sábado, 27 de março de 2010

A RELATIVIDADE.



Falaremos sobre a relatividade. Não só a do ponto de vista de Einstein, mas de um ponto de vista muito particular. 

A vida é realmente fascinante. Temos um universo infinito de possibilidades, de variedades, de opções, de contrastes e por aí vai...

Ora, se vivemos em um mundo tão diverso assim, deveríamos no mínimo supor que haverá também uma infinidade de pontos de vista, de ângulos de visão e tudo o mais. Encarar a relatividade advinda disso com muita naturalidade deve ser prioridade.

Um dos pontos que mais dificultam a convivência tranquila com essa infinidade de opiniões e pontos de vista chama-se: "o vício do julgamento". Queremos julgar tudo o tempo todo. Esquecemos de OBSERVAR! 

E mais: Queremos sempre ter razão! E aí o que já era prejudicial torna-se avassalador. Essa "necessidade" de sempre ou quase sempre ter razão acaba nos levando para o abismo final e um imenso e inútil desgaste energético, cujo o conteúdo relaciono a seguir:

- Mobilização o tempo todo no sentido de encontrar justificativas.
- Discussões inúteis.
- Inflexibilidade.
- Dificuldade de se abrir ao novo e consequentemente de evoluir.
- Dificuldade de experimentar, ao menos para saber do que se trata.
- Redução significativa no aprendizado pessoal.

É obvio que sempre haverão coisas que não concordamos, que nos incomodam e às vezes nos aborrecem. Não digo aqui que simplesmente reprima esses sentimentos e banque o observador fajuto a fim de se mostrar mais flexível... 

Nunca reprima seus sentimentos! 

O que é reprimido, um dia explode. Lembre-se: Emoções e sentimentos são energia pura de uma potência enorme! Tenha cuidado ao lidar com tamanha energia.

Depois de adquirido o hábito do julgamento, realmente é muito difícil se ver livre dele. Mas pouco a pouco é possível reconhecer a consciência e ir liberando você para observar mais e de verdade.

E mais: apreciar o contraste existente em nosso mundo e até mesmo gostar da relatividade e aproveita-la dentro do seu processo evolutivo.

Quando digo: Evite julgar, quero expandir isso a diversas coisas, dentre elas, a questões como: Descreva Deus. Como é Deus? O que acha de Deus? São questões difíceis e muito relativas, certo? Se pudéssemos definir Deus, assim dentro de nosso parco intelecto, ele não seria mais Deus... 

São questões que apesar de instigantes, tanto faz como tanto fez, não muda nada pra você se encontrar essa ou aquela definição. Agora, se aprender a apreciar e a observar em um estado meditativo, a respirar fundo e procurar ouvir com o seu coração, na verdade com todo o seu corpo, os infinitos matizes, espelhos, ponderações, reflexos e todos os contrastes sobre esse tema e sobre todos os outros, eu lhe garanto, terá efetivamente se direcionado a SÍNTESE. 

A questão não é compararmos às respostas, apesar de poder faze-lo. A questão também não é se fechar ao mundo e não se importar com o que acontece. Tudo é a maneira de ver às coisas. Eu posso questionar sem me prender a isso. 

Eu posso viver e interagir profundamente sem me prender a isso. Eu sou um ser livre. Eu gosto da liberdade. Mas mesmo a liberdade pode ser muito relativa se você não consegue aprecia-la sob variados pontos de vista.

De nada adianta falarmos de amor, de liberdade, de paz, solidariedade e tantas outras se não nos detemos pelos menos um pouco a observar tudo isso pelos mais diversos pontos de vista.

O contraste é um poderoso mecanismo de expansão da criação no universo. E a relatividade é o tempero que amplia os tons de contraste a esferas infinitas. E nós, os agentes, os legítimos representantes, incumbidos da mais nobre "missão" de movimentar, de por em prática e manifestar aqui e agora, todo esse processo de expansão da criação e do universo.

Portanto, mãos a obra!

segunda-feira, 22 de março de 2010

A INTUIÇÃO




O que é a intuição? 

Já se fez essa pergunta? Se não, por favor, faça-a agora. Não busque explicações e definições técnicas. Defina do seu jeito. Qual é o seu sentimento quando pensa em intuição? Quando lê ou ouve relatos sobre esse assunto o que sente? Medite um pouco sobre isso...

