quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

UM NOVO OLHAR SOBRE A "AUTO-AJUDA".


Trata-se de um tema bastante complexo por ser eminentemente simples.
A questão dos livros de auto-ajuda e de blogs como esse, trazem a tona temas mais profundos sobre a natureza humana.

Todos buscam estar seguros. Esse ímpeto vem do nosso centro instintivo, ou seja, nasce do nosso instinto de preservação. A sociedade evoluiu e hoje associa-se "segurança" a questão financeira, pois, em tese, o dinheiro "compraria" essa segurança tão almejada. E para complementar ainda existe a questão da formação de grupos, tribos, como nos tempos das cavernas, aonde tínhamos a falsa sensação de segurança ou acalanto, por estarmos cercados de gente que, se necessário, poderiam nos auxiliar. 

Bem, somente pelo que disse acima, já estaria mais que justificado esse "boom" dos livros, vídeos e workshops sobre auto-ajuda, que parece favorecer mais aos autores do que os compradores.
Este blog tem chavões, frases e títulos ligados ao mundo da auto-ajuda. Mas não é bem isso que ele se propõe a ser, pois se observar com cuidado, irá ver que além da questão da gratuidade, o próprio título "Diversão na Lei da Atração" propõe um caminho mais leve, despretensioso, sem uma metodologia e nem tampouco promessas de qualquer espécie. São pinceladas feitas a meu jeito para que encontre algum tipo de eco no seu coração, como que um empurrãozinho, um toque ou qualquer outra coisa que possa ajudá-lo de alguma forma.

Só que se observar, assim como essa explosão de livros, palestras, workshops, eventos e etc, existe também um movimento que contrabalança no sentido de não só criticar a auto-ajuda, mas de fazer uma análise da experiência de milhares de pessoas que seguiram a risca muitos ensinamentos propostos, decorando mantras, frases, jargões e diversas técnicas para chegarem a lugar algum.

Aprenderam sim, claro, a vida sempre ensina. Mas não exatamente aquilo que achavam que iam aprender. 
Ganharam experiência e perceberam muitas vezes que o ensinamento por si só representa pouco e que - e isso eu concordo e prego aqui - o único ensinamento que vale de fato é aquele que nasce dentro de você, baseado na interação do que vem de fora e aquilo que já está aí dentro.

Ou seja: não adianta procurar soluções fora de si! Mas será que com essa afirmação cai por terra todo o ensinamento transmitido pelos livros de auto-ajuda? Será que de fato todos esses livros não tem utilidade alguma? São lixo? Não quero tomar partido aqui, porque como disse acima, as pessoas que hoje falam mal dos livros de auto-ajuda, se beneficiaram de alguma forma, uma vez que, desenvolveram o discernimento e o senso crítico que os fez enxergar o que sempre digo sobre cada um de nós buscar e criar o seu próprio e particular caminho, de preferência com elevado nível de inovação.

E nem quero também entrar em detalhes sobre o sujeito que comprou um livro (de auto-ajuda) cujo o título era: "Como se livrar da auto-ajuda e ser feliz", ora, a criatividade humana é infinita e isso a torna fascinante...

Minha observação me diz que é impossível ensinar auto-ajuda ou qualquer outro tipo de técnica preservando a sua originalidade como indivíduo. Mas já vi algumas pessoas comprarem livros assim e dias depois, mesmo tendo entendido muito pouco do livro, conseguiram através de seus processos internos, trazer de volta aquele sentimento de esperança, aquela alegria interna (que independe do meio externo) e transformarem suas vidas radicalmente.

Se foi mesmo o livro que leu, realmente é muito duvidoso e por isso, um tanto quanto difícil de avaliar a eficácia. Até porque as técnicas são muito variadas e a qualidade dos textos - que também influenciam - muda muito. 

Se aplicar o mesmo estímulo a dez pessoas diferentes pode obter muito mais que dez resultados diferentes. Por que existe um tal "efeito cascata", aonde o resultado de um estímulo se desdobra em outro após um período de tempo, e há uma espécie de absorção ou transmutação, em função da avaliação que cada um fará e das trocas que ele realizará após a aplicação destes estímulos.

A mudança é um processo contínuo e infinito, portanto sem começo-meio-fim.
Mas como já disse, não refuto a utilidade de nada nessa vida. Até mesmo no lixo encontram-se grandes tesouros, vide a reciclagem e o bio-gás oriundos de uma montanha fedorenta.

Reafirmo então que há sim um certo efeito prático no título e nos temas desse blog. Sim, é difícil colocar numa planilha com dados estatísticos confiáveis. 
E que também fique claro que de fato não acredito que uma pessoa possa (no sentido clássico) ensinar algo a outrem. Mas se assim o for, como pode este blog ter um efeito prático?

O que há é a possibilidade de compartilhar. E ao fazê-lo você "ensina" e "aprende" pela simples troca. E isso pode até ocorrer quando compra um livro de auto-ajuda, aonde haverá também uma troca (dinheiro pelo livro).
Atente-se para o detalhe: Não é exatamente o que está ensinando que pode ter um efeito prático na vida de alguém (às vezes até pode) , mas sim o que decorre desse compartilhar, dessa troca que é a soma, subtração, divisão ou multiplicação dos conhecimentos e experiências de quem escreve e de quem lê.

Por isso não posso recomendar e nem desestimular livros ou qualquer outra atividade de "auto-ajuda". O que sempre digo é que tudo, mas tudo mesmo que ocorre em sua vida pode ser aproveitado de alguma forma. Até mesmo para se descobrir que a unica utilidade daquilo era mesmo o lixo. 

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

VIVENDO O AGORA...



Saudações a todos os meus leitores!

Este tema é sem dúvida muito interessante e aconselho que tente vê-lo por vários ângulos.
A grande maioria vive no passado e/ou no futuro. São as lembranças, a nostalgia e o arrependimento. Sobre o futuro, a expectativa, o medo e a incerteza.

Mas vamos pensar um pouco: Se você teve um passado difícil, turbulento, com muitos erros e desencontros, de que adianta você ficar revivendo? De que adianta se lamentar, chorar e se atormentar com isso? Irá apagar tudo que foi feito? Irá modificar o seu futuro? O que muda se ficar preso no passado? 

NADA! NADA IRÁ MUDAR, E PIOR: TODO O PODER QUE TEM HOJE EM SUAS MÃOS PARA FAZER UM FUTURO MELHOR IRÁ POR ÁGUA ABAIXO CASO FIQUE PRESO AOS ERROS DO PASSADO!

A mesma coisa ocorre com o futuro: De que adianta o medo de conviver com a necessidade de ter uma segurança? Se não compreender seus medos, não haverá segurança suficiente nesse mundo que resolva o problema.

Os equívocos cometidos não foram intencionais. Ninguém erra de sacanagem. E ficar com aquela sensação incômoda de que tudo poderia ter sido de outro jeito é um arrependimento que não serve para nada, a não ser atrapalhar o seu direito de refazer sua vida e criar uma realidade melhor.

É seu dever encontrar uma forma de fazer - mesmo que aos poucos - com que sua vida retorne para suas mãos.
Acreditar que tudo nessa vida é possível e que tem esse poder em suas mãos agora! Buscar se sentir bem e ir de encontro aquilo que deseja. Imaginar as situações que deseja e não as do passado ou aquelas que não quer.

Se cuidar. Carinho consigo mesmo. Afeto. De nada adianta um maltrapilho querer realizar, consertar e até mesmo ajudar a quem quer que seja.

Viver o agora é mais que estar no presente e livre do passado ou futuro. Até porquê o tempo não pára. Um segundo atrás já é passado. Nós hoje somos o resultado desse passado, somos aquilo que a nossa experiência nos forjou. Mas como nada é definitivo, tudo pode mudar! Tudo pode ser melhor a cada dia!

Viver no agora é aproveitar tudo que acontece neste momento e não pensar em nada sobre o passado e o futuro. É assumir compromissos sem ter que fazê-lo e sem se preocupar se darão certo.

Quando assume a leveza de viver o hoje com alegria e disposição nada de mal poderá lhe acontecer!
Veja, não é um jogo de palavras, nem tampouco um curso de auto-ajuda. É real e temos (no passado) um arcabouço infinito de exemplos notáveis de pessoas absolutamente falidas, que se reergueram e seguiram triunfantes sua jornada rumo a felicidade.

Essa talvez seja uma das únicas utilidades do passado. Buscar bons exemplos. Aprender com grandes homens e olhar a jornada exemplar de muitos, não para que copiemos e sim para que nos sirva de incentivo para criar a nossa própria!

O passado só é útil quando tira dele bons ensinamentos sem se lamentar.
Buscar o passado para se lamentar deveria ser crime! O passado não se muda! Ele é a vívida experiência transformada em maturidade.

As pessoas querem dar lições, querem falar o que acham ser a verdade, mas se escondem atrás de um anonimato. São covardes e querem assim mesmo ensinar algo. Eu, pelo menos estou aqui, gratuitamente, fornecendo palavras de incentivo e mais, mostrando o que de fato eu pratico!!!

Nada que é proposto aqui deixou de passar pela minha experiência. A cada dia estou melhor e sei que tudo que desejo aqui, neste trabalho, se fará acontecer, antes, na vida dos milhares visitantes que deixam seu relato e seu agradecimento. Relatos que falam de felicidade, de espanto por terem lido esse ou aquele post num momento oportuno.

Vamos seguir felizes e alegres. Com fé e com um orgulho tremendo de já ter superado muitas etapas e, as que faltarem, serão muito bem vindas e enriquecerão mais e mais essa linda viagem que todos fazemos e que desejo também que você faça e traga a ela um significado maior, rumo a tudo aquilo que deseja.

domingo, 26 de dezembro de 2010

A COMUNICAÇÃO.



Palavras, frases, tom, formato, verdade.
O que essas palavras tem em comum? Quase nada.
Sei que não serei perfeitamente entendido, mas ainda sim escrevo. Quero dizer a verdade, mas que verdade?

