quinta-feira, 23 de setembro de 2010

OBSERVAÇÃO E CONSCIÊNCIA.


Muito insisto por aqui na árdua tarefa de desenvolver nossa capacidade de observar como mero espectador. Insisto, não só pelos inúmeros benefícios, mas porque, além disso, pelo fato de existir uma razão muito mais importante e que muito tem haver com o que levaremos conosco para sempre.

Quando você desenvolve essa habilidade você desperta a consciência, ativa o seu ser interno e permite que a sua parte divina se expresse aqui e agora, hoje e sempre.
Não consigo encontrar uma razão melhor que essa para incentivar o uso imediato dessa capacidade extraordinária da qual viemos munidos desde sempre.

E é importante frisar também que sugiro que trabalhe com o que tem. Nosso corpo tem vários sentidos ocultos, existem espíritos e naves espaciais, mas não se prenda a isso . Esqueça por hora essas viagens mais distantes e trabalhe com o que tem: os seus 5 sentidos conhecidos e dedique-se a eles! 

No dia a dia, no corriqueiro, no comum, no mundano e no simples (sem ser pobre, que fique bem claro). Aí estão os estímulos necessários a sua evolução como SER que é. Não fique pensando que para dar um salto qualitativo precisará de meios extraordinários e incríveis. Tudo conversa de quem não faz e não quer nada. A verdadeira arte de observar a fundo está nas coisas comuns e simples. E estas eu posso encontrar em palácios ou barracos.

Algumas pessoas terão um desenvolvimento melhor nessa ou naquela área, todavia devemos tentar ser o mais completo possível.
Quando você observa, você se separa, a parte que observa é a consciência, a parte observada é o ego ou aquela porção que precisa se reintegrar a nós.
Mas o ego também "observa". E é aí que temos que estar atentos. O ego julga, classifica, define. A consciência apenas observa, apenas contempla sem comentários efusivos.

Nesse primeiro momento há essa separação para que o exercício da observação e todas as capacidades inerentes a ela possam germinar, crescer e se consolidar dentro de nós.
Esse ato lubrifica nossos canais energéticos e os prepara para ter sua potência pouco a pouco ampliada até a divindade, até que ela se cristalize na imagem e semelhança do criador.

Somos criadores! Somos Deuses! Somos às portas do universo e gozamos da plenitude total! Antes de acreditar ou desacreditar nisso, peço que tente lembrar. Precisamos relembrar disso e cada um fará a seu modo. Esse exercício de relembrar não deve passar por julgamentos, lembre-se que você deve apenas observar!

É imprescindível você reconhecer que o ato de relembrar e observar como espectador de si mesmo irá remover imediatamente todas as amarras que lhe põe dúvidas sobre quem você realmente é!

Você irá relembrar quem sempre foi, mas vinculado ao ato da criação. Em palavras mais simples, você lembrará de como era quando foi criado. Escrevo de outra forma por que não vejo essa separação temporal, a qual estamos provisoriamente amarrados.

A cada instante você é criado e recriado num ciclo incessante. A este ciclo chamamos de vida.
Ela segue seu rumo em diversas formas e nunca pára, pois ela precisa ser observada!
Uma coisa alimenta a outra. Você observa, cresce e se expande. Com isso o universo também se expande, a vida se expande pois se alimenta desse processo de observar, ser observada e as conseqüências disso.

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