto, a busca (por vezes desenfreada, outras morna e já em outros momentos absolutamente fria - desânimo).

A TERRA é a base. O chão, o piso, o alicerce, a raiz, a conexão com a infinita abundância do planeta, o contato com aquilo que brota, que nasce e que vem a nós e através de nós para esta realidade física. A Terra é a base física propriamente dita, o material essencial que densifica a energia a ponto de fazê-la matéria. O substrato.

O AR tem a ver com as sutilezas, com os sonhos, imaginação, com a varredura, com o cheiro, com o leva e traz, com o vai e vem, como elemento secante e auxiliar na fixação e na consolidação de ideias, projetos e construções se associado a Terra e a Água. Este elemento tem também uma função de limpeza, porém a nível mais sutil que a água.

Como já deu pra observar, cada elemento tem suas características próprias que se combinadas em diferentes proporções aos outros elementos, geram infinitos resultados, uma vez que estes também fazem associações com o mundo externo e seus infinitos estímulos que podem ser melhor visualizados  nas atitudes, apesar da maioria nem sequer fazer qualquer tipo de associação.
Só que quando começa a observar e a fazer associações, logo de cara se surpreenderá e poderá, se assim o desejar, fazer modificações que trarão qualquer tipo de mudança. 

Os mecanismos para se promover essas mudanças começam a nível psicológico na condensação do desejo para a intenção e logo em seguida na intensificação da imagem mental (Ar/Fogo) do resultado (não mais do desejo) pretendido. Paralelamente se dá o contato físico com o(s) elemento(s) em si, mas não no sentido corriqueiro, e sim num sentido mais intenso (Água/Fogo). 
Por exemplo: se almeja prosperidade financeira precisa trabalhar o elemento terra, mas sem perder de vista os outros elementos. Muitas vezes está com excesso do elemento Ar, a cabeça voa, vive mergulhado em sonhos e não traz para realidade física. Sendo assim precisamos mexer na terra, estar em contato e trabalhar não só manipulando-a, mas colocando o resultado desejado de forma nítida (fogo e água) nesta abordagem. Todos os elementos devem estar presentes fisicamente no trabalho, mas lembre-se que eles só introjetarão se firmar a nível psicológico, o RESULTADO desejado, e não o puro e simples desejo ou até mesmo uma intenção mais forte.

Neste mundo físico sempre necessitaremos do elemento Ar - antecipando o resultado a nível da imaginação - para então, através do elemento Terra criar a base, e do Fogo o ímpeto de enxergar o que deseja já realizado assim como de ter o de se mexer na hora certa (ao perceber a sincronicidade te tocando - água) e por fim a presença do elemento água que dará a sequência, a fluidez e o movimento necessário, inclusive contornando dificuldades, se permitir seu livre fluxo, sem se prender a ideias pré-concebidas.

Esse trabalho de mexer na Terra, de plantar algo ou de simplesmente tocá-la, como já disse, não se resume só ao contato e a mera mentalização. É preciso haver emoção! Emoção no toque, emoção nos movimentos e no roteiro da ritualística. Esse trabalho pode até ser feito em grupo para que as trocas possibilitem um reforço no ambiente de forma geral afim intensificar as emoções associadas.
Você só muda de fato a presença de algum elemento em você quando dá total atenção a ele, inclusive quantas vezes forem necessárias, e com intensa emoção!
Alegria, gratidão, despojamento, sensação de ter todo o tempo do mundo para estar ali até o fim dos tempos são importantes!

Existem várias formas de fazer. Uma delas, que acho muito boa, é você se enterrar totalmente, só deixando o nariz de fora, por razões óbvias.
Isso inclusive nos remete a questão da morte, de estarmos enterrados como mortos. Essa aceitação nos reconecta com a Terra imediatamente e a nível profundo!
Se sentir bem estando lá, como se estivesse em casa, confortável e diria até brincalhão com a situação são acessórios indispensáveis.
Existem muitos grupos na internet e redes sociais fazendo trabalhos desta natureza, seria interessante usar sua intuição e procurar algum, pelo menos numa primeira vez, a fim de ter alguma referência. Todavia, como sempre falo por aqui, a coisa deve seguir a sua cara, o seu jeito e ter o seu toque. Lembre-se sempre de criar algo que dê esse toque pessoal no que faz.