Arrisco-me a acreditar que lerá com outros olhos... Se um só já fizer isso, o resultado do meu trabalho será esplêndido!
Devemos usar com atenção as palavras, pois elas só serão o que são ao encontrar seu destino.

Elas não tem valor para quem diz e sim para quem ouve.
Por isso, a verdade nunca será expressa em palavras. Quando tenta colocar uma verdade em palavras, ela morre.
A verdade foi feita para ser sentida, vivida!

As palavras são só uma pequena parte da comunicação. Ao proferir palavras, deve-se antes, arranjar o sentimento, coordenar o foco e prestar a atenção no interlocutor.
Se permanece somente nas palavras, terás apenas meias verdades, meio entendimento ou talvez nenhum.

De nada adianta reduzir o tom. Existem terríveis sarcasmos proferidos em suave tom.
Transmitir, comunicar, interagir, requer um contexto mais completo.

Não seremos "perfeitos", mas devemos ser totais. Quando se é total, ou seja, quando se está atento, buscamos naturalmente a sintonia e essa promove canais complementares que dão a totalidade daquilo que se quer dizer.

Mas a comunicação não se resume somente a transmissão. Essa é só a metade. A outra metade é a recepção que não depende de você. Portanto, a sintonia só assegura que, ao perceber falhas na recepção, você imediatamente se cale!

Lembre-se, não depende de você! Essa parte é do outro e deve então ser cuidada exclusivamente por ele.
Arrisco-me a sugerir que se as falhas forem constantes, não há o que fazer e a relação deve mesmo ser desfeita para evitar o acúmulo de sentimentos prejudiciais de ambas as partes.

Sem esforço, não pelo desinteresse e sim por respeito a incapacidade momentânea do outro.
Relações totais não estão baseadas no esforço e na luta. Elas fluem de maneira natural. 

Faça o que fizer, a melhor opção, será sempre a do deixar acontecer. A permissão é mágica e dela tudo acontece. Quando sai da frente, o fluxo flui e as coisas acontecem.

Acreditar que o outro possa ser assim ou de outro jeito, não passa de mero desrespeito, afinal a opção é sempre dele na parte que lhe cabe.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

UMA NOVA ESCOLA



O mundo sempre viveu um contínuo e forte movimento de expansão e mudanças. A diferença agora está na sensação da velocidade com que isso acontece.
A frequência dos "batimentos cardíacos" do planeta encontra-se em um patamar maior (era 1,3 Hz (batimentos por segundo), hoje se encontra em torno de 7 Hz. Esta frequência está relacionada ao campo magnético do planeta que influencia tudo em seu interior e causa intensa ressonância no fluxo magnético de nossos corpos. 

Os ciclos de evolução se aceleram e a necessidade de movimento (que é a base da vida) se amplia.
Precisamos criar então formas de embasar essas necessidades com estruturas mais inteligentes e flexíveis, para receber aqueles que aqui chegam e dar a eles um suporte maior a essa grande empreitada.

Além do aspecto familiar (que demanda mais tempo para se concretizar), podemos fazer isso através da escola, mas não com esse modelo que aí está. Na verdade precisamos abolir modelos e trazer a tona a questão de operarmos com um molde absolutamente flexível, que se amolde a particularidade de cada ser, prevalecendo na expansão de matizes mais diversos, com mais diferenças, para que o nosso mundo ganhe uma visão ainda mais ampla.

O movimento da vida não pára e temos que acompanha-lo, ainda que não façamos nenhum movimento externo.
Saber parar, ou melhor, saber estar parado e como estar parado também reflete um estado de movimento inteligente. Sabendo fazer isso, saberemos nos movimentar melhor aqui nesse mundo físico.

E isso pode ser ensinado nessa nova escola. Mais do que as questões: "como pensar", "o que pensar" e "Como fazer" e "o que fazer", devemos enfatizar  o "SER" em todos os sentidos pertinentes.

A consciência desse "SER" precisa ser estimulada alternando-se e entrelaçando um olhar cuidadoso interno e externo. Os estímulos externos e inteligentes criados nessa nova escola injetariam um ânimo extra nas almas ali alocadas e despertariam mais cedo, muitos atributos necessários a essa nova era.

Essas questões de "SER" e "SENTIR" seriam vivenciadas constantemente abrindo as portas para todos os demais conhecimentos nascidos dessa interação, entrecortadas na relação de troca constante.

Esse aliás é um dos principais paradigmas a serem derrubados na mentalidade que se tem sobre escolas: A escola não é um local aonde se aprende e sim um lugar aonde o relacionamento baseado na troca beneficia igualmente alunos e professores.

Por isso mesmo, todos ali deveriam ser chamados de alunos. Não existem "mestres" e sim um grande grupo que toca, orienta e movimenta a si mesmos. O fato de fazer a minha parte de forma integral, estimula o colega ao lado a fazer o mesmo naturalmente. E se ele não conseguir, não permanecerá no grupo e nem tampouco atrapalhará os demais.

Talvez a melhor designação fosse: "irmãos mais velhos"...

É uma nova forma de olhar para uma instituição de deveria ser considerada "sagrada" sem os percalços que acompanham esse termo.
E quem poderia iniciar um trabalho assim? Teríamos que já ter um grupo "pré-qualificado" e esse seria um grande desafio, pois por mais que treinássemos ainda sim receberíamos pessoas que trariam, mesmo que em menor proporção, alguns pré-conceitos que poderiam emperrar o negócio...

Eu mesmo que tenho toda a visão do projeto reconheço ainda estar preso a alguns inconvenientes que certamente atrapalhariam o desenvolvimento natural e pleno dessa ideia fantástica de fazer uma "fábrica" de seres em conexão plena com a natureza e com o tudo que é!

Você pode conhecer, saber detalhes de como SER um com você mesmo, mas isso é uma coisa, importante até. Outra é você SER de fato tudo isso. Uma coisa é o caminho, outra é o destino. Só que o destino é o caminho, porque o caminho nunca chega, nunca termina. O caminho é o começo-meio-fim, sendo que o fim "engata" automaticamente em um "novo" começo... Não há término, pois nunca houve de fato um começo. Se sua cabeça embola, bom sinal, é aí onde tudo começa.

domingo, 19 de dezembro de 2010

O SER DE QUEM VOCÊ É!



Mais uma vez abordo aqui a questão dos rótulos. 
Geralmente estamos muito preocupados com os rótulos que recebemos e também o que damos, nas mais diversas situações da vida.

Recebemos um poderoso estímulo do meio externo, que tem sua função e utilidade até um certo ponto. Depois disso, ficamos amarrados e escravizados aos seus ditames e é aí que a nossa evolução cessa.
Todos querem ser bons, bonitos, agradáveis, polidos e acima de tudo bem vistos pelos demais. E quanto mais melhor.

É inegável que quando isso acontece somos "beneficiados" com uma série de facilidades. Mas até onde se sustenta? Ou melhor: Em que isso se sustenta?
A zona de conforto é uma das mais gostosas "zonas" em que se pode estar, a despeito da mesmice que traz, e pela ausência de desafios que nos conclame a extrair o melhor de nós mesmos.

Você não tem que ser um "modelo" para a sociedade. Deve sim, ser você mesmo, indefinível, fora ou dentro de padrões, contanto que o seu jeito seja de fato o seu jeito.
Quem pode ser totalmente bom? O que é ser bom? É agradar a todos? Não desagradar custe o que custar?

Quem pode ser o tempo todo de um jeito que agrade se a vida é uma constante mudança?
O fato de agradar, me agrada? Se agrada, me agrada em que ou porque? Me agrada por ver os outros agradados ou porque de fato estou me sentindo bem?

É importante reconhecer e saber discernir o que exatamente sinto, pois pelo que sinto me guio em segurança em direção a minha verdade.
É nosso dever reconhecer quem somos e desse jeito prevalecer. Mas isso é ser bom? É ser agradável?
Não sei, pois se disser estarei rotulando aquilo que de mais precioso temos, que é nosso SER INTERNO, e este escapa a qualquer definição.

Infelizmente vivemos num mundo aonde os rótulos são rotina, até pela visão estreita que se tem de outras possibilidades.
Não precisamos ser nada. Apenas deixar, permitir que aquilo que és, seja!

Reconheço que soa abstrato, mas é unicamente no ímpeto da aplicação constante da ausência de rótulos e no comedimento dos julgamentos que abriremos um novo caminho para o fluxo natural do movimento de expansão do universo infinito.

Veja, a chave da verdadeira evolução não está em aprender técnicas, ler biografias, estudar métodos, receitas e modos operandi. E sim na percepção de si mesmo e no reconhecimento do Deus todo poderoso que habita e é vós!
Não procure falhas, erros, deficiências. Basta começar a olhar seu corpo com um olhar mais constante e profundo, respirar fundo e sentir...

Você não erra, você não falha. Apenas se omite (se esquece) do impulso sagrado de se investigar em todas  as nuances.
Quer se conhecer, saber quem é de verdade?
Seja! Assim, do jeitinho que é. Sem medo, vergonha e culpa. Vá aos poucos se despindo de rótulos. Fique só com aqueles que a sociedade exige para que nos relacionemos.

O melhor estado de SER é aquele em que estamos completamente despidos. Nus de verdade. Livre de amarras, livre de deveres impostos. Apenas com os afazeres cotidianos que nos agradam, para aqueles que amamos e queremos bem.


quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

A SAGA DO HERÓI.



É muito gostoso poder não só lembrar, mas ter vivido um pouco dessa fantástica magia que impregna nosso jovem coração e leva-nos a exercitar o que de mais precioso e belo temos, que é o poder da imaginação.

Ver um pouco disso numa tela de TV representado por atores que transmitem uma imagem nítida que nos conduzem pela saga do herói.
O brilhantismo, a perfeição, a bondade, a generosidade, a força, a invencibilidade e tantos outros atributos, com os quais sonhamos a vida inteira, ali, estampados no herói.

