terça-feira, 6 de agosto de 2013

CUMPLICIDADE.



Cumplicidade. Uma palavra em tanto. No entanto, muito pouco praticada quando se refere ao relacionamento entre os casais.
As pessoas acham que por viverem juntas, por fazerem sexo, por dormirem e tantas outras coisas juntos, já são cúmplices. Mera superficialidade.

A cumplicidade do casal vai mais além. Ela se refere a tudo: Segredos, segredinhos, segredaços, coisas insanas, manias, fetiches, neuroses, medos, sonhos, planos e tudo mais que possa haver dentro da vida das pessoas.

A resistência a se abrir nesse nível é imensa, fruto de frustrações do passado, da superficialidade das relações e de uma intenção bastante rasa quando se fala em aprofundamento.

Só que para atingir orgasmos e sensações extraordinárias, além de qualquer imaginação mais aguçada, e torná-las comuns no dia a dia do casal é preciso, sem sombra de dúvida, ter a coragem de mergulhar fundo na relação. Praticar a verdadeira cumplicidade, aquela em que não há segredo algum, que tudo está aberto e exposto, concordando com quaisquer "riscos" inerentes ao ato de se abrir ao parceiro.

E paralelamente, desfrutar das delícias de exercitar o desapego, o não julgamento, além da interessante arte de aceitação sua e do parceiro.

É preciso de uma vez por todas compreender a íntima relação que há no nível que sente seu orgasmo (se é que sente) com o nível da cumplicidade que há entre o casal. A relação é total! Além de um imenso arsenal de sensações muito prazerosas que acompanham esses momentos e também durante o dia, pois o sexo e o prazer podem estar em tudo. E as chamadas "preliminares" se dão na verdade durante a relação do casal o dia todo e não naqueles minutos que antecedem a penetração.

Sei bem da resistência a estas ideias e compreendo os motivos. Entretanto, insisto que sem uma autêntica, irrestrita e ampla cumplicidade, o casal jamais atingirá um patamar de conexão que os elevem aos espaços de infinito enlevo, prazer, beleza e do mais puro encanto, recheados da delícia de SER quem são de verdade, sem máscaras, disfarces, rótulos e coisas obscuras. Ou seja: Uma verdadeira evolução.

Alguns casais, mesmo sem querer, com o passar dos anos, são meio que vencidos pela osmose decorrente do tempo e acabam por se cansar deste jogo sem sentido, se abrindo e permitindo ao outro vê-lo, simplesmente pelo desinteresse e pelo costume criado depois de tantos anos de convívio.

Não me refiro aqui sobre essa forma de fazer, que é puramente mecânica. Falo de um casal ativo sexualmente, vivo, cheio de libido e que deseja aprofundar a relação e às sensações deste contato tão interessante que é a relação a dois.

Falo de uma cumplicidade viva, cheia de energia, intencional, fora de estratégias e outros artifícios da tal política da boa vizinhança. A verdadeira entrega por assim dizer.

Falo de descobrimento, de saber quem é de verdade sem que ninguém precise lhe dizer nada. Falo da mais pura experiência, do conferir pessoalmente aquilo que se descobre, sem se apoiar em momento algum no que "disseram".

Somente se relacionando assim é que irá descobrir a verdadeira finalidade do relacionamento, que poderá então servir de imprescindível ferramenta a sua evolução e reconhecimento como SER divino que é.

Parabéns se conseguiu sintonizar a proposta.

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