sexta-feira, 15 de julho de 2011

OS LIVROS E A LEITURA



Pode ser muito bom ler e aprender coisas novas. De fato a leitura engrandece de diversas formas. Devemos sim incentivar aos nossos pequenos o hábito de ler. Este hábito se interconecta a outras qualidades que julgo serem interessantes a pessoa cultivar, tais como: espírito investigativo, curiosidade, foco, concentração e percepção dos detalhes.

Mas como em tudo na vida é preciso desenvolver nossa capacidade de sermos pró-ativos, ou seja, é necessário uma leitura ativa e não passiva, de quem lê e ingere as coisas sem o devido cuidado, sem o devido discernimento, sem questionar e se perguntar: será que essa tese me é útil?

O exercício de buscar dentro de si o eco de tudo que vê no mundo externo, melhor dizendo: o exercício de enxergar que no mundo externo, os eventos e situações são tão somente um eco - com algumas variações de graus e tonalidades - de você mesmo é, ao meu ver, o maior e mais importante de todos os exercícios.

Não se trata de ficar se culpando por tudo que acontece. A culpa é um movimento negativo que te põe pra baixo e não contribui com nada, a não ser pelo fato de te refrear e te segurar dentro do seu processo evolutivo.

Falo de responsabilidade. Do reconhecimento de seu imenso poder e de todas as potencialidades existentes a sua disposição neste mundo tridimensional.
Quando assume com responsabilidade o hábito de ler, ou seja, assume e se mantém ativo e questionador, diz a si mesmo que pode vivenciar todas as experiências e testá-las sem medo das consequências, sejam elas quais forem.

Como sempre digo por aqui, não há o certo e o errado em termos de leitura. Você deve estar atento ao seu momento específico e ler sobre assuntos que correspondam de alguma forma a esta etapa.
Alguns livros considerados "menores", "inúteis", "idiotas" e até mesmo "estúpidos" por alguns, podem ser muito útil a outros, dependendo, como disse, do momento daquela pessoa.

Os livros criam uma espécie de relação a distância entre seu autor (es) e os leitores. Algumas pessoas de maior sensibilidade percebem isso e até se mobilizam para ter contato com o autor e até mesmo com outros leitores, uma vez que forma-se uma espécie de "egrégora" em função dos pensamentos sintonizados no "campo" por uma mesma ideia.

Muitos autores escrevem sem saber com precisão, as consequências deste ato. Não só pelo que dirão aos seus leitores, mas sim pelo resultado das reações deles ao que foi escrito.
Eu falo a nível dos intercâmbios energéticos, apesar de saber que existem reações físicas bastante contundentes que alguns autores sofrem.

Escrever é uma tarefa bastante prazerosa mas ao mesmo tempo muito delicada. As palavras e as frases formadas por elas, além de limitadas em sua concepção, dão margem a diversas interpretações. Às vezes falamos de um determinado detalhe de um assunto e o entendimento descamba para algo que não tem nada     a ver com o mesmo.

É um exercício de puro refinamento, mesmo em se tratando de assuntos grotescos.
Veja você que os livros são ao mesmo tempo um grande exercício tanto pra quem escreve quanto pra quem lê. E assim como em outras formas de interação, nos possibilitam variadas formas de experienciar diversas situações que certamente irão contribuir com a nossa estada por aqui.

Recomendo a todos, mesmo os que não se acham talentosos, que tentem escrever sobre algum assunto. Você perceberá o desenvolvimento de muita coisa interessante e proveitosa em seu universo particular.
Boa viagem!
Comentários
1 Comentários

Um comentário:

Eliza disse...

Excelente post! bj