Por mais fantasioso que possa parecer, não temos a menor ideia da importância disso em nossas vidas. Algumas chegam a ficar marcadas para sempre. O valor intrínseco dos atributos do herói são imediatamente plantados em nosso subconsciente e se tornam valores quase que insubstituíveis por toda a nossa vida.

Entretanto, uma outra "realidade" grita e chama com todo o fervor e somos obrigados a largar desse sonho e adentrar por outros sonhos de uma vida cheia de limites, coisa que o nosso super herói aparentemente não possui.

Esse talvez seja um dos maiores choques que recebemos naquela fase em que a infância avança na pré-adolescência. Perdemos temporariamente aquela coisa de que voar é muito natural e todos poderiam se quisessem.

Chegamos ao ponto de pensar que ser um herói dá muito trabalho e que por isso seria mais um fardo do que uma condição especial, ou melhor: Condição natural...
Na minha opinião, seria fantástico se conseguíssemos trazer para nossas vidas, todos ou pelo menos alguns daqueles fantásticos atributos, com os quais, sem dúvida alguma, teríamos a vida que quiséssemos.

Não vou entrar aqui no mérito das possibilidades, pois o que quero enfatizar é com relação a nossa capacidade de imaginar e de criar coisas que possam fazer esse mundo ainda melhor.
Se você permite - e mais, participa - que a criança extrapole a sua imaginação e coroe seu mundo com a chave de que tudo é possível e que ela mesma é o principal ator, sem coadjuvantes, terá fornecido a ela a chave que abre toda e qualquer porta.

Entenda, não devem haver poréns.A imaginação beira mesmo a loucura.
O exercício de imaginar que voa, que há uma espada mágica e uma capa especial são imprescindíveis e nunca, eu disse nunca, devem ser ridicularizados por quem quer que seja!

Participe desse sonho. Resgate o que de importante ficou pra trás. Reviva e incentive!
Imagine, sonhe, crie e sinta tudo isso! Sinta os calafrios de se imaginar voando como o Capitão Marvel.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

OS MUNDOS ELETRÔNICOS



Fascinante esse tema, ainda mais para mim que sou engenheiro eletrônico e lido com isso há mais de 30 anos.
Seriam necessários talvez uns 10 posts para esclarece-lo e dar a ele uma razão mais prática do que subjetiva. Vou tentar fazer resumindo-o, pois meu papel aqui no blog é de apenas apontar para temas que sejam relevantes do ponto de vista de uma jornada mais rica e com um conteúdo que reflita na otimização desta. Você tem o dever de buscar, se assim o desejar, as informações complementares.

A figura acima representa um cinturão de fótons, que são partículas atômicas, cuja as características de vibração (movimento contínuo) fazem-nas emitir luz, algumas no campo visível para um olho "normal".
Este mesmo cinturão de luz (energia) pode ser reproduzido em volta do seu corpo ou em laboratório.

Como você sabe, tudo que existe é formado por moléculas, que por sua vez são formadas por átomos e esses por partículas ainda menores, mas não menos importantes, chamadas de prótons, elétrons e nêutrons.

Vivemos hoje numa sociedade absolutamente eletrônica. Ela está em toda a parte, em tudo que usamos, direta ou indiretamente falando.Portanto, além de termos essa composição eletrônica em nosso corpo, e em  nossos pensamentos e emoções, toda atividade externa se dá pela manipulação inteligente dessas mesmas partículas através de engenhosos equipamentos criados pelo homem.

Entenda, as mesmas partículas que mantém uma consistência na sua pele e bilhões de outras funções em seu corpo, fazem o controle remoto da sua TV mudar os canais e fazem também com que você possa ler este artigo, agora, através da internet e do seu computador.

E a medida em que o tempo passa, estamos avançando mais dentro dessa realidade eletrônica, como num pressuposto arquitetado que nos empurra naturalmente nesta direção.
Quero lhe chamar a atenção para o fato de que de um jeito ou de outro seguimos rumo a nós mesmos, na medida que lidamos em nossas vidas com toda essa parafernália eletrônica, e dela fazemos uso também em tratamentos, medicina e acima de tudo em comunicação, ou seja, nas trocas e intercâmbios.

É como se a nossa origem estivesse pouco a pouco se manifestando nessas tecnologias, fazendo-nos ver a um simples olhar, maravilhas, que há bem pouco tempo atrás seriam consideradas bruxarias, milagres ou mágica.
Com isso, constatamos que humanidade evoluiu. Mas para que essa evolução possa nos alcançar um pouco mais, precisamos compreender esse fenômeno e aplica-lo em nossas vidas de forma coerente.

Você não pode ver o átomo, mas sabe que ele existe diante do resultado do seu movimento. Assim como o ar que você não vê, mas pode senti-lo através do tato e da respiração.
Todas as dimensões e regiões da natureza estão conectadas e sobrepostas. Algumas regiões, como a terceira (a que vivemos) são facilmente percebidas por nossos sentidos. Da quarta em diante, já começa a ficar mais sutil, mas nem por isso isenta dessas mesmas partículas as quais me refiro.

A partir da sexta dimensão, alguns mestres já chamam de "mundos eletrônicos", tal a sutileza e prevalência de movimento de partículas, num ritmo, intensidade e variação muito diferente desta terceira dimensão.
Como já disse todas as sete principais dimensões conhecidas estão conectadas, interligadas e "sobrepostas".
Possuem fronteiras muito tênues mas bem demarcadas a nível atômico. 

Ocorre que elas são afetadas e afetam as demais numa troca constante.
O conhecimento que o homem possuía era incipiente há pouco tempo atrás e melhorou substancialmente com o advento da física quântica , produto do trabalho, da investigação e da persistência em perguntar a si mesmo e aos demais, de homens extraordinários, dentre os quais podemos citar Albert Einstein.

Todo esse movimento de descobertas científicas, anda no mesmo ritmo dos movimentos religiosos, esotéricos, filosóficos e independentes na busca incessante para questões do tipo: "Quem somos nós?" "Para onde vamos?" "De onde viemos?" "Como a natureza funciona?" "Qual é a razão disso tudo?" "Como nosso corpo funciona?" e tantas outras.

Não sei se estou sendo suficientemente claro ao expor minha visão de convergência de todos esses e muitos outros fatores em uma unica coisa. Todavia, acredite, tudo está convergindo!
Muito se fala da grande explosão inicial da criação cósmica ( O famoso Big Bang) aonde há uma expansão mais no sentido de separação e agora, com a proximidade do conhecimento humano sobre os mundos eletrônicos a tal convergência ou um movimento contrário a essa "explosão inicial".

Atualmente existem pesquisas avançadas sobre as interações das moléculas e demais partículas de forma a criar eventos ainda mais admiráveis tais como o "Tele-transporte", como no filme "Jornada nas Estrelas".ou ainda telas de computadores em forma de folha de papel, as quais podem-se dobrar e desdobrar e com uma resolução de imagem impressionante.

Temos ainda, já em fase de testes, projetores holográficos portáteis  que também projetam imagens de alta resolução, em qualquer ambiente, inclusive a luz do sol. Nesse caso seria o fim das telas como a conhecemos, e uma proximidade ainda maior com esse cinturão de fótons que coloquei na figura acima.

A manipulação dessas energias nesse nível, possibilitará ao homem, não só ter um contato maior com outras dimensões, mas também entender como funciona os detalhes das energias que circulam nas relações entre as pessoas.
O cinturão eletrônico a que se refere o Conde de Saint German, em sua obra "O livro de Ouro" poderá ser reproduzido em laboratório.

Alguns podem temer tamanho poder nas mãos de pessoas nem sempre bem intencionadas. Só que esse trabalho de pesquisa e desenvolvimento abrirá a consciência de muitos homens para uma nova realidade que fará com que muitos de seus conceitos, crenças e caráter se alterem radicalmente.

domingo, 5 de dezembro de 2010

O FLUXO DA VIDA



Os desejos brotam de nós todos os dias num movimento espontâneo motivado pelos estímulos externos. Eles são, a princípio, um movimento do ego, para nos forçar o conhecimento, a experiência e a busca em todas as variedades, em toda a gama.

Ao praticar a realização dos desejos no dia a dia, você inicia sua jornada. Começa a entrar em contato com quem realmente é! Exercita seu dom criacional que está embutido em todos nós.

Portanto, nesse estágio em que nos encontramos, precisamos de sobremaneira realizar nossos desejos - mesmo sendo muitos deles impulsos do ego -  pois esse é o caminho mais curto para o contato com a divindade que habita em cada célula do nosso corpo físico e em todas as camadas vibracionais dos demais corpos que fazem parte daquilo que somos.

Se abre mão disso, se reprime ou pensa que é impróprio fazê-lo, abstêm-se de permitir esses impulsos em nome de uma espiritualização ou de um acesso, digamos, mais "superior", comete um grave equívoco. Vai contra a um movimento natural, tal como respirar, e que pode levar você a um verdadeiro encontro com seu ser.

Sem dúvida, o ego nada mais é do que um amontoado de fragmentos. E apesar do que muitos alardeiam por aí, esses fragmentos fazem parte de ti, estão aí dentro bem vivos e precisam ser devidamente compreendidos e analisados. 

O ego é como um grande quebra-cabeças que precisa ser montado por nós, e essa "montagem" se dá, pela tentativa de realizar desejos, de fazer precipitar no mundo físico aquilo que habita dentro de nós.
É uma espécie de rascunho da grande ascensão a que todos temos direito e por isso mesmo, além de ser inútil, é completamente fora de questão, você querer entrar em guerra, destruir ou se afastar do seu ego.

Mas as pessoas desanimam porque creditam demais, a realização de desejos, as coisas externas, as circunstâncias ou mesmo a sorte.
Ou ainda vêem com uma imagem distorcida aqueles que conseguem realizar seus desejos, acreditando que só conseguiram porque usurparam de alguém esse direito que é legítimo de todos nós.

Ao tentar e não conseguir ou conseguir com muito sacrifício, ficam tristes e frustradas e começam a achar que o melhor mesmo é viver na escassez ou que talvez haja um outro caminho, se eu pagar meus "pecados" nessa vida, terei o "direito" de usufruir de coisas melhores em outras ou em outros planos...