Tenho lido em livros, internet e outros meios as mais diversas colocações sobre esse tema. É importante que haja a diversidade, a pluralidade, mesmo havendo risco de confusão mental, isso amplia nossas possibilidades e daí nasce a chance de gerarmos novas combinações (leia-se: criações).

Muitos dizem: siga o seu coração... Ora mas o que exatamente isso significa? O que pode ser válido para mim, talvez não seja para você. Os caminhos são os mais diversos.Existe um certo? Ou um errado? E se eu estiver em um caminho errado? Como saberei? Será mesmo que o errado existe? Ora, mas se não está funcionando comigo deve ser o errado!? Vejam, são só especulações, hipóteses, conjecturas. Dá pra viver assim?

É aí que entra de forma espetacular, porém simples, a intuição. Sem ela não há saída nem tampouco respostas.
Voltamos a pergunta: O que significa seguir meu coração? O que sente quando faço esta pergunta? Por favor, insista um pouco mais no sentimento, não na mera resposta intelectual.

Se todas às vezes que você tiver questões que precisam ser respondidas, você confiar e exercitar o dom que é seu e de todos dessa maneira e escutar a voz que vem de dentro, as respostas virão e de forma quase instantânea. Como é um dom natural, não existe a necessidade de esforço, ele é natural, deve fluir, se você permitir.

E preste atenção! A mente tagarela o tempo todo. Ela não para e isso pode confundi-lo! A intuição não lhe chega de forma falada ou escrita nos termos que usamos por aqui. E o fato da mente tagarelar, não impede o funcionamento da intuição. Entretanto, se estiver mais relaxado e prestando mais atenção em você e na sua respiração, ela flui melhor.

E como saber se é mesmo uma intuição ou mera tagarelice mental? A intuição vem e automaticamente ela GERA UM AGRADÁVEL E FORTE SENTIMENTO. Não é pensamento. É uma coisa que bate forte no centro do peito, mas é produzida pela interação entre os chacras, dentre eles, o que fica na testa, acima e entre os olhos (Ajna). Logo após, você é impulsionado a ação, mesmo que essa "ação" represente tão somente ficar quieto. E isso fica claro pra você.

Já deu pra perceber que a intuição está intimamente relacionada ao sentimento, a inteligência emocional, por isso é necessário que para usá-la de forma segura e precisa, você desenvolva o hábito de prestar atenção aos seus sentimentos. O que sente é fundamental para o exercício prazeroso e extasiante da intuição.

Mas... O que significa seguir meu coração? Seguir seu coração significa prestar atenção aos seus sentimentos sabendo diferencia-los em todos os momentos e perceber qual é a exata mensagem que eles lhe transmitem em cada um deles. É fácil. Todos podemos fazer de forma simples e prazerosa.

Entenda: Todo esse processo deve ser gostoso, prazeroso, alegre, solto, leve, tranquilo e com muita confiança, com fé! A intuição já está aí dentro. Não precisa ser desenvolvida ou encontrada como se fosse um tesouro perdido. Acredite nela!

Aquelas pessoas que praticam a mais tempo parecem dispor desse dom como se fosse um privilégio e outras que as assistem acham que não tem isso com elas. Que isso é uma coisa especial e que só uns poucos tem. Balela! Pura balela! Acredite, todos temos! Todos sem exceção, inclusive seu cachorro.

Preste bem a atenção no que sente e considere isso em suas decisões. O exercício diário desta prática desenvolve a Intuição e aí ela fluirá naturalmente.

domingo, 21 de março de 2010

APRENDA A REZAR.


Olá caros amigos, 

Mais uma vez trato aqui de um tema polêmico. Abra seu coração, medite e teste antes de chegar a qualquer conclusão.
A maioria de nós não sabe rezar. Não que haja um "manual cósmico de como se rezar" ou coisa assim, nem tampouco pretendo ser aqui o criador de tal fórmula. 

Mas posso sim sugerir o que pela experiência e observação me conduzem a um sentimento de absoluto bem estar. E é esse bem estar que desejo aqui compartilhar.
Como falei em posts anteriores, a razão de nossa existência está na criação intencional baseada no absoluto bem estar e com isso contribuirmos para a expansão do universo.

