segunda-feira, 21 de abril de 2014

QUEBRANDO REGRAS.




Quebrar regras, quem não quer, não é? A adrenalina vicia! É gostoso e te dá um frescor inebriante, porém muito rápido. Trata-se de um vislumbre, de um aperitivo. Ninguém vive só de aperitivos, queremos o prato principal. Queremos aquele almoço mais elaborado e não vamos sossegar enquanto não desfrutarmos dele frequentemente.


Sexo na rua é um dos que mais me apetece. Aquela coisa do proibido... Mas... será que é gostoso porque é proibido ou é proibido porque é gostoso? E se não fosse proibido, teria esse sabor todo? O proibido facilita, não tem preliminar. É só chegar, meter e gozarrr rapidinho que o bicho papão tá chegando... Putz! quer dizer que o proibido chancela o meu lado FDP que eu gosto mas não quero admitir? Sei lá...Pois é! Pensando assim parece até que às regras são quase essenciais. Será?

Esses conflitos estão aí pra te deixar confuso mesmo. Essa é a ideia. Mas você não precisa ficar nela. Assim que nascemos já levamos um tapa de advertência. Se liga mano! Vai vivendo e observando às brechas. Elas estão aí aos montes. Queira crer.

É simples mas eu vou desenhar: Se você tem um problema, resolva! Ou abandone, esqueça. Não há uma terceira via. Regras só vão produzir um equilíbrio aparente. A panela de pressão está em brasas. É claro que o senso comum dita que sem regras a coisa desanda. Eles tem razão em parte. O passarinho ficou muitos anos preso. Não adianta abrir a gaiola, ele não sabe mais voar. Vai levar um tempo (séculos?) pra reaprender.

Quanto mais regras, mais bagunçado fica. Engraçado, achei que elas estavam lá para arrumar às coisas. Só que o ser humano não foi projetado para servir à regras. Ele tem em seu DNA um código base com a palavrinha liberdade. E é isso que te dá aquelas coceiras antes de dormir e ao acordar de manhã.

A coisa funciona mais ou menos como um rebanho: Eles dão comida, moradia (não pra todos) e um pouco de diversão em troca da sua alma e de um exaustivo trabalho de poucas perspectivas. De um ponto de vista superficial, parece uma afronta ao ser humano. De um ponto de vista mais consciente, não há nada de errado, apenas é um excelente ambiente para se fazer escolhas.

Sua responsabilidade vai muito mais além da proporção de 1 pra 7 bilhões. Que bom eu saber que meu poder não está diluído.

Se tiver a consciência de que ninguém controla ninguém e se abster espontaneamente de fazê-lo, escancarará a porta de saída para sua própria liberdade.

O legal de tudo isso é que ricos e pobres, altos e baixos, gordos e magros, pretos e brancos vão ter que se virar para conviverem bem, pois sua própria qualidade de vida depende disso. Eu amo a diversidade! 

A liberdade é a mãe do amor.

Os recursos são abundantes e ilimitados, por mais que lhe digam o contrário.

Liberdade exige responsabilidade, coisa que muitos não querem.

Nosso mundo é dual e relativo. E não há absolutamente nada que possa fazer contra isso. Melhor incorporar à ideia e fazer melhor uso dela.

Existe uma bem montada armadilha psicológica que permeia todo o canto. Esteja atento e ela passará ao largo.

O mundo comporta inúmeras realidades paralelas diferentes e coerentes. Dentre elas, o caos.
O mundo sem o caos, não funcionaria direito. Seria manco. E o fato dele ser assim facilita a entrada de qualquer ideia. Algumas bizarras, outras muito úteis. Não é melhor então deixar a porta aberta? 

O caos é o caos e fim de papo. Ele agita, movimenta e pode ser o que desejar, inclusive, sua porta de saída.

Sua vida é muito importante para ficar presa à regras, convenções e autorizações concedidas ou não.

Meu direito começa onde termina o seu e vice versa. Só que esta frase não vale muito, pois nem eu e nem você sabemos precisamente onde começa e onde termina esta "linha divisória".

Se punir resolvesse, muita coisa que vemos por aí não existiria mais. Punir não resolve porque você não conserta ninguém lhe tirando o que lhe é mais precioso: a liberdade. Todos a querem e muito! Se a tira de alguém, com certeza fará despertar naquela pessoa um forte sentimento de revolta. Agora, claro que há casos e casos.

De uma certa forma o "sistema" gosta de revoltas de vez em quando porque faz parecer que algo está sendo feito, mas na verdade além de nada estar sendo feito, há o reforço e o rearranjo do status do momento.

Não adianta, enquanto focar no externo, mais e mais alimenta tudo que aí está. 

O jogo da vida pode ser comparado a um vídeo game, aonde se tem um joystick (seu mundo interno) o qual mexe e observa o resultado numa tela do lado de fora (a realidade). Como no jogo, nem sempre às coisas saem da maneira que queria, mas nem por isso você desiste, ou achará que o joystick tem algum problema. Na medida em que ganha habilidade, vai almejando jogos mais complexos.

Não acredite em absolutamente nada que vê na televisão.

Elites sociais, governos, políticos e bandidos são apenas realidades paralelas à tantas outras tão melhores e que podemos escolher a qualquer instante. Muitas pessoas vivem uma vida inteira para cumprir regras, padrões e se aniquilar diante da vontade e hábitos dos outros. Isso nada mais é que um suicídio em um sentido diferente do comum.

Sem se expressar, seja por que motivo for, você não vive.

Não vamos mesmo agradar a todos e nem muito menos o tempo todo. Sendo assim, relaxe e goze. Se coloque nas situações mesmo com medo do que os outros vão pensar, abstraia e esteja sempre com o tênis de corrida de prontidão.
Nossa sociedade é complexa e repleta de paradigmas. Mas dá pra encaixar. A sensação de bem-estar advinda da expressão de quem é, equivale ao melhor dos orgasmos e dura o dia todo!

O reconhecimento é um colar de pérolas pra nunca se tirar do pescoço.

No kung-fu existem quatro fatores fundamentais no exercício da expressão, que se dá em forma de "luta", no contato corpo a corpo e que se bem compreendidos teremos o "bom combate". São eles: 

- "timing"(o momento certo); 
-"distância" (nem muito perto, nem muito longe); 
-"Energia"(a intensidade correta para aquela demanda específica); 
-"Posicionamento" (na luta a posição do seu corpo e membros em relação ao oponente. A postura corporal. Na vida em geral a sua postura emocional diante das situações). Isso tudo é um processo de aprofundamento da percepção.

Tudo pode ser completamente questionado através da experimentação.

Quebrar regras vai muito mais além de uma simples infração ou enfrentamento. Você quebra todas às regras com a inteligência que é a filha dileta da percepção. 
O "sistema" muda o tratamento que lhe é dado. Às coisas acontecem com mais fluidez. E a fluidez te dá mais tesão pela vida que te empurra à experimentação num belíssimo efeito dominó.
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