Enquanto isso, me enfio num mosteiro, aceito a escassez, viro um eremita, um guru, um padre, vou me dedicar a dar aos outros aquilo que não tenho, que não tive sucesso em conseguir por desacreditar no meu legítimo direito de ter e passo a cometer todos os dias uma verdadeira afronta ao meu Ser interno!

Aí estão os principais motivos pelos quais a grande maioria da humanidade vive infeliz, e esconde ao engolir seco todos os sentimentos gerados pelo contato com uma vida totalmente contrária as suas infinitas possibilidades.

Precisamos agir imediatamente. Saber tudo que não quer e se voltar instantaneamente para o que se quer e se manter assim indefinidamente até começar a pipocar a realização daquilo que deseja, independente do que possa estar acontecendo a sua volta.

O tempo é variável, depende de cada um, da sua FÉ, do seu nível de resistência. Somente se soltar e permitir que aconteça. Alguns não acreditam nisso, porque acham que quando falamos de dinheiro, por exemplo, não há quem não queira dinheiro... Ledo engano. Muitos se apavoram com a possibilidade de ter muito dinheiro em suas vidas e aí vem com aquele velho subterfúgio de que um pouco já basta.

Ora quem deseja pouco não deseja nada. Finge que deseja. E só diz isso porque sabe ser impossível viver sem nada. Não existe meio termo. OU você quer ou você não quer. É simples assim.
Esse querer é um querer de cada célula do seu corpo que te lança na vida com uma expectativa positiva.

Não se importe se no início parecerá ilusão. Alegre-se e espere como quem já tem certeza absoluta de que virá, seja de um jeito ou seja de outro. 
O "como" não é da sua conta. Se sentir-se inspirado a fazer algo, faça! Mas se sentir que deve esperar ou ficar quieto, não temas, acredite e faça contato com essa força interna que habita dentro de você.

Não existem regras para esse contato. Faça do seu jeito. Converse com ele (seu SER interno) como se estivesse falando com um grande amigo, irmão. Não deve haver cerimônias. Faça bem espontâneo. Grite se quiser e peça insistentemente em todos os momentos, todos os dias!

Ele é Deus que habita dentro de você! Compreenda seu Ego e peça de forma persistente ao seu Ser interno de agora em diante e sem desanimar se porventura os resultados demorarem a aparecer.
Namastê! (Traduzindo: o Deus que há em mim saúda o Deus que há em você!) 



IMORTALIDADE MANIFESTADA



Pela lei do livre arbítrio, cada homem é autoridade em seu próprio mundo, e tem o direito de determinar aquilo que ele irá admitir na esfera de sua consciência. Sabemos que o pensamento e sentimento do eu inferior tanto quanto o pensamento e sentimento do mundo são os inimigos mortais da Imagem do Eu Real, do Eu Superior.

O homem deve manter-se em vigília, pronto a qualquer momento para soar o alarme e invocar as forças celestiais para defender a cidade de sua consciência, a cidade quadrangular. Ignorante do decreto divino que o tornou árbitro de seu próprio destino, o homem com freqüência, permite que o pensamento e sentimento das massas venha obstruir a porta de seu melhor lado. Contemplando sua vida como um produto do destino ou como o capricho de um Deus injusto, ao invés de compreender que isso é o produto de seus próprios pensamentos, palavras e ações.

O homem falha em exercitar sua oportunidade de polarizar a energia do Bom Deus no seu microcosmo. Ao invés disso ele espera que as coisas "aconteçam" em sua vida como um espectador, olhando o mundo passar. Ele permite a si mesmo reafirmar a imagem sintética, que nega a expressão do homem Real, criado à imagem e semelhança de Deus na luz e com potencial ilimitado.O verdadeiro convênio da Lei, a aliança que Deus fez com o homem, estabelece entre Deus e o homem o verdadeiro princípio que torna possível a interação entre o microcosmo e o macrocosmo, assegura ao homem a total proteção da lei cósmica, se ele compreender as leis e manter a si mesmo separado do mundo.

Não prestar a atenção através de absoluta devoção ao Deus vivo interno, o homem deve determinar-se a alegremente manifestar sua própria imortalidade, estar em paz, ser pureza em ação e atingir o Grande Sonho Cósmico de Deus, o qual o Eu Real nunca irá impedir. Em pensamento, palavra e ação o homem deve determinar-se a manter sua sagrada aliança com Deus, permitindo somente as impressões da imagem Real passarem através do portão da sua consciência.

Tudo o mais é idolatria. Mas devoção e determinação são apenas os primeiros passos. O homem precisa ter conhecimento e a espada. Mas o homem deveria procurar atingir um estágio de perfeição em um mundo imperfeito? Através da fervente invocação ao espírito de Realidade, a imagem Real de Deus pode ser trazida aqui para baixo vinda do reservatório do macrocosmo para dentro da piscina do microcosmo. Permitindo as energias destes dois mundos fluírem livremente, sobre o padrão da figura 8, o homem perceberá uma inigualável transfiguração acontecer.

Quando as energias do microcosmo entram no macrocosmo elas assumem as qualidades do Eu Real. Estas energias, purificadas então, retornam para o microcosmo, através da figura 8, para restabelecer no mundo da forma, a identidade original do homem. A qual era sua "no começo". Este é o ritual de se "pôr fora o velho homem e colocar no lugar o novo".

Renovado no conhecimento depois da imagem DELE isso o criou." Alguns mestres ensinaram essa lei aos seus discípulos e como fazer isso funcionar, através do poder da palavra falada e do nome de Deus "Eu Sou". Ele deu-lhes as afirmações transfiguradoras, as quais todos podem usar para magnetizar o amor da Grande Fonte de Vida que destranca o vivo potencial da alma.

AFIRMAÇÕES TRANSFIGURADORAS:

EU SOU O QUE EU SOU! EU SOU a Porta Aberta que nenhum homem pode fechar EU SOU a Luz que ilumina todo homem que vem ao mundo EU SOU o Caminho EU SOU a Verdade EU SOU a Vida EU SOU a Ressurreição EU SOU a Ascensão na Luz EU SOU a satisfação de todas as minhas necessidades e carências EU SOU a abundância derramada sobre toda a Vida EU SOU a Visão e Audição perfeitas EU SOU a manifesta Perfeição do ser EU SOU a ilimitável Luz de Deus manifestada por toda parte EU SOU a Luz do Santo dos Santos EU SOU um Filho de Deus EU SOU a Luz na sagrada montanha de Deus.

Quando o homem pronuncia o nome de Deus (eu sou) nesta forma de afirmação do seu verdadeiro Ser, ele está tomando conhecimento no microcosmo, do potencial macrocósmico da sua Imagem Real. Ele está demonstrando o princípio da coexistência cósmica - do Espírito de Deus habitando na alma do homem (o EU SOU). Ele está provando o fato de que exatamente ali onde ele esta, exatamente onde ele tem auto consciência, ali Deus pode ser experimentado.

O nome de Deus libera o poder do macrocosmo, onde quer que seja falado no microcosmo, e o homem torna-se mais semelhante à Deus quando ele diz: Onde Eu Sou, lá Deus é e onde Deus é, lá Eu Sou. O que está dentro deste nome? Tudo! O nome de Deus contém a luz do ser do homem através da qual o microcosmo recebe o macrocosmo e "a alma magnífica o Senhor".

Cada vez que o homem pronuncia o nome Eu Sou, ele esta oferecendo suas energias ao Eu Real e torna-se progressivamente mais Real, pois a lei dos ciclos afirma que ele irá receber em retorno mais do que ele enviou. "Atire seu pão sobre as águas, irás encontrá-lo após vários dias". O potencial criativo da energia que desce do macrocosmo para o uso do homem no microcosmo, aumenta quando as energias as quais ascenderam do microcosmo, são purificadas. "E todo homem que tem esperança Nele, purifica a si mesmo, assim como Ele é puro". Pouco a pouco, diz o apóstolo, o Cristo vai sendo formado no homem, pouco a pouco, a Imagem sintética é substituída pela imagem Real. "Preceito sobre preceito, linha sobre linha", o homem acorda do sonho da mortalidade para a consciência viva da sua identidade imortal, como o filho de Deus. E as marés de ilusão que avançam contra a sua espiritualidade são revertidas em seu curso.

COMUNICAÇÃO ETÉRICA

Só o Éter é Eterno !

A comunicação etérica é uma realidade cada vez mais conhecida e utilizada por pessoas esclarecidas e de boa vontade.
É através da comunicação etérica que conseguimos participar da vida no universo interagindo com seres da mais alta vibração e energia.

Quem são os seres etéricos ?

Os seres etéricos vivem no plano etérico ou plano do Fogo etérico, um fogo de uma vibração tão alta que não pode ser visto a olho nu, a única maneira de vê-lo, é através do seu olho etérico, mais conhecido como terceira visão ou chakra da terceira visão, localizado acima do nariz, entre as sobrancelhas.

Os seres etéricos são os seres que vivem em completa harmonia e unificados com Deus.

Os seres terrestres que atingem a vontade de Deus e conseguem consumir todo o seu carma negativo, ao morrerem, passam deste plano para o plano etérico, onde passam a apoiar a evolução da terra e de seus habitantes ainda não evoluídos.

Os seres terrestres que ainda não expressaram a vontade Divina, quando morrem passam a ocupar o plano astral, um plano ainda não evoluído. O plano astral, é um plano de vibração mais baixa, quase física, onde existem 33 níveis de vibração. Os seres que lá estão ainda deverão encarnar para poderem evoluir na luz etérica, por esta razão não estão preparados para nos servir.

As nossas comunicações devem ser dirigidas para os seres etéricos que habitam em nós.

- Até quando rezar? Até saber que suas preces foram ou não atendidas ! Até obter a resposta!
- Quem esta rezando o oposto da minha oração ? Existe uma força contraria ? Quanto mais soubermos, quanto melhor for a nossa visão da situação e da realidade, melhor será a nossa invocação aos Mestres.