Não posso concordar, diante desta premissa, com o fato de associarmos o ato de orar, de entrar em contato com a fonte, de se conectar com o divino a uma extensa lista de lamúrias, lamentações e sofrimentos que são revividos cada vez que pomo-nos a orar. 

Sim, eu sei, muitos oram no intuito de pedir "ajuda" para seus descaminhos e problemas diversos. E "necessitam" relatar ao ente supremo todos os seus motivos e razões e por conseguinte fazer os apelos e suplicas de forma a dramatizar excessivamente algo que elas mesmas criaram mas que precisam dar o tom de urgência, afim de "comover" o ente supremo e agilizar a solução.

Se pararmos um só instante e com calma e analisarmos, veremos que os conflitos e problemas estão dentro de nós e são de nossa responsabilidade. Veja bem: "RESPONSABILIDADE" e não "culpa". 

Não podemos simplesmente esquecê-los ou joga-los embaixo do tapete. Temos ciência deles, mas optamos por focar no que desejamos na maior parte do tempo. Os problemas e os sentimentos associados não podem ser tratados como inimigos e nem devem ser camuflados. Só não devem estar na ordem do dia e nem com a nossa atenção total voltada para eles.

Ora, a vida é alegria. A vida pode e deve ser leve, gostosa, agradável e bonita. Sendo assim, se chegamos a uma situação de desespero, de infortúnios e problemas devemos antes de mais nada ASSUMIR a responsabilidade pela criação, mesmo que ela não tenha sido intencional. 

Depois, podemos buscar ajuda, pois em alguns casos a nossa criação torna-se demasiadamente problemática que haverá necessidade de algum auxílio. Lembrando que auxílio não significa que alguém ou algum "ente divino" deva resolver por nós. A partir do momento em que você decide assumir o rumo da sua vida isso pressupõe que você esteja bem disposto a resolver por si mesmo, pelo menos a parte principal.

Agora veja: Se eu desejo estar bem, se quero alegria, se quero ser livre e feliz, não posso ficar tecendo longas lamentações, não posso me fazer de vítima ou coitadinho. E esse é o grande conteúdo da maioria das orações. Oração feita do modo tradicional nos liga ao sofrimento e nos faz atrair mais de tudo isso. Ficamos ali mentalizando e revivendo tudo aquilo. É por isso que muitos passam a vida toda rezando e nada obtém. É um processo cruel e que nos engana. 

E mais: chega a minar a fé das pessoas não só na divindade mas também e principalmente no mais importante de tudo que é a fé na vida. Alguns cometem suicídio pois acham que pedem e nunca "são ouvidos" e aí chegam a um enorme desgosto.

Tudo é muito "simples" de resolver, mas precisamos alterar alguns paradigmas importantes.
Se quer rezar, reze com alegria, encha o seu coração de gratidão, mesmo que a princípio não tenha motivos para tal.

De nada adianta você recorrer a divindade com sentimentos de desespero, infelicidade, angústia, depressão, ódio, rancor, etc. O caminho mais curto até a divindade se dá pelo coração, e se ele está assim, recheado de porcarias, a sua conexão, a sua linha direta com Deus, fica muito prejudicada e em alguns casos até interrompida.

Eu costumo dizer que a melhor oração de todas chama-se GRATIDÃO. Mas ouso aqui sugerir que para ser mesmo eficiente e que atinja a nossa vida como um todo a prática da gratidão deva ser constante, geral e irrestrita. Tudo regado a muito riso e gargalhadas, sendo que você saberá muito bem aonde achar motivos para tal.

Isso significa que devemos realmente agradecer por tudo, mas TUDO MESMO, de bom ou de ruim. Não importa o que lhe aconteça. Pode ser um desastre, um presente, uma morte, uma vida, alegria ou tristeza, agradeça sempre. 

Entretanto, muitos dirão: Como posso agradecer por algo que não desejo, que não pedi e que me trás problemas? Questão de treino! Treine! Ao menos algumas vezes! Lhe garanto que é possível de se fazer. 

Procure perceber o pequeno alívio que sente.Esse pequeno sentimento de alívio é o fio da meada!... 
Eternize-o o mais que puder. Com o tempo esse alívio crescerá mais e mais a ponto de trazer até você um bem estar inefável. Experimente, brinque com isso!