Já com o elemento Fogo, por razões óbvias, o contato não se dará dessa forma e sim por aproximação, observação profunda, pela dança em volta, pelo cuidado em mantê-lo aceso, e na atitude de intensificá-lo, seja colocando mais lenha ou outro combustível qualquer, seja assoprando.

Ao praticar pelo menos uma vez por semana ou mais se quiser e puder, em pouquíssimo tempo terá resultados absolutamente extraordinários.
O ideal é não se fixar num elemento específico e sim nos quatro, procurando dar um pouco mais de ênfase àquele que você sente como deficiente dentro daquelas características de cada um colocadas acima. Faça as associações e não se preocupe se estão mesmo certas. Lembre-se que quanto maior a entrega espontânea mais guiado será pelo PAI que habita em seu interior. Escute-se!

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

TUDO AO SEU REDOR LHE DIZ ALGO.



Prestar atenção e olhar em volta. Se perceber e perceber o mundo ao redor são de fato a única coisa que precisaríamos fazer nesta nossa jornada. Tudo mais é complemento ou deriva disso.
Sendo assim, a natureza e o universo nos disponibilizam - integralmente - no mundo exterior, todas, sim, isso mesmo, TODAS as informações a nosso respeito e das criações e recriações que fazemos diariamente.
Nossa vida, nossas dificuldades e facilidades permanecem expostas, seja de forma escancarada, seja indo até as mais profundas sutilezas dos detalhes.
Coisas do tipo: a forma com que nos vestimos, nos cuidamos, os adereços e enfeites que usamos, assim como a arrumação - ou não - da casa em que vivemos, do quarto em que dormimos, do estado do objetos que usamos e da sua duração falam muito sobre nós.
A sujeira, a bagunça ou não que deixamos pra trás depois de comer, se banhar ou simplesmente habitar revelam detalhes que se bem observados - sem julgamentos - facilitariam em muito a questão do mergulho dentro de si mesmo.

Já deu pra ver que não precisa ir muito longe em busca de si mesmo. Não precisa mergulhar em grandes estudos e nem tampouco pagar penitências para descobrir e revelar as intensas e amplas possibilidades que se abrem ao praticar de forma contumaz a questão da observação dos "rastros" que deixa ao trilhar o caminho.
Os caçadores mais tradicionais tinham uma capacidade muito interessante de observar e saber muito sobre sua caça ao analisar suas pegadas. Sabiam de antemão seu estado geral, se estavam cansados, aflitos, machucados, perto ou longe, ou mesmo distraídos ou despreocupados pela simples análise dos rastros deixados.

Acontece que fomos educados na vergonha e na culpa, fato esse que dificulta não só o olhar, mas também a ressignificação.
Desacostumamos de olhar para nós e fomos devidamente adestrados a olhar para os outros, não no intuito sadio de nos vermos neles, mas sim no olhar acusatório e culposo dos dedos apontados.
Nossa percepção está destreinada e enferrujada devido ao simples fato de a usarmos de forma muito superficial. 
A distração se tornou uma obsessão que se transformou em algo normal e perfeitamente aceitável do ponto de vista de quem não faz a menor ideia de quem é e nem o que faz aqui.
Confundimos atenção e estado alerta com tensão e desgaste. Nada pode ser mais falso.

Muitas vezes os detalhes que observamos a nossa volta parecem não ter ligação direta com determinadas características nossas que muito nos atrapalham, ou mesmo com "realidades" que vivemos de forma repetitiva e da qual não gostamos nem um pouco, trazendo a falsa noção de que nada tem a ver com coisa alguma.
Não conseguimos nem associar a bagunça de nosso quarto de dormir com o caos em nossa vida ou a sujeira que deixamos no banheiro com a interrupção do fluxo da abundância.
Mas a intuição muitas vezes nos alfineta e corremos para arrumar o quarto pegando boa parte daquela bagunça e enfiando no guarda-roupas, não fazendo nada além de esconder aquilo que nos parece incomodo. 
Esse movimento é reproduzido nas relações que ficam muito superficiais por conta da "sujeira" escondida e pela falta de "espaço" aberto em nós devido a ocupação da nossa psiquê com fatores como o medo, a vergonha, a culpa, a raiva, frustração, sentimento de vingança, rancor e muitos outros que deveriam ser observados, aceitos e devidamente trabalhados no âmbito da compreensão de sua natureza e do porquê estão ali gritando por nós.