Energia tem peso e tamanho ! Dois corpos não podem ocupar o mesmo espaço ! 
Dois seres não podem dominar a mesma coisa ao mesmo tempo, a não ser que estejam em comunhão, por isto, devemos sempre pensar se o que vamos pedir a Deus, não esta indo de encontro ao livre arbítrio de outro filho da Luz. As vezes, as pessoas perdem uma vida toda em orações contrarias umas às outras. 
- Meditação é a Sabedoria Divina em ação ! Busque sempre a orientação dos Mestres Ascensos para saber encontrar o caminho certo para suas invocações saírem perfeitas e atingirem seus objetivos com o menor esforço possível, não desperdiçando nem energia nem tempo.

A Vontade Divina/ A razão. Submeta todos os seus pedidos à vontade de Deus (o EU SOU)

Nós somos filhos de Deus, e na qualidade de Deus filhos, ( Lord ), somos como ele capazes de falar a palavra, ( Word ), que tem o poder de movimentar as energias, (Work ), do planeta terra (World). A palavra (Sword) indica o poder da palavra para proteger e para atacar, para construir e para destruir.

O "S" de SWORD significa "SACRET"; SWORD "Secreta Palavra".Procure a palavra. A tenha como sua espada.Faça dela seu Cajado e se apoie nele ao longo do Caminho.Pois você vai precisar até o Final.

ANCORANDO O SEU CORPO DE LUZ




Nosso corpo físico é sempre Luz. 
Ele vibra em uma frequência diferente da Luz dos nossos outros corpos que não estão na terceira dimensão, nesse mundo das formas que vivemos. 

Nós sempre nos libertamos do corpo físico (ainda que temporário), seja através da morte ou à noite ao dormirmos. 

A ilusão de que nós somente podemos ser o nosso Corpo de Luz, nas frequências mais elevadas fora do corpo, mantendo-nos na roda cármica e na consciência da separação de tudo que está lá fora. Isso nos prende, nos trava. Ou como um alto sacerdote ou sacerdotisa, onde teríamos habilidades metafísicas inacreditáveis, então por que estamos de volta aqui agora como uma pessoa simples e normal? 

Em nossas iniciações, nós sempre tentamos voltar ao nosso lar nas estrelas, ou para outros espaços e nós não experienciamos muito acerca de estarmos aqui. No templo ou na caverna, nós não tínhamos que nos preocupar com dinheiro, conseguir o alimento, abrigo e responsabilidades que vêm com a vida terrestre, nas famílias e em outros relacionamentos que não experienciamos. 

Nós estávamos mantendo o feixe de luz em um tempo muito denso no planeta e então estávamos focalizados puramente no espírito. Mas estávamos ainda na negação de sermos um corpo e então agora estamos aprendendo a experiência do corpo para nos integrarmos plenamente, neste tempo, como uma pessoa comum, lidando com todas as iniciações da vida diária. 

Nossos maiores presentes são através dos relacionamentos e do dinheiro, da sobrevivência, algo sobre o qual não tínhamos de saber antes enquanto uma pessoa espiritual. Compreender que não podemos nos evadir, mas nos resignarmos a estar em um corpo e viver a vida na Terra como ela é, é o nosso maior desafio. Em outras palavras vindas de Deus em nós, Amando e Aceitando tudo o que somos e experienciamos, vendo tudo isto, como divino e belo, amado de Deus.

A fim de fazermos isto, nós precisamos estar em um corpo cem por cento, de modo que possamos verdadeiramente ser um ser espiritual na matéria, a união sagrada é completa, Céu e Terra são um através de nós. Somente ao estarmos em um corpo, nós poderemos ser o instrumento para a união, e então pararmos de girar em torno da roda da morte e do renascimento, conquanto estamos agora plenamente integrados como nosso Corpo de Luz no Céu e na Terra. 

Olhando para isto da cena mais ampla e do drama Cósmico, nós também voltamos nos corpos, para repararmos a nossa criação, quando os nossos aspectos mais unidos são Deuses/Deusas Criadores. Nós criamos a vida com apenas dois cordões de DNA, sem divindade completa e através de problemas de poder e controle, encaminhava-se ao ponto da auto-destruição. Nosso futuro parecia desolado, se mantivéssemos isto assim, então a fim de resolver isto e unir, nós estamos agora encarnados em nossa criação, descemos para a matéria como o único caminho para que possamos nos liberar de dentro da matéria e da limitação.

Então nós estamos ocupados com a nossa cura, o nosso despertar e a nossa ativação, com toda a ajuda dos mundos não físicos conquanto eles são outros aspectos dimensionais do eu. Para nos iluminarmos interiormente, ativarmos o nosso DNA, os códigos de Luz da criação armazenaram-se dentro de nós e quando nós o fazemos, nos tornamos o ser de luz radiante, que realmente somos, um Sol radiante quando a Terra se tornar um Sol, o Sol um Sol Central, O Sol Central um Sol Central Maior, de volta à Fonte, quando todos experienciarão uma festa de graduação, nós somos todos um e unidos nos moveremos através do Buraco Negro e afora para outro prisma da criação. 

Quando estamos na consciência da separação, não podemos estar totalmente presentes no corpo, ao estarmos presentes, ficaremos tão expandidos que estaremos em todos os mundos de uma vez, conscientemente, na consciência da unidade.