Se conseguir desenvolver o hábito de agradecer sempre, estará a todo o instante celebrando a vida, e aos poucos ela celebrará com você também, por que a vida sempre retribui, sempre!

Lembre-se tão somente que esses agradecimentos não devem ser automáticos. Eles devem ser sinceros e ter SENTIMENTO! Quanto mais recheados de bons sentimentos mais potente é o alcance.

Essa forma de agir é infinitamente superior a meras orações e conecta você diretamente com a fonte sem interferências. Você pode orar se quiser, desde que suas orações estejam em sintonia com esse estado que busca. 

Um sentimento de que você está bem mas quer melhorar. Você não está rezando só porque quer sair do sufoco. Você está bem, só deseja melhorar mais um pouco, esse deve ser o "tom" das suas preces.

Inicie sua prece com um agradecimento profundo. Durante a mesma repita outros agradecimentos ou reforce os mesmos.
Cante e sorria. No final, encerre a prece com mais um contundente agradecimento.

Sempre há espaço para melhoras, então não há nada demais em sugerir a fonte o seu legítimo desejo em melhorar, hoje e sempre. A questão será como encontrar uma forma de deixar de lado um pouco a tal "realidade" e imaginar e focar naquilo que deseja. Essa parte terá de fazer do seu jeito.

Alegre-se por estar vivo. Por fazer parte deste mundo de criações. Por ter todas as chances - e você de fato as tem! - de participar desta experiência aqui neste planeta, nesta dimensão com tantas possibilidades!

Se conseguir preencher seu coração e mantê-lo assim, pelo menos a maior parte do tempo, terá uma vida repleta de puro êxtase! Acredite, é possível!

domingo, 7 de março de 2010

OS MODISMOS E A LIBERDADE.



As religiões prometem tudo. Em troca de algo, é claro... 

Colocam-se palavras na boca de "Deus" como se aquele que escreve ou pior, aquele que simplesmente leu em algum lugar, tivesse estado com o "próprio", pessoalmente e ouvido diretamente, tal é o nível de convicção ao propalar suas falas. 

Sabemos que a fé é uma ferramenta importante na existência humana e não estamos aqui a criticar quem quer que seja, falamos de uma maneira geral. Quem quiser vestir a carapuça, que fique à vontade.

O que desejo aqui é aguçar seu senso crítico, para que você faça sua própria seleção daquilo que lhe serve, que lhe ajuda, do que lhe prende e reduz a amplitude da sua visão e consequentemente das suas possibilidades.

Na verdade, religiões, sistemas, congregações, seitas, grupos só servem mesmo de muletas, de falsos apoios a nossas fragilidades emocionais e acima de tudo para os nossos medos.
É lógico que aprendemos muita coisa útil dos mais velhos, dos antepassados. Não desprezo isso e nem poderia.

Essa lavagem cerebral que sofremos impede à nossa expansão e avanço como deveria ser. E muitas vezes é difícil largar. Aliás, tem tanta coisa ruim na vida das pessoas e elas não largam.

Porque isso dá uma falsa sensação de frio na barriga e de abandono, solidão e um medo de ter perdido algo. Mas é só um sensação efêmera, que se você relaxar e se entregar, logo passará.

As pessoas se entregam aos modismos, muitas vezes por simples comodidade e por aceitação social. É fácil termos fórmulas prontas, receitas de bolo exaustivamente testadas e com "garantia" de funcionamento. Nós dá "tranquilidade"...

E se essas fórmulas forem devidamente explicadas, com depoimentos, testemunhos e similares, fica perfeito! Um olhar mais apurado não faz mal a ninguém.

Valorizar o novo sem esquecer nossas origens. Pular dentro do desconhecido, do risco de se embrenhar por caminhos nunca antes percorridos.

É preciso o quanto antes arriscar! Deixar um pouco de lado a comodidade e ir de encontro ao desconhecido. E isso meu amigo, minha amiga, os sistemas, as religiões, seitas ou similares nos limitam.

A mensagem que desejo transmitir é que você viva a sua vida com alegria, experimente tudo que desejar, mas não se prenda a essa ou aquela religião ou sistema. Faça sem culpa a seleção e escolha aquilo que lhe faz sentir bem. 