Por outro lado, se prender demais em certos detalhes pode não te levar a lugar algum, na medida em que faz julgamentos que freiam o fluxo. Observar suas características e ao mesmo tempo deixar que passem mantém o fluxo da vida e da abundância em constante movimento.
Interagir como mero observador é extremamente libertador, pois nos faz ter a consciência de nós mesmos sem nos reter no fluxo da vida, e assim nos traz grande contentamento ao conciliar o mais profundo trabalho com a mais absoluto lazer.
Você tem espaço para ser quem é!
Se fica analisando suas características pessoais sob um ponto de visto culposo ou vergonhoso você se trava e pode até travar também a vida daqueles entes mais queridos que vos cercam.

Todas essas características, tais como: organização, cuidado, atenção, carinho, zelo não tem propriamente uma maneira "correta" de existir em sua vida segundo um determinado "padrão". Padrões são criações de outros homens, portanto podem não ter nada a ver contigo. Muito cuidado na hora de tentar adotar certas maneiras de SER que vem de fora, muitas vezes desrespeitando a sua própria e particular maneira de SER.
Essas bagunças ou arrumações estão ali como um ponto de referência que só tem a ver com você mesmo, não devendo de forma alguma ser comparado com os das outras pessoas.
E é aí que mora uma das dificuldades, pois desde crianças fomos acostumados a comparar, a ter sempre alguém como referência para tomarmos como "certo" ou "errado".
Isso pode ter sido adequado até um certo ponto, mas agora, diante de um universo de infinitas possibilidades, dos desafios que a liberdade te apresenta, se tornam um estorvo que precisa ser imediatamente compreendido, sob pena de lhe reter em algo preciosíssimo e que precisa ser inteiramente vivido tão somente por você mesmo.

É claro que devemos evitar o tom acusatório em nossos relacionamentos, entretanto há que se apontar alguns ítens que podem muito bem servir para a reflexão e análise do outro, uma vez que a opinião dos outros pode sim - em certos momentos - ter um papel relevante naquilo que viemos fazer aqui. Ou seja: em nosso próprio reconhecimento.
O que não dá - mais uma vez - é se prender a opinião dos outros. Como vê, todo o excesso pode ser prejudicial, dependendo do contexto.
Daí termos tantas regras, leis, costumes, que variam as vezes dentro de uma mesma comunidade. Esse excesso de regras tem a ver com o medo e a necessidade de controle, derivado principalmente da comparação e ao mesmo tempo do "esquecimento" de quem somos.
Se olhamos o outro e o achamos "melhor", e isso nos afeta, está aí um claro sinal de que andamos bem esquecidos de quem somos.
Agora, se olhamos o outro, achamos interessante e imediatamente procuramos dentro de nós características semelhantes, complementares, respeitando bem as diferenças, damos um passo importante para sermos quem somos de fato.
Esse estímulo deve funcionar de forma a nos induzir ao movimento e não a pura e simples comparação invejosa. Esta sinalizando de forma muito clara - através da inveja - nosso desejo mais íntimo de nos encontrar.

Nossas necessidades nos impulsionam aos relacionamentos e estes a nos dizer claramente aonde - dentro de nós - está a chave que abre aquela porta.
É sábio perceber mesmo sem ainda compreender completamente que há uma pista, um sinal a ser percebido ainda que não percebido, pelo poder natural da intuição, inerente a todos nós.
Você sabe que há sapos naquele brejo sem nunca tê-los visto. Um poder que não pode ser explicado em palavras. Precisa ser vivido.
Acostume-se a olhar mais ao seu redor e a diminuir ao máximo o julgamento que faz desses eventos, tendo a certeza que eles estão ali não para lhe castigar, importunar ou atrapalhar e sim para lhe entregar as chaves de todas as portas que desejar entrar.