AS VIDAS DE SAINT GERMAIN



Há mais de cinqüenta mil anos, uma civilização da era de ouro florescia num fértil país dotado de clima subtropical, onde hoje se encontra o deserto do Saara. Abundavam ali grande paz, alegria e prosperidade, e era governado com suprema justiça e sabedoria por este mesmo Saint Germain.
A maioria dos seus súditos detinha ainda o pleno uso consciente da sabedoria e do poder de Deus. Possuíam faculdades que hoje pareceriam sobre humanas ou milagrosas. Eles sabiam ser extensões do Sol Central, correntes de Vida saídos do Grande Núcleo do Cosmos espiritual/ material. Sim, porque o seu sábio governante representara para eles num grande mural situado no centro da capital chamada "a Cidade do Sol", a sua história cósmica, para que não esquecessem a Fonte da qual tinham vindo nem a sua razão de existir, que era tornarem-se centros solares nesta galáxia distante a qual chamavam agora seu lar, extensões da Lei do Um [Deus Único]. Sim, porque faziam parte de um universo em expansão. E o seu sentido de comensuração relativamente ao Um, mantinha sempre presente o conhecimento do EU SOU O QUE EU SOU.
Saint Germain era um mestre da sabedoria antiga e do conhecimento das esferas materiais, Governava com Luz todos os setores da vida; o seu império atingiu um ápice de beleza, simetria e perfeição nunca excedido na oitava física. Os padrões celestiais eram, de fato, manifestados no cálice de cristal da terra. E a vida elemental prestava serviço para manter puros os quadrantes da Matéria. O povo considerava o seu hierarca como a mais alta expressão de Deus a quem aspirava imitar, e grande era o amor que alimentava pela sua presença. Ele era a encarnação do arquétipo da Cristicidade universal para aquela dispensação -- a quem o povo podia olhar como padrão para a sua própria divindade emergente.
Guy W. Ballard descreve, sob o pseudônimo literário de Godfre Ray King, em Mistérios Desvelados, uma viagem anímica na qual Saint Germain o conduz através dos registros akáshicos desta civilização e do seu declínio. Saint Germain explicou-lhe que, "como em todas as eras passadas, uma parte das pessoas passou a interessar-se mais nos prazeres passageiros dos sentidos que no plano criativo mais vasto do Grande Eu Divino. Isto fez com que pelo país afora deixassem de ter consciência do Poder Divino, até este só permanecer ativo na capital. Os governantes compreenderam que deviam retirar-se e deixar o povo aprender, por dura experiência própria, que toda a sua alegria e bondade provinham da adoração do Deus interior, e que para serem felizes teriam que retornar à Luz".
Assim, o governante (o representante em encarnação da hierarquia espiritual da Terra, chefiada por Sanat Kumara) recebeu instruções de um conselho cósmico para que deixasse o império e o seu amado povo; daí por diante, o carma desse povo seria o seu Guru e Legislador, e o livre-arbítrio determinaria que porção do seu legado de Luz seria ou não conservada. De acordo com o plano, o rei celebrou um grandioso banquete na Sala das Jóias do seu palácio, no qual participaram os seus conselheiros e os servidores públicos. Depois do jantar, que foi inteiramente precipitado [do Universal], apareceu à direita de cada um dos 576 convidados um cálice de cristal cheio de "pura essência eletrônica". Era o cálice eucarístico de Saint Germain, que, com o manto e o cetro dos antigos reis/sacerdotes, oferecia a sua própria essência de Luz aos que haviam servido fielmente o reino para a glória de Deus. Ao beberem em honra da "Chama do Altíssimo Ser Vivente", compreenderam que nunca esqueceriam completamente a centelha Divina do Eu Divino interior. Esta proteção anímica, concedida através do coração sempre reconhecido de Saint Germain, continuaria através dos séculos até o dia em que esses servidores fariam de novo parte de uma civilização em que, decorridos os ciclos cósmicos, eles receberiam todo o conhecimento necessário para buscarem a União Divina -- só que desta vez nunca mais deixariam a Cidade Dourada do Sol. Falou então um Mestre Cósmico vindo do Grande Silêncio. A sua mensagem foi radiodifundida do salão de banquetes para todo o reino. O ser resplandecente, que se identificou somente pela palavra Vitória escrita na fronte, veio preveni-los de uma crise iminente, repreendendo o povo pela sua ingratidão e indiferença para com a sua Grande Fonte Divina, e fê-los recordar a ordem antiga para que obedecessem à Lei do Um -- do Amor.
Deu-lhes em seguida a seguinte profecia do seu carma: "Um príncipe aproxima-se das vossas fronteiras para visitar-vos. Ele entrará nesta cidade procurando a filha do vosso rei. Este príncipe subjugar-vos-á, mas de nada servirá reconhecer o vosso erro. Nada haverá a fazer, pois a família real ficará sob a proteção e cuidado de seres cujo poder vem de Deus, e contra os quais nenhum desejo humano pode jamais prevalecer. São os grandes Mestres Ascensos de Luz da cidade etérica situada por cima deste país. O vosso governante e os seus amados filhos habitarão lá por algum tempo". O rei e os seus filhos partiram passados sete dias. O príncipe chegou no dia seguinte e tomou o poder sem oposição. Ao estudarmos a história da vida de Saint Germain, vemos que através dos tempos o Mestre e a sua senda da Mestria Divina foram repetidamente rejeitados pelas próprias pessoas a quem pretendeu ajudar, e isto apesar de os seus dons de Luz, Vida e Amor -- frutos do seu mérito de adepto dados gratuitamente -- as suas proezas alquímicas, elixir da vida, invenções e prognósticos terem sido prontamente recebidos.
O objetivo das suas encarnações desde a civilização da era de ouro do Saara até à hora final da sua vida como Francis Bacon foi sempre de libertar os filhos da Luz, especialmente os que, pelo seu descuido na utilização de princípios ígneos da Lei, tinham ficado entregues aos seus próprios estratagemas cármicos -- a cujos vícios estavam freqüentemente amarrados. A sua meta era o cumprimento da oração que ofereceu no banquete final do seu reinado: Se necessário for que tenham a experiência que consome e queima a escória e as nuvens do eu exterior, sustenta-os Tu e trá-los finalmente à Tua Perfeição Eterna. Eu apelo para Ti, ó Criador do Universo -- Tu que és o Deus Supremo e Onipotente! 
 Sumo Sacerdote na Atlântida
Como Sumo Sacerdote no Templo da Chama Violeta no continente da Atlântida há treze mil anos, Saint Germain sustentava, através das suas invocações e do seu corpo causal, um pilar de fogo, uma fonte de chama violeta cantante que atraía gente vinda de perto e de longe para se libertar de todo o tipo de circunstâncias escravizantes de corpo, da mente e da alma. Conseguiram-no através de esforço pessoal, de invocações e da prática de rituais do Sétimo Raio ao fogo sagrado. Uma grade circular de mármore intrincadamente trabalhado envolvia o santuário onde os suplicantes se ajoelhavam em adoração à chama Divina -- para alguns visível como uma chama violeta física, para outros como uma luz 'ultravioleta', e para outros ainda completamente invisível, embora fossem inegáveis as poderosas vibrações de cura.
O templo era construído em magnífico mármore de várias tonalidades, que iam do branco brilhante com veios violeta e púrpura até aos tons mais escuros do espectro do Sétimo Raio. O núcleo central do templo era uma vasta sala circular revestida de mármore brilhante, violeta, e com um suntuoso chão de mármore púrpura. Com três andares, ficava situado no meio de um complexo de salas adjacentes destinadas ao culto e às várias funções dos sacerdotes e sacerdotisas que cuidavam da Chama e comunicavam a sua voz de Luz e Profecia ao povo. Os oficiantes desse altar eram preparados para a Ordem sacerdotal universal de Melquizedeque no retiro do Senhor Zadquiel, o Templo da Purificação, situado nas Índias Ocidentais. Através dos altos e baixos das eras que se seguiram, Saint Germain usou engenhosamente o 'momento' do Sétimo Raio do seu corpo causal para garantir a liberdade a guardiães da chama que mantiveram vivas as 'brasas' do altar da chama violeta do seu templo atlanteano. Glorificou e foi um exemplo da liberdade de mente e de espírito. Dotando as quatro sagradas liberdades de uma identidade própria, defendeu a nossa liberdade face à interferência estatal, à arbitrariedade nos tribunais ou ao ridículo popular em assuntos que vão desde a investigação científica até às artes da cura e à busca espiritual.
Baseando-se numa plataforma de direitos humanos básicos para um público responsável e racional, educado segundo os princípios da liberdade e da igualdade de oportunidades para todos, ensinou-nos sempre a aderir ao nosso direito Divino inalienável de viver a vida de acordo com a nossa mais alta concepção de Deus. Sim, pois o Mestre disse que nenhum direito, por mais simples e básico que seja, pode permanecer seguro por muito tempo se não se apoiar nas graças espirituais e na Lei Divina, que comunica uma justiça compassiva no seu exercício.
O Profeta Samuel e depois São José
Voltando ao cenário do carma do seu povo como Samuel, profeta do SENHOR e juiz das doze tribos de Israel (cerca de 1050 A.C.), Saint Germain foi o mensageiro da libertação Divina da semente de Abraão do estado de escravidão face aos sacerdotes corruptos, os filhos de Eli, e aos filisteus que os haviam derrotado.
Levando no seu coração o sinal especial da rosa azul de Sírio, Samuel deu aos desobedientes israelitas uma profecia paralela aos seus discursos do séc. XX -- ambos inextrincavelmente ligados às promessas de Deus sobre o carma, o livre arbítrio e a graça:
"Se quereis retornar ao SENHOR com todo o vosso coração, afastai os deuses estranhos e Ashtarote entre vós, preparai o vosso coração para o SENHOR e a Ele somente servi: Ele vos libertará da mão dos filisteus". Mais tarde quando o Rei Saul desobedeceu a Deus, Samuel libertou o povo da sua tirania ungindo David como rei.
Fiel ao cordão da profecia que percorre as suas encarnações, Saint Germain foi São José, da linhagem do rei David, filho de Jessé, instrumento escolhido do Espírito Santo, pai de Jesus de acordo com as palavras do SENHOR a Isaías -- "Brotará um rebento do tronco de Jessé, e das suas raízes frutificará um Renovo..." Vemos, assim, que em cada uma das encarnações de Saint Germain esteve sempre presente uma qualidade da alquimia -- uma transferência de poder Divino.
Assim ordenado como instrumento do SENHOR, Samuel transferiu o Seu fogo sagrado na unção de Davi e, por forma igualmente científica, tirou do Rei Saul quando o SENHOR rejeitou este último como rei de Israel. Este sinal inconfundível do adepto do Sétimo Raio, com frequência trajando humildemente, estava também presente como poder do Espírito Santo para a conversão de almas e para o controle de forças naturais na vida em que foi Santo Albano, no século III, primeiro mártir das Ilhas Britânicas.
Albano
Soldado Romano Albano, que era um soldado romano, escondeu um sacerdote fugitivo, sendo por ele convertido; mais tarde, seria condenado à morte por se ter feito passar pelo sacerdote vestindo o seu hábito, e permitindo que este fugisse. Grande multidão reuniu-se para assistir à sua execução -- demasiado numerosa para passar na estreita ponte que era necessário atravessar.
Albano orou e as águas do rio partiram-se -- tendo então o seu carrasco, convertido, pedido que o deixassem morrer em lugar de Albano. O seu pedido não foi deferido, e decapitaram-no neste dia ao lado do santo.