Você nasceu com essa autonomia.

Preste muito a atenção e observe como um neurocirurgião. Abandone a falsa sensação de segurança. Entregue-se a vida!

Evite escolhas baseadas no medo, na culpa, ou na pressão de quem quer que seja. Lembre-se: Você nasceu livre. A liberdade é um direito e um dever seu e de todos! A liberdade é o nosso maior anseio! Se não puder tê-la 100% , vá aos poucos ampliando-a.

Você somente será feliz se for livre. Você pode e deve se relacionar, se casar, ter filhos, amigos e tudo o mais. Mas faça isso respeitando a sua liberdade, seus momentos, suas necessidades. 

Prego sim o egoísmo puro e simples! 

Sublinho a necessidade que nós temos de estar bem, e de nos sentirmos bem, para aí sim termos um relacionamento pleno.

É obvio que você terá que conciliar. Já existem em sua vida relacionamentos em andamento. Não dá pra zerar tudo e se cuidar até que se sinta bem e aí então começar novos relacionamentos. Mas chamo sua atenção para a necessidade de você dar a devida prioridade a essas questões de como posso me sentir bem e assim conquistar a liberdade.

Se estamos presos a um sistema de crenças, não evoluímos.Precisamos mudar às crenças, para que mudemos a nossa visão do mundo e por conseguinte nossos sentimentos e nossa vida.

Mas uma vez, repito: não tenha medo de experimentar! Apenas não se prenda. Fique a vida toda se achar necessário. Mas se quiser sair, saia!

E finalmente, tente aprender a fazer às coisas do seu jeito, com o seu estilo. Coloque isso em tudo que faz. Não espere a aprovação dos outros. Experimente a gostosa sensação de imprimir um estilo próprio em tudo o que faz. Se ficar preso a modismos, sistemas, religiões ou similares, será muito difícil colocar seu estilo nas coisas que faz.

Lembre-se é importante para o universo, para o infinito que você crie a seu modo. Quanto mais pessoas estiverem aqui nesse mundo criando, fazendo coisas a seu modo, mais rico fica a diversidade e assim o universo se expande. Essa expansão depende da variedade de gostos, estilos, meios, modos e tudo o mais. E você é um instrumento muito, mas muito importante nesse processo de expansão!

Não se omita. Experimente. E acima de tudo CRIE!

Se ficar preso, você não cria e o universo não cresce, não expande. Entendeu agora a necessidade que a vida, Deus e o universo tem de você?

Somos parte integrante desse sistema. Somos a extensão da fonte. Somos energia que cria e transforma. Somos legítimos representantes do universo aqui nessa dimensão!
Somos alegres estudantes de criação e precisamos praticar. Se estamos presos ficamos impedidos.

O entusiasmo é o combustível que vem de dentro e que te moverá nessa linda jornada criativa e na importante missão de contribuição da expansão do universo.

A GRATIDÃO!



Senhoras e Senhores, a gratidão é muito importante. Ela não é intelectual. A gratidão é um sentimento! E como tal, para acontecer de fato, deve ser SENTIDA.

Não adianta dizer muito obrigado só da boca pra fora. Isto é apenas uma fala, um gesto educado. Apenas isto. Gratidão não deve estar necessariamente vinculada a retribuição, a interesses ou algo parecido. Gratidão é antes de tudo uma dádiva, um enorme prazer. A verdadeira gratidão já é por si só a retribuição! 

A gratidão fortifica nosso mundo interior, intensifica o contato com a fonte, com Deus, com o universo ou como quiser chamar. A gratidão nos deixa leves, soltos e prontos para ter mais e mais daquilo que queremos.Gratidão nos enche de amor!

Gratidão, antes de tudo é um ato interior. Mesmo que você pense nela ou a verbalize, ela somente se concretiza quando ecoa em seus sentimentos mais profundos.

De nada adianta, você agradecer e não estar com esse sentimento. Agradecer de forma mecânica, automática, não reflete a magnitude deste poderoso sentimento.

Um dos maiores impedimentos ao exercício da gratidão trata-se da maneira com que vemos o mundo em que vivemos. Achamos que só devemos mesmo estar agradecidos quando recebemos um presente espetacular, uma dádiva estrondosa ou se acertamos a mega-sena.

