terça-feira, 21 de dezembro de 2010

UMA NOVA ESCOLA



O mundo sempre viveu um contínuo e forte movimento de expansão e mudanças. A diferença agora está na sensação da velocidade com que isso acontece.
A frequência dos "batimentos cardíacos" do planeta encontra-se em um patamar maior (era 1,3 Hz (batimentos por segundo), hoje se encontra em torno de 7 Hz. Esta frequência está relacionada ao campo magnético do planeta que influencia tudo em seu interior e causa intensa ressonância no fluxo magnético de nossos corpos. 

Os ciclos de evolução se aceleram e a necessidade de movimento (que é a base da vida) se amplia.
Precisamos criar então formas de embasar essas necessidades com estruturas mais inteligentes e flexíveis, para receber aqueles que aqui chegam e dar a eles um suporte maior a essa grande empreitada.

Além do aspecto familiar (que demanda mais tempo para se concretizar), podemos fazer isso através da escola, mas não com esse modelo que aí está. Na verdade precisamos abolir modelos e trazer a tona a questão de operarmos com um molde absolutamente flexível, que se amolde a particularidade de cada ser, prevalecendo na expansão de matizes mais diversos, com mais diferenças, para que o nosso mundo ganhe uma visão ainda mais ampla.

O movimento da vida não pára e temos que acompanha-lo, ainda que não façamos nenhum movimento externo.
Saber parar, ou melhor, saber estar parado e como estar parado também reflete um estado de movimento inteligente. Sabendo fazer isso, saberemos nos movimentar melhor aqui nesse mundo físico.

E isso pode ser ensinado nessa nova escola. Mais do que as questões: "como pensar", "o que pensar" e "Como fazer" e "o que fazer", devemos enfatizar  o "SER" em todos os sentidos pertinentes.

A consciência desse "SER" precisa ser estimulada alternando-se e entrelaçando um olhar cuidadoso interno e externo. Os estímulos externos e inteligentes criados nessa nova escola injetariam um ânimo extra nas almas ali alocadas e despertariam mais cedo, muitos atributos necessários a essa nova era.

Essas questões de "SER" e "SENTIR" seriam vivenciadas constantemente abrindo as portas para todos os demais conhecimentos nascidos dessa interação, entrecortadas na relação de troca constante.

Esse aliás é um dos principais paradigmas a serem derrubados na mentalidade que se tem sobre escolas: A escola não é um local aonde se aprende e sim um lugar aonde o relacionamento baseado na troca beneficia igualmente alunos e professores.

Por isso mesmo, todos ali deveriam ser chamados de alunos. Não existem "mestres" e sim um grande grupo que toca, orienta e movimenta a si mesmos. O fato de fazer a minha parte de forma integral, estimula o colega ao lado a fazer o mesmo naturalmente. E se ele não conseguir, não permanecerá no grupo e nem tampouco atrapalhará os demais.

Talvez a melhor designação fosse: "irmãos mais velhos"...

É uma nova forma de olhar para uma instituição de deveria ser considerada "sagrada" sem os percalços que acompanham esse termo.
E quem poderia iniciar um trabalho assim? Teríamos que já ter um grupo "pré-qualificado" e esse seria um grande desafio, pois por mais que treinássemos ainda sim receberíamos pessoas que trariam, mesmo que em menor proporção, alguns pré-conceitos que poderiam emperrar o negócio...

Eu mesmo que tenho toda a visão do projeto reconheço ainda estar preso a alguns inconvenientes que certamente atrapalhariam o desenvolvimento natural e pleno dessa ideia fantástica de fazer uma "fábrica" de seres em conexão plena com a natureza e com o tudo que é!

Você pode conhecer, saber detalhes de como SER um com você mesmo, mas isso é uma coisa, importante até. Outra é você SER de fato tudo isso. Uma coisa é o caminho, outra é o destino. Só que o destino é o caminho, porque o caminho nunca chega, nunca termina. O caminho é o começo-meio-fim, sendo que o fim "engata" automaticamente em um "novo" começo... Não há término, pois nunca houve de fato um começo. Se sua cabeça embola, bom sinal, é aí onde tudo começa.
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