Mestre Mentor dos Neoplatônicos
No entanto, Saint Germain nem sempre fez parte das fileiras da Igreja. Combatia a tirania onde quer que a encontrasse, inclusive numa falsa doutrina cristã. Como Mestre e Mentor por detrás dos neoplatônicos, Saint Germain foi a inspiração interior do filósofo grego Próclus (cerca de 410-485 D.C.). Ele revelou que o seu discípulo fora, numa vida anterior, um filósofo pitagórico, mostrando também a Próclus a destruição operada pelo Cristianismo de Constantino e o valor da senda do individualismo (conducente à individualização da chama Divina), à qual os cristãos chamavam de "paganismo".
Como chefe altamente venerado da Academia Platônica de Atenas, Próclus baseou a sua filosofia no princípio de que existe somente uma realidade autêntica -- o "Um", que é Deus, ou a Divindade, a meta suprema de todos os esforços da vida. Disse o filósofo: "Para além de todos os corpos está a essência da alma, e para além das almas a natureza intelectual, e mais além ainda de todas as existências intelectuais o Um". Ao longo de suas encarnações, Saint Germain demonstrou uma tremenda vastidão de conhecimento na Mente de Deus; não nos surpreende, assim, a vastidão da consciência dos seus discípulos.
Os seus escritos cobriam quase todas as áreas do ensino. Próclus reconhecia que a sua iluminação e filosofia vinham do alto -- na realidade, ele considerava-se um instrumento através de quem a revelação Divina vinha até a humanidade. "Não parecia destituído de inspiração Divina", escreveu o seu discípulo Marinus, "porque saíam da sua sábia boca palavras semelhantes à mais espessa neve que cai; assim, os seus olhos irradiavam um brilho luminoso, e o resto da sua expressão participava da iluminação Divina".
Assim, Saint Germain, vestido de branco, jóias incrustradas no calçado e cinto emitindo o fogo estrelar de mundos distantes, era o Mestre misterioso que sorria mesmo atrás do véu -- refletindo as imagens da sua mente na alma do último dos grandes filósofos neoplatônicos.
Merlin
Saint Germain foi Merlin. A inesquecível, e de alguma forma insubstituível figura que paira nas brumas da Inglaterra, pronto a aparecer-nos a qualquer momento para oferecer-nos um cálice com elixir espumante. Ele, o 'ancião' que conhece os segredos da juventude e da alquimia, que projetou as estrelas em Stonehenge, e que, segundo dizem, moveu uma ou outra pedra com seus poderes mágicos -- que não surpreenderia ninguém se aparecesse subitamente num palco da Broadway ou nas florestas de Yellowstone, ou a nosso lado numa estrada em qualquer lugar. Sim, porque Saint Germain é Merlim.
Merlim, o amado Merlim, nunca nos abandonou -- o seu espírito encanta os séculos. Faz-nos sentir tão raros e únicos como os seus adornos de diamantes e ametistas. Merlim é a Presença insubstituível, um vórtice... em torno de cuja ciência, lendas e romance fatal a civilização ocidental se entrelaçou.
Foi no século V. No meio do caos deixado pela lenta agonia do Império Romano um rei subiu ao trono para unir um país estilhaçado por chefes guerreiros e dilacerado por invasores saxões. A seu lado tinha o próprio ancião [Merlim] -- meio sacerdote druída, meio santo cristão -- vidente, mago, conselheiro, amigo, que orientou o rei ao longo de doze batalhas para unir o reino e estabelecer uma janela de paz.
Em certo ponto da sua vida, o espírito de Merlim passou por uma catarse. Segundo reza a lenda, teria sido no meio de uma feroz batalha. Ao ver a carnificina, desceu sobre ele uma loucura -- a visão simultânea do passado, presente e futuro -- tão peculiar na linguagem dos profetas. Fugiu para a floresta para viver como um selvagem, e um dia em que se sentara debaixo de uma árvore começou a dizer profecias sobre o futuro do País de Gales. "Fui separado do meu verdadeiro eu", disse ele. "Era como um espírito, e conhecia a história das pessoas num passado longínquo, e podia prever o futuro. Sabia então os segredos da natureza, do vôo das aves, do movimento das estrelas e da forma como os peixes nadam".
As suas afirmações proféticas e os seus poderes "mágicos" serviam para um fim: estabelecer um reino unido entre as tribos dos antigos bretões. A sua presença em tudo é lembrada num antigo nome celta da Grã-Bretanha, "Clas Myrddin", que significa "o Recinto de Merlim". Ao aconselhar e ajudar Artur a fundar o seu reino, Merlim procurou tornar a Grã-Bretanha uma fortaleza contra a ignorância e superstição, onde a realização crística pudesse prosperar na busca do Santo Graal. Os seus esforços naquele solo dariam fruto no século XIX, em que as Ilhas Britânicas se tornaram o lugar onde a iniciativa individual e a indústria puderam prosperar como nunca o haviam feito em doze mil anos.
Ao mesmo tempo, porém, que Camelot, a rosa da Inglaterra, brotava e florescia, as sombras da noite iam-se entrelaçando nas suas raízes. Feitiçaria, intriga e traição destruíram Camelot, mas não o amor de Lancelot e Guinevere, como faria crer o misógino retrato de Tom Malory. Infelizmente, o mito por ele plantado permitiria ocultar os verdadeiros culpados durante estes longos séculos. Foi o filho bastardo do rei, Modred, filho da sua meia-irmã Margawse que, com a ajuda de Morgana le Fay e um grupo de feiticeiras como ela e de cavaleiros negros, tentou roubar a coroa, aprisionar a rainha, e destruir por algum tempo os laços de um Amor que eles (os da senda da mão esquerda) nunca haviam conhecido nem podiam conhecer -- uma Realidade que todos os seus desejos, guerras e encantos não podiam tocar.
Assim, foi com o coração pesado e com o espírito de um profeta que teve visões de tragédia e desolação, alegrias passageiras e a dolorosa angústia da retribuição cármica continuamente manifestada, que Merlim entrou no cenário do seu próprio desfecho, para ser enredado com encantos que ele próprio ensinara pela tola e manhosa Vivem -- e adormecer.
Sim, errar é humano mas ansiar pela chama gêmea ausente é a sorte de muitos cavaleiros andantes, reis ou profetas solitários, que talvez devessem ter desaparecido nas brumas em vez de sofrerem triste ignomínia pelo seu povo.
Roger Bacon
Alguns dizem que ainda dorme, mas é porque subestimam muito o espírito prontamente recuperável do sábio que reapareceu, desta vez na Inglaterra, no séc. XIII, camuflado como Roger Bacon (cerca de 1214-1294). Eis que torna a entrar em cena Merlim -- cientista, filósofo, monge, alquimista profeta -- para fazer avançar a sua missão de estabelecer as amarras científicas da era de Aquário, que a sua alma um dia patrocinaria. A reparação desta vida estava destinada a ser a voz clamando no deserto intelectual e científico da Grã Bretanha medieval.
Numa era em que a tecnologia ou a lógica, ou ambas, ditavam os parâmetros da ciência, ele promoveu o método experimental, declarou acreditar que o mundo era redondo, e repreendeu os sábios e cientistas do seu tempo pela sua tacanhez de espírito.
Assim, é considerado como o precursor da ciência moderna. Mas foi também um profeta da tecnologia moderna. Embora seja improvável que tenha feito experiências para determinar a viabilidade das seguintes invenções, ele predisse a descoberta do balão de ar quente, das máquinas voadoras, dos óculos, do telescópio, do microscópio, do elevador, de navios e carros de propulsão mecânica -- escrevendo sobre eles como se os tivesse visto! Bacon foi também o primeiro ocidental a anotar as instruções exatas para o fabrico da pólvora, mas manteve secreta a fórmula para que não fosse usada para fazer mal a alguém.
Não admira que o tomassem por mágico! No entanto, tal como Saint Germain nos diz hoje nos seus Estudos sobre a Alquimia que os "milagres" são operados através da precisa aplicação das leis universais, também Roger Bacon pretendeu que as suas profecias demonstrassem que as máquinas voadoras e os engenhos mágicos eram produtos do emprego de leis naturais que os homens descobririam a seu tempo.
De onde pensava Bacon Ter derivado a sua espantosa compreensão? "O verdadeiro conhecimento não tem origem na autoridade de outrem, nem numa obediência cega a dogmas antiquados", disse ele. Dois dos seus biógrafos escrevem que acreditava ser o conhecimento "uma experiência altamente pessoal -- uma luz que só é comunicada ao mais íntimo do indivíduo através doa canais imparciais de todo o conhecimento e de todo o pensamento".
E assim, Bacon, depois de ter sido conferencista em Oxford e na Universidade de Paris, decidiu separar-se e aos seus pensamentos das poses e postulações dos residentes das academias. Entrando para a Ordem Franciscana dos Frades Menores, ele disse: "Levarei a cabo as minhas experiências sobre as forças magnéticas do óxido de ferro no mesmo santuário onde o meu companheiro cientista São Francisco, fez as suas experiências sobre as forças magnéticas do amor".
Porém, a perspectiva do frade sobre o mundo científico e filosófico, os seus corajosos ataques contra os teólogos do seu tempo, bem como o seu estudo da alquimia, astrologia e magia fez com que o acusassem de "heresia e inovações", pelas quais foi lançado na prisão em 1278 pelos seus irmãos franciscanos! Mantiveram-no em isolamento solitário durante quatorze anos, só o libertando pouco antes da morte. Embora as horas da sua vida se tivessem esgotados e o seu corpo fosse uma ruína, ele sabia que os seus esforços não deixariam de ter impacto sobre o futuro.
A seguinte profecia que deu aos seus estudantes mostra os grandes ideais revolucionários do espírito invencível desta chama viva de liberdade -- o porta-voz imortal das nossas liberdades científicas, religiosas e políticas: Eu acredito que a humanidade aceitará como axioma para a sua conduta o princípio pelo qual dei a minha vida -- o direito de investigar. É o credo dos homens livres -- esta oportunidade de experimentar, este direito de errar, esta coragem de experimentar de novo. Nós, os cientistas do espírito humano, experimentaremos, experimentaremos, experimentaremos sempre. Atravessando séculos de tentativa e erro, e atravessando agonias de pesquisa... experimentaremos leis e costumes, sistemas monetários e governos, até traçarmos o único curso verdadeiro -- até encontrarmos a majestade da nossa própria órbita, tal como os planetas no alto encontram a sua... E então seguiremos, finalmente, todos juntos na harmonia das nossas esferas sob o grande impulso de uma única criação -- uma unidade, um sistema, um desígnio.
Cristóvão Colombo
Para poder estabelecer esta liberdade na Terra, a corrente de vida de Saint Germain reencarnou outra vez --como Cristóvão Colombo (1451-1506). Mais de dois séculos antes da viagem de Colombo, porém, Roger Bacon preparava o cenário para a viagem dos três navios e para a descoberta do Novo Mundo ao afirmar, na sua obra "Opus Majus" que "o mar entre o fim da Espanha, a Ocidente, e o princípio da Índia, a Oriente, pode ser cruzado em muitos poucos dias com vento favorável". Embora a afirmação fosse incorreta na medida em que o território a ocidente da Espanha não era a Índia, ela foi útil para a descoberta de Colombo.