Esquecemos de agradecer pelas pequenas coisas que temos e que nos acontecem diariamente. Muitos dirão: Ora, mas hoje nada demais me aconteceu, por que eu agradeceria? Esse, sem dúvida é um forte entrave. Deixar de apreciar, não só o que acontece conosco, mas também, o que acontece com as pessoas próximas, endurece nosso coração e impossibilita a prática.

A inveja é inimiga número um da gratidão.Se fazer de pobre coitado ou de vítima também dificulta bastante a prática desse maravilhoso sentimento.
É urgente que comecemos a olhar o mundo com um olhar de apreciação. Não importa quão árida possa ser a realidade. Se quisermos realmente, encontraremos o que apreciar.

Ao sair de casa, pela manhã, para o trabalho ou qualquer outra atividade, preste a atenção as coisas ao seu redor. Enxergue aquela pequena flor no meio de um canteiro quebrado e sujo. Veja que por entre as pichações alguém escreveu um poema ou uma frase como as do poeta Gentileza.

Não estou propondo que vire um bobalhão e comece a ver poesia no diabo. Mas peço que olhe com mais atenção e veja, por exemplo, aquela linda criancinha de uniforme indo pra escolinha. Aprecie o novo posto de gasolina inaugurado a pouco em sua rua.

Observe aquele novo prédio sendo construído.Aprecie este enorme trabalho de engenharia e coordenação. Esse é apenas um pequeno resumo do que pode ser apreciado somente de casa ao trabalho.  Mas tenho certeza de que há muito mais. Isso sem falar das pequenas dádivas, como acordar bem de manhã, se sentir bem disposto e saudável, poder apreciar a luz do sol ou das estrelas no céu. E mesmo que você não possa ver, pode ouvir o canto dos pássaros ou sentir os mais prazerosos cheiros, respirando o ar que te abastece de vida.

Muitos dirão: É fácil falar, difícil é quando se tem uma penca de problemas pra resolver, encontrar espaço para esses momentos poéticos...
Se mesmo assim, continua difícil apreciar as belezas da vida, Há que se fazer um exame profundo em seus sentimentos e nos velhos hábitos. Será preciso ter uma enorme dedicação no sentido de observar a si mesmo. 

Observar o que acontece dentro de você. Quais os sentimentos que predominam durante o dia? Como desejo me sentir e como, na realidade, me sinto? Meus desejos estão em sintonia com quem realmente sou? Será que quero mesmo o que digo querer? Será que já descobri o que realmente eu quero? Quantas vezes, durante o dia paro e penso em como quero me sentir? 

E depois, o que faço, o que penso, o que olho para trazer até mim aqueles sentimentos que desejo, aquele bem estar que necessito??? Faço apenas o que tem que ser feito sem me preocupar com o que sinto?

Não tento pelo menos melhorar um pouco aquilo que sinto quando estou mal? De nada adiantará eu tentar praticar a gratidão sem me sentir, pelo menos, um pouco melhor e a cada instante, dar prioridade a isso.Uma coisa puxa a outra. Se procuro me sentir melhor e pratico a gratidão, este ato, por si só, já realimenta um sentimento melhor ainda e assim por diante.

Tudo na vida é uma questão de decisão. Se você acha que ficar desesperado, pensando em dívidas, doenças, compromissos ou lá o que valha, irá por si só resolver às questões, tudo bem, faça assim.

Mas devo lhe informar que existe muito mais que isso e tudo está ao seu alcance. Talvez não na próxima hora, ou no próximo dia, mas se você tornar a Gratidão (legítima) um hábito, logo logo o mundo estará em suas mãos. 

E mais: A intensificação do contato com a fonte, com seu mundo interior, oriunda desta prática, trará a você a verdadeira alegria. Não só aquela que vem com sua visão mais apaixonada pela vida, e sim e principalmente, pelo amor que brotará de dentro.

Acredite, você pode.

terça-feira, 2 de março de 2010

E A VIDA TEM ESCADAS?!


Ainda me lembro desde quando era pequeno que diziam aos quatro cantos que para ser alguém na vida era preciso muito esforço e que deveríamos cumprir etapas, subir degraus, um a um e assim irmos a um lugar que sequer conhecíamos, mas que diziam ser um bom lugar. O tal "lugar ao sol", "meu espaço", aquilo que já era e sempre foi meu por direito, mas que inadvertidamente "esqueci" de me avisar.

