MARAVILHOSO!!!: UM CAMINHO ALTERNATIVO...

terça-feira, 12 de abril de 2011

UM CAMINHO ALTERNATIVO...

Mais uma interessante entrevista, desta vez com o pesquisador Holandês Robert Happe, que nos dá importantes toques e faz um rascunho de pontos fundamentais em nossa jornada aqui neste mundo físico. Como sempre digo, não há receitas de bolo. Faça uso de suas infinitas capacidades Intelectuais e sensoriais, combine-as e siga um rumo todo seu, com todas as particularidades inerentes. Boa viagem!

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Por mais estranha que pareça essa ideia, acredite: vc não precisa fazer nada pra ter plena consciência. Aliás, essa ideia de que tem que fazer alguma coisa, tipo: trilhar um caminho, aprender coisas, sofrer, trabalhar, apanhar, é que te mantém afastado. Seja simplesmente! Não é um estado mental! É um estado de SER! Natural, tranquilo, sem rituais, sem esforço. Nada de gurus, mestres, livros de auto-ajuda, grupos de meditação ou de qualquer outro tipo. Nada disso é necessário, porque vc já é!!! Entenda: Existe uma indústria por trás disso. Enquanto se mantiver preso a ideia de que algo precisa ser feito, vai passar a vida toda fazendo, procurando, esperneando e não chegará a lugar algum, pois já está aonde tem que estar e já é o que é. pt saudações.

Seria muito bom que conseguíssemos retornar ao nosso estado natural. Sem desejar mais ser "alguém". Mergulhar no comum, comungar com tudo e com todos. Resgatar a inocência perdida com a consciência desperta. Não mais um bobo no sentido de desconhecer, de estar absorto e sim um novo bobo, um bobo consciente do seu lugar comum, um bobo conectado pela experiência. Bobo no sentido de estar entregue, d
esprovido de justificativas, de explicações. Um bobo que faz e não se vangloria, que não necessita de aprovação, comendas ou aplausos. Um bobo alegre, simplesmente por ser o que é. Sem comparações, percebendo e seguindo o fluxo. Ele não necessita de buscar, de lutar, de tirar nada. Tudo vem naturalmente na medida em que vive, olha, ouve,sente, toca, degusta e cheira.

A vida é um mistério. Como alguém consegue estar certo a respeito dela? Ela é um grande fluxo e tudo está sempre mudando rapidamente. Como você pode estar certo sobre um rio? Como você pode estar certo sobre a forma de uma nuvem? Como você pode estar certo sobre a vida? A forma das nuvens, o fluxo do rio, o vento que passa invisivelmente através dos pinheiros... Você apenas escuta o som, você não consegue pegá-lo, você não consegue agarrá-lo, você não consegue reduzi-lo a uma conclusão. Todas as conclusões são falsas, porque todas as conclusões são a respeito de alguma coisa morta. A vida nunca pode ser enclausurada dentro de uma conclusão, dentro de uma teoria, dentro de uma hipótese.

Osho

O exercício diário de conexão conosco é estimulado através de múltiplas ferramentas que a vida nos coloca a disposição. Dentre elas está: As conversas, o trabalho, os esportes, o facebook e todas as atividades que nos "impulsionam" a nos conectar com pessoas, que em última análise são as alavancas que nos ajudam e nós a elas, a praticar essa coisa de se conectar e paralelamente ir lembrando de tud

o que somos. Apesar de parecer superficial em algumas ocasiões, o facebook agilizou e ampliou bastante este processo, na medida em que nos conectamos não só aos nossos conhecidos de praxe, mas também a muitos que nunca vimos de perto e se tornam pessoas tão especiais quanto. Assim, o facebook vai se tornando um rascunho e um ensaio importante do que está por vir em matéria de conexão entre as pessoas, dentro da máxima de que somos todos um.

O SER não tem emblemas, rótulos, modos. O SER é! Sem nenhum tipo de conceito, como por exemplo: Perfeito, completo, puro, lindo isso ou aquilo. Quando tenta "qualificar" o SER, já deixa de SER. A mente fica procurando definir as coisas. Só que "definir" é por fim, é limitar, e o SER não se encaixa em definições que são meras elucubrações mentais que só te afastam. O SER é para ser sentido, vivido e sem fórmulas. Cada um a seu modo. Sem cópias, sem imitações, sem se achar melhor ou pior, sem comparações. Assim é o SER. Vestido de nada e despido de tudo.