sábado, 27 de março de 2010

A RELATIVIDADE.



Falaremos sobre a relatividade. Não só a do ponto de vista de Einstein, mas de um ponto de vista muito particular. 

A vida é realmente fascinante. Temos um universo infinito de possibilidades, de variedades, de opções, de contrastes e por aí vai...

Ora, se vivemos em um mundo tão diverso assim, deveríamos no mínimo supor que haverá também uma infinidade de pontos de vista, de ângulos de visão e tudo o mais. Encarar a relatividade advinda disso com muita naturalidade deve ser prioridade.

Um dos pontos que mais dificultam a convivência tranquila com essa infinidade de opiniões e pontos de vista chama-se: "o vício do julgamento". Queremos julgar tudo o tempo todo. Esquecemos de OBSERVAR! 

E mais: Queremos sempre ter razão! E aí o que já era prejudicial torna-se avassalador. Essa "necessidade" de sempre ou quase sempre ter razão acaba nos levando para o abismo final e um imenso e inútil desgaste energético, cujo o conteúdo relaciono a seguir:

- Mobilização o tempo todo no sentido de encontrar justificativas.
- Discussões inúteis.
- Inflexibilidade.
- Dificuldade de se abrir ao novo e consequentemente de evoluir.
- Dificuldade de experimentar, ao menos para saber do que se trata.
- Redução significativa no aprendizado pessoal.

É obvio que sempre haverão coisas que não concordamos, que nos incomodam e às vezes nos aborrecem. Não digo aqui que simplesmente reprima esses sentimentos e banque o observador fajuto a fim de se mostrar mais flexível... 

Nunca reprima seus sentimentos! 

O que é reprimido, um dia explode. Lembre-se: Emoções e sentimentos são energia pura de uma potência enorme! Tenha cuidado ao lidar com tamanha energia.

Depois de adquirido o hábito do julgamento, realmente é muito difícil se ver livre dele. Mas pouco a pouco é possível reconhecer a consciência e ir liberando você para observar mais e de verdade.

E mais: apreciar o contraste existente em nosso mundo e até mesmo gostar da relatividade e aproveita-la dentro do seu processo evolutivo.

Quando digo: Evite julgar, quero expandir isso a diversas coisas, dentre elas, a questões como: Descreva Deus. Como é Deus? O que acha de Deus? São questões difíceis e muito relativas, certo? Se pudéssemos definir Deus, assim dentro de nosso parco intelecto, ele não seria mais Deus... 

São questões que apesar de instigantes, tanto faz como tanto fez, não muda nada pra você se encontrar essa ou aquela definição. Agora, se aprender a apreciar e a observar em um estado meditativo, a respirar fundo e procurar ouvir com o seu coração, na verdade com todo o seu corpo, os infinitos matizes, espelhos, ponderações, reflexos e todos os contrastes sobre esse tema e sobre todos os outros, eu lhe garanto, terá efetivamente se direcionado a SÍNTESE. 

A questão não é compararmos às respostas, apesar de poder faze-lo. A questão também não é se fechar ao mundo e não se importar com o que acontece. Tudo é a maneira de ver às coisas. Eu posso questionar sem me prender a isso. 

Eu posso viver e interagir profundamente sem me prender a isso. Eu sou um ser livre. Eu gosto da liberdade. Mas mesmo a liberdade pode ser muito relativa se você não consegue aprecia-la sob variados pontos de vista.

De nada adianta falarmos de amor, de liberdade, de paz, solidariedade e tantas outras se não nos detemos pelos menos um pouco a observar tudo isso pelos mais diversos pontos de vista.

O contraste é um poderoso mecanismo de expansão da criação no universo. E a relatividade é o tempero que amplia os tons de contraste a esferas infinitas. E nós, os agentes, os legítimos representantes, incumbidos da mais nobre "missão" de movimentar, de por em prática e manifestar aqui e agora, todo esse processo de expansão da criação e do universo.

Portanto, mãos a obra!
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