Ora, depois de tanto "subir" escadas, de tanto trabalhar, de tanto me esforçar e de tanto procurar o tal "lugar ao sol", acabei descobrindo que o meu "lugar ao sol" sempre esteve ao meu alcance, sempre esteve comigo o tempo todo...

E agora? Quase me esfolei pra descobrir o óbvio. Mas ainda preso a um velho resquício, tive um rompante de questionamento e corri ávido pra entender o porquê de andar por tantos anos em círculos??? E mais: Apesar da espetacular descoberta, ainda se encontram embaixo do "tapete" velhos hábitos arraigados, talvez por séculos andando em círculos, e que agora me remetem, como numa última tentativa desesperada, ao velho, esgotado e cascudo passado. 

Osho já dizia: Abandone seus problemas. Se não for mesmo possível abandona-los, então resolva-os! Ou seja: Abandone ou resolva! Pois se ficar com eles, se empurra-los com a barriga ou fingir que não existem, você irá se acostumar e poderá até gostar deles. Sim! temos a propensão de gostar do que é conhecido, mesmo que nos prejudique e abominar o desconhecido, mesmo que ele possa nos libertar...

Com isso, deixamos de viver com toda a plenitude. Vamos sobrevivendo, e achando que se conseguirmos subir a tal escada, que se nos formarmos, que se fizermos a pós, que se passarmos no concurso "A" ou "B", poderemos subir mais rápido os degraus e " conquistar" O QUE JÁ É NOSSO e sempre foi desde sempre.

Reconheço que é muito fácil dizer que "devemos" isso ou aquilo. Realmente, falar é fácil. Mas se estamos aqui para experimentar, seja lá o que for, melhor seria se ao menos alternássemos dentre às infinitas opções que possuímos, sem tentar estabelecer qual é a "certa" ou "errada". Vamos naquela que funciona pra gente. E saber qual funciona, só mesmo experimentando...

Façamos então, com o espírito crítico e atentos às "armadilhas psicológicas", montadas ao longo de séculos de experiências e que se transformaram numa espécie de herança. Mas como toda a herança, sempre haverá a opção de usar ou não.

Uma das mais perigosas, chama-se "acomodação". É fácil arranjar pela vida alguma "almofada" grande e fofa e nos estatelar nela. A princípio nada demais. Só que aí não avançamos mais. Paramos e de certa forma iremos "enferrujar". 

A vida não é luta e competição, apesar de parecer. E será se achar que é. Todavia, como disse, existem opções para experimentarmos. E viver é experimentar! Se não experimenta, se retrai-se, se ficar estacionado, não irá perder um campeonato propriamente dito, mas perderá chances de sentir, de se conhecer mais, de descobrir as imensas maravilhas que estão a sua disposição e desfrutar delas.

Este termo "escada" pressupõe esforço e luta. Você é a vida e a vida é você! Se achar que a vida é luta, começará a lutar contigo mesmo, e essa luta com certeza não te levará a lugar algum. Talvez algumas firulas, mas nada significativo, nada que possa realmente fazer a grande diferença. Haverá um enorme dispêndio de energia em função de uma suposição de que precisa superar esta ou aquela "etapa", "prova", "teste".

Tudo não passa de uma grandessíssima bobagem. 

Veja, não nego que exista esta situação, que às pessoas não vivam em luta e que tudo isto não ocorra em nossa "realidade". Só afirmo com toda a certeza de que sempre haverão opções!

Inclusive de não subir escada alguma! Use sua criatividade, saia do usual, do comum, experimente algo diferente, tente um novo método, uma nova forma de trabalhar, viver e se relacionar com o mundo. É preciso acionar a criatividade ou buscá-la emprestada de alguém, se for o caso.

Leia, pesquise, pergunte, procure, observe! As soluções para transcender este ciclo vicioso e repetitivo das mesmices de sempre pode ser quebrado e sem esforço!
Nunca ache que precisa se matar pra ter direito e merecer algo! O simples fato de existir aqui já lhe dá todos os direitos! Assim como pode também não lhe dar todos esses direitos. O que vai escolher?