O Cardeal Pierre d'Ailly reproduziu-a na sua Imago Mundi sem referir ser da autoria de Bacon. Colombo leu a obra do Cardeal e citou esta passagem numa carta de 1498 aos Reis Fernando e Isabela, dizendo que a sua viagem de 1492 havia sido inspirada em parte por esta declaração visionária. Colombo acreditava que Deus o fizera "mensageiro do novo céu e da nova terra do qual Ele falara no Apocalipse de São João, depois de se lhe ter referido pela boca de Isaías". A sua visão estendia-se até ao Israel da Antiguidade, ou talvez mais longe ainda. Sim, porque ao descobris o Novo Mundo, Colombo acreditava ser o instrumento através de quem Deus, como anotou Isaías cerca de 732 A.C., "adquirirá, de novo, os resíduos do seu povo... e ajuntará os desterrados de Israel, e os dispersos de Judá congregará desde os quatro confins da terra". Vinte e dois séculos passariam até algo de visível acontecer que parecesse ser o cumprimento desta profecia. Mas, na parte final do séc. XV, Cristóvão Colombo preparava calmamente o cenário para o cumprimento desta profecia, certo de que fora escolhido por Deus para a sua missão.
Estudou os profetas bíblicos, e anotou as passagens relativas à sua missão num livro da sua autoria intitulado Las Profecias -- ou, na sua forma completa O Livro das Profecias sobre a Descoberta das Índias e o recobro de Jerusalém. Embora este ponto raramente seja realçado, ele é um fato tão enraizado na História que até mesmo o Enciclopédia Britânica diz inequivocadamente que "Colombo descobriu a América mais através da profecia do que da astronomia". "Para levar a cabo esta empresa das Índias", escreveu ele aos Reis Fernando e Isabela em 1502, "a razão, a matemática e os mapas de nada servirão: cumpriram-se inteiramente as palavras de Isaías". Referia-se a Isaías 11:10-12. Vemos assim que, vida após vida, Saint Germain recriava -- não sabemos se com o contínuo conhecimento da sua mente exterior ou não -- a senda dourada conducente ao Sol -- um destino que se repetia de adorar a Presença Divina e restaurar uma era de ouro perdida.
Francis Bacon
Quando era Francis Bacon (1561-1626), a maior mente que o Ocidente jamais produziu, as suas múltiplas conquistas em todos os campos vieram lançar o mundo num cenário preparado para os filhos de Aquário. Nesta vida teve a liberdade de concluir a obra que havia começado quando era Roger Bacon. Os estudiosos têm notado as semelhanças entre os pensamentos dos dois filósofos, e até mesmo entre as obras Opus Majus de Roger, e De Augmentis de Francis. Isto torna-se ainda mais surpreendente porque o Opus de Roger nunca foi publicado durante a sua vida, tendo caído no esquecimento, e só foi impresso 113 anos depois do Novum Organum de Francis, e 110 anos depois do seu De Augmentis!
O insuperado espírito desta alma imortal, deste rei/ filósofo, deste cientista/ sacerdote, poderia facilmente ter mantido o seu humor com o teimoso lema tomado a tiranos, torturas e tragédias: Se te derrotarem numa vida, retorna e derrota-os na seguinte! Francis Bacon é conhecido como o pai do raciocínio indutivo e do método científico, contribuições que, mais do que qualquer outra, são responsáveis pela era da tecnologia, na qual vivemos agora. Ele sabia de antemão que somente a ciência aplicada poderia libertar as massas da miséria humana e da labuta da mera sobrevivência, para que pudessem procurar uma espiritualidde mais elevada que outrora haviam conhecido. Assim, a ciência e a tecnologia eram essenciais para o plano de Saint Germain visando a libertação dos seus portadores de Luz e, por intermédio destes, de toda a humanidade.
O seu próximo passo seria algo de tão arrojado como promover a iluminação universal! "A Grande Instauração" (restauração após uma fase de decadência, queda ou ruína) foi a sua fórmula para mudar "o mundo inteiro". Inicialmente concebida quando Bacon era um rapazinho de doze ou treze anos e mais tarde cristalizada, em 1607, no seu livro com o mesmo nome, foi de fato esta obra que lançou o Renascimento Inglês, com a ajuda da personalidade terna e atenciosa de Francis. Sim, porque ao longo dos anos reuniu à sua volta um grupo de iluminati responsáveis, entre outras coisas, por praticamente toda a literatura isabelina -- Ben Jonson, John Davies, George Herbert, John Selden, Edmund Spenser, Sir Walter Raleigh, Gabriel Harvey, Robert Greene, Sir Philip Sidney, Christopher Marlowe, John Lyly, George Peele e Lancelot Andrewes. Alguns destes faziam parte de uma "sociedade secreta" que Francis formara com seu irmão, Anthony, quando ambos estudavam direito em Gray's Inn. Este jovem e inexperiente grupo, chamado "The Knights of the Helmet" ("Os Cavaleiros do Elmo"), tinha por objetivo o progresso do saber através da expansão da língua inglesa e da criação de uma nova literatura escrita já não em latim, mas em palavras que os ingleses pudessem compreender.
Francis organizou igualmente a tradução da "King James Version" da Bíblia, convencido de que o homem comum devia ter o benefício de poder ler a palavra de Deus. Além disso, como se viria a descobrir na década de 1890 em duas cifras distintas -- uma cifra de palavras e uma cifra bilateral encerrada nos caracteres tipográficos das primeiras edições dos Shakespearean Folios -- Francis Bacon foi de fato o autor das peças atribuídas ao autor da esquálita aldeia de Stratford-on-Avon. Ele foi o maior gênio literário do mundo ocidental.
Bacon esteve também por detrás de muitas das idéias políticas nas quais a civilização ocidental se baseia. Thomas Hobbes, John Locke e Jeremy Bentham usaram Bacon como o seu ponto de partida ideológico. Os seus princípios revolucionários são o motor que conduziu os Estados Unidos da América. São a própria essência do espírito de realização que a norteia. "Os homens não são animais eretos", asseverou Bacon, "mas sim Deuses imortais. O Criador deu-nos almas iguais a todo o mundo, embora nem um mundo inteiro possa saciá-las". Francis Bacon continuou também a tarefa que começara como Cristóvão Colombo, promovendo a colonização do Novo Mundo, pois sabia ser ali que as suas idéias mais haviam de se enraizar e de florescer completamente. Convenceu James I a conceder privilégios à Terra Nova e foi oficial da Companhia da Virgínia, que patrocinou o povoamento de Jamestown, a primeira colônia permanente da Inglaterra na América. Fundou também a Franco-Maçonaria, dedicada à liberdade e iluminação da humanidade, cujos membros desempenharam importante papel na fundação da nova nação. No entanto, podia ter sido uma bênção ainda maior para a Inglaterra e para o mundo inteiro se lhe tivesse sido permitido cumprir o seu destino.
As mesmas cifras que percorrem as peças de Shakespeare percorrem também as obras do próprio Francis Bacon e de muitos outros membros do seu círculo de amigos. Ambas estas cifras contêm a sua verdadeira história, as meditações da sua alma, e tudo o que ele quis legar às gerações futuras mas não podia publicar abertamente com receio da rainha..
Os seus segredos revelam que deveria ter sido Francisco I, Rei da Inglaterra. Era filho da Rainha Isabel I e de Robert Dudley, Lorde Leicester, nascido quatro meses depois de uma cerimônia matrimonial secreta. Mas ela, querendo manter a sua posição de "Rainha Virgem" e temerosa de, caso reconhecesse o seu casamento, ser forçada a dar o poder ao ambicioso Leicester, ou ainda com medo de que o povo preferisse o seu herdeiro masculino e exigisse que a rainha abdicasse do trono prematuramente, recusou-se a permitir, sob pena de morte, que Francisco assumisse a sua verdadeira identidade. A rainha manteve-o na incerteza durante toda a vida, nunca lhe dando um cargo público, nunca o proclamando seu filho, nunca lhe permitindo levar a cabo os seus objetivos para a Inglaterra. Não, ela não deixaria o seu filho iniciar a era de ouro da Britania, que estava prevista mas nunca aconteceu. Que destino cruel -- uma rainha-mãe rígida, desdenhosa para com o seu príncipe da era de ouro!
Francis foi educado como filho adotivo de Sir Nicholas e Lady Anne Bacon, e aos quinze anos ouviu a verdade sobre o seu nascimento dos lábios da sua própria mãe, que no mesmo instante o excluíu para sempre da sucessão. Numa noite o seu mundo ficou em ruínas. Como o jovem Hamlet, meditou e tornou a meditar sobre a questão, "Ser ou não ser?" Esta era a sua questão. Acabou por decidir não se revoltar contra a mãe, nem mais tarde contra o seu pouco capaz sucessor, Jaime I, apesar de ciente do grande bem que poderia trazer à Inglaterra, apesar da visão que tinha de como o país "poderia ser, se sabiamente governado". Sabia ter dentro de si o poder de tornar-se um monarca como o país nunca conhecera, um verdadeiro pai da nação. Escreveu sobre os "impulsos da preocupação patriarcal com seu povo, semelhante à de Deus" que teria exercido -- sombras do imperador da era de ouro do Saara.
Felizmente para o mundo, Francis decidiu continuar a trabalhar para a sua meta da iluminação universal através da literatura e da ciência, como conselheiro do trono, apoiante da colonização e fundador de sociedades secretas, restabelecendo assim o fio de contato com as antigas escolas de mistérios. A válvula de escape do seu espírito ferido foi a sua escrita cifrada, na qual derramou as suas aspirações para uma era futura. Ao tempo de sua morte, 1626, perseguido e sem conseguir aceitação para os seus múltiplos talentos, Francis Bacon havia triunfado sobre circunstâncias que poderiam ter destruído homens menores, mas que para ele provaram, na verdade, ser o forjar de um Mestre Ascenso.
O Homem Prodigioso da Europa
O 1 de Maio de 1684 foi o Dia da Ascensão de Saint Germain. Das alturas de um poder bem merecido e superior ao deste mundo, ele continua de pé para refutar todas as tentativas de impedir a sua 'Grande Instauração' aqui em baixo. Desejando acima de tudo libertar o povo de Deus, quer este o quisesse ou não, Saint Germain procurou obter uma dispensação dos Senhores do Carma para retornar à Terra num corpo físico.
Estes concederam-na, e ele apareceu como o Conde de Saint Germain, um cavaleiro "milagroso" que causava espanto nas cortes européias dos sécs. XVIII e XIX como "O Taumaturgo". O seu objetivo era de impedir a Revolução Francesa, efetuar uma transição suave da monarquia para uma forma de governo republicano, estabelecer os Estados Unidos da Europa, e instaurar a flor-de-lis como a chama trina de identidade divina em todos os corações.
Embora admirado em todas as cortes da Europa pelas suas qualidades de adepto -- corrigia defeitos em diamantes, desaparecia no ar, escrevia os mesmos versos de poesia simultaneamente com as duas mãos, era versado em muitas línguas e fluente em qualquer outro assunto, narrava qualquer acontecimento com o uma testemunha visual -- não conseguiu obter a resposta esperada.
Embora dispostos a deixar-se entreter, os reis não se deixavam facilmente incitar a renunciar ao seu poder nem a acompanhar os ventos da mudança democrática. Tanto eles quanto os seus invejosos ministros ignoraram o seu conselho, e a Revolução Francesa aconteceu. Numa tentativa final de unir a Europa, Saint Germain apoiou Napoleão, que abusou do poder do Mestre até à sua morte. Passou, assim, a oportunidade de suspender a retribuição de carma devida a uma era, sendo Saint Germain forçado uma vez mais a retirar-se de uma situação cármica. Neste episódio, embora fosse claramente visível como mediador, Saint Germain, com os seus milagres à mão e as suas profecia, continuou a ser ignorado! Que seria necessário para converter os corações dos homens?