quarta-feira, 1 de junho de 2011

UFO



Um tema fascinante e controverso.
Não temos a exata noção do "tamanho" do universo. Mas podemos fazer uma pequena idéia em termos tridimensionais: É extremamente grande, digamos assim. 

O termo infinito soa um tanto fora da concretude necessária para que o intelecto consiga processar alguma coisa. Sendo assim, dizer infinito é o mesmo que dizer "quase" ou "mais ou menos". O intelecto não "entende" o que é infinito.

Para ele, tudo tem começo-meio-fim, sendo assim este termo infinito fica sem nexo.
Se o universo é tão grande, seria minimamente razoável admitirmos, mesmo sem ter visto de perto, que pode haver vida inteligente habitando algum lugar. 

Por conseguinte, poderíamos supor que já que existe vida inteligente, e muito provavelmente mais inteligente que a nossa, sendo assim, conseguiria viajar até onde estamos.

Essa sigla UFO, designa: Unidentified Flying Object, ou seja Objeto voador não identificado. É uma sigla muito apropriada, uma vez que qualquer um de nós pode dizer já ter visto um UFO, mas não necessariamente um Disco voador, tripulado, oriundo do espaço sideral...

Eu mesmo posso atestar que já vi diversos. Meteoritos? Balões? Aviões de brinquedo? Experiências militares? Jogo de luzes? Ou o próprio disco? Quem sabe?
Este é um tema que fascina milhões de pessoas pelo mundo. Muitas se dedicam de forma quase que obsessiva na busca de contato e de provas contundentes. Nesta busca desenfreada, escorregam no exagero, criando factóides que prejudicam a credibilidade de outros trabalhos que são feitos de maneira séria.

Mas o que verdadeiramente tem por trás dessa história de discos voadores? Em quais eventos, hábitos ou expectativas ela faz um paralelo? Se eu quero muito ver, ter contato e introjeto isso de uma tal forma, que eu acabo vendo mesmo, ou será a lei da atração atuando?

Quando você compra um carro novo, ou mesmo deseja aquele carro e mentaliza firmemente, já reparou que começa a ver um monte desses pelas ruas? Seu cérebro se torna seletivo, e conduz seu olhar para o objeto de seu foco. 

Poderíamos afirmar isso em relação aos discos? 
São tantas as perguntas. Pude testemunhar relatos com uma clareza e profundidade de detalhes impressionante. O que os torna real? O desejo de ver ou a visão propriamente?

As roupas, a forma de comunicação que não utiliza o aparelho vocal, e se dá através de telepatia. Detalhes técnicos do funcionamento do disco como os monopólos magnéticos - que vemos hoje em funcionamento no trem-bala - em menor escala, claro - e a super-oitava, que insere o disco na quarta dimensão, aonde espaço-tempo desaparecem, num verdadeiro jogo de brincadeiras com a matéria e a anti-matéria, são só alguns para deixar qualquer cientista da NASA de queixo caído.

Existe um fascínio precípuo não só pelas elocuções técnicas, mas também porque muitos de nós se sentem aprisionados no planeta e em suas próprias questões. E um vislumbre desse nível torna-se muito atraente pela possibilidade de uma liberdade inteiramente nova e aberta.

Você ter contato com seres deste nível e ainda por cima, com um certo pressuposto, segundo algumas teorias, de que somos seus descendentes ou resultado de experiências científicas dirigida por eles coloca mais tempero nesta panela. Estórias que excitam e aguçam qualquer curiosidade, por mais tímida que seja.

Eles seriam, em tese, responsáveis pela idéia de que Deus está no céu, e dele chega para atender nossos pedidos. Se você não vai para o "céu" - ou seja, não vai embora com eles - estaria condenado ao "inferno"- que em última instância significaria não ter sido bem sucedido como uma experiência de laboratório (da vida) e por isso mesmo, descartado.

A coisa dá uma margem incrível pra imaginação, apesar de não estar aqui afirmando que trata-se de verdade ou mentira.
Todo esse contexto se encaixa na mentalidade do blog sobre a experimentação individual. Acho que como toda a experiência de vida essa é mais uma que exige realmente um contato direto. 

Ouvir dizer, ler aqui ou ali não resolve. Daí muitos seguirem em grupos para diversas cidades do interior de Minas Gerais, no Brasil, mais especificamente em São Tomé das Letras, por sua fama de ocorrerem eventos desta monta com maior frequência.

Mas existem outras formas de contato sem ser esta de ficar sentado no cume de uma montanha esperando o disco como quem espera um ônibus no ponto. Todo o trabalho proposto aqui no blog leva nesta direção.

Apesar de todo o fascínio, de toda a fumaça que se vê em torno do tema, acho que o meio mais rápido para descobrirmos a verdade, por nós mesmos, é olhar o jardim da própria casa. Por que é que a grama do vizinho sempre é mais verde? Esse fascínio desenfreado  pelo que está fora, longe ou simplesmente porque não nos pertence, tem raízes muito mais profundas do que todas essas teorias desmembradas e explicadas em detalhes.

Existindo ou não os extraterrestres, penso que esse possa ser mais um artifício, dentre muitos, para nos manter com os olhos para fora de nós e tirar nossa atenção daquilo que realmente importa em nossa rápida passagem por aqui. Ou seja: nós mesmos.


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