quinta-feira, 1 de julho de 2010

O MAGNETISMO E SEUS INTERCÂMBIOS.



Olá, Saudações renovadas!

O tema de hoje refere-se às energias produzidas em nosso corpo e a forma como elas escoam, interagem, se somam e se anulam diante das relações humanas e com o meio-ambiente.Trata-se apenas de uma pincelada que fica como sugestão para que você pense no tema e pesquise por seus próprios meios.

Nosso corpo possui milhares de centros magnéticos aonde a energia se concentra para logo em seguida se expandir. Via de regra caso não haja algum tipo de bloqueio. Esses bloqueios somente ocorrem motivados por comandos oriundos de nosso interior (basicamente emoções), sejam eles conscientes ou inconscientes.

Nenhuma força externa pode ou terá força de criar bloqueios ou impedir a livre circulação das nossas energias sem o nosso consentimento!

A forma como esse consentimento é dado e suas razões é que podem variar caso a caso.

Viemos a esse mundo com a exclusiva finalidade de operar, desenvolver e aprimorar o manejo dessas energias (que em última análise são as emoções) através das inúmeras variáveis que se apresentam.

Essas variáveis são estímulos contínuos, como se fossem empurrões ou cutucadas que recebemos a todo instante. Mas elas não ocorrem de maneira aleatória, fora de "controle" ou mesmo através da vontade de uma "força maior". Nada mais são do que respostas a "perguntas" feitas por nós e caminham lado a lado com nossos desejos, nossas aspirações.

Nenhum estímulo externo chegará até você que não tenha sido motivado por seus próprios anseios e muito menos que não lhe seja apropriado. Ansiedade vem de ânsia, desejo, querer. Você quer viver, quer sentir, quer interagir para aprimorar seus dons naturais. Nada mais justo que sinta ansiedade. E ela deve ser analisada e observada como um chamado, uma via que se abre, ou que tenta pelo menos se abrir em sua vida. Será preciso que permita. Não reprima suas ansiedades e nem ache que está com problemas, pois é apenas, como já disse, um chamado de si próprio para o mundo e vice versa.

Descobrir (e esse trabalho é mesmo solitário) o que quer. Pergunte a si mesmo e aguarde com calma. Não importa se há um furacão a sua volta. Interaja com as pessoas e a todo instante repita a pergunta: O que eu quero? 

Converse, brinque, trabalhe, leia, escreva e pergunte: O que eu quero?

Como disse antes, nosso corpo tem milhares de centros magnéticos de energia. Os 7 principais são o do alto da cabeça (no meio), o que fica por entre os olhos, no meio da garganta (gogó), no coração (centro do peito - glândula Timo), no umbigo, no sexo, e no cóccix. 

A energia chega e interage de forma giratória, luminosa e colorida, se agregando naquele ponto, acumulando-se e expandindo para diversos canais (nadis) a ela relacionado. Esse movimento contínuo de contração e expansão, entrar e sair, representa a vida na mais legítima forma de expressão.

Os canais principais do corpo que permitem a interação dela com o mundo "externo" são: os dedos dos pés e das mãos (incluindo suas extensões), o centro da mão e a sola dos pés, cotovelos (nos dois lados), os olhos, a boca, os ouvidos, o nariz, às bochechas (mais ao centro), os joelhos (frente e verso), o sexo, o ânus, as axilas, o umbigo, a testa, os mamilos, o cóccix, o centro e a base do pescoço e da nuca.

Como pode ver o corpo é em tese, um templo com muitas portas e janelas, que servem para facilitar tanto a entrada como a saída dos mais variados tipos de energia.

Essas energias são "produzidas" pelo movimento do olhar (ou qualquer um dos sentidos do corpo) que ativa o pensamento que gera emoção. Emoção é energia pura. Não existe energia boa ou ruim. O que existe é energia apropriada ou não para um determinado contexto.

O "contexto" a que me refiro também é energia fixada por um conjunto de ideias e tem uma natureza própria com todas às suas características. Todavia, há que se lembrar que nenhuma forma de energia pode ser fixada em caráter definitivo. Tudo no universo muda constantemente.

Esse, aliás, é um dos grandes aprendizados do manejo da energia: O tipo, a intensidade e a aplicação no momento certo. Exatamente por isso viemos a esse mundo (e nosso cérebro foi "programado" para isso) com essa "falsa" noção de tempo. 

O tempo como é medido por nós, torna-se necessário aqui, para que haja um intervalo, escalas que possibilitem a aplicação das energias de acordo com o que desejamos.
O tempo torna-se então um compasso que dosa e que faz a marcação passo a passo do uso correto dos diversos tipos de intercâmbios magnéticos. Do contrário seríamos verdadeiras bombas atômicas ambulantes e prestes a explodir, como de fato ocorre, às vezes, em menor escala.

Mas o que faz você aplicar a energia inadequada em determinado momento?

É a maneira como interage através dos canais que citei acima. A forma com que olha. Por isso insisti em um post anterior, sobre o valor do olhar.

Quando vai comprar um móvel para sua casa por exemplo, você tenta olhar das mais variadas formas possíveis, e isso inclui, apalpar, cheirar, escutar (a opinião dos outros inclusive) além é claro, de olhar em diversos ângulos o móvel desejado. Mesmo assim, às vezes, ocorre uma mudança de ideia. Por que?

Você precisa refinar sua imaginação! Sente-se diante do móvel e imagine ele em sua casa deste ou daquele jeito. Eu sei que a maioria faz isso, mas quero que preste a atenção. Você deve imaginar com o máximo de detalhes, visualizar o mais nítido que puder, pensar sobre e... 

Perceber a emoção gerada! 

Na verdade, mais que olhar para o móvel você deve olhar para a emoção produzida quando você olha para ele. Isso é interação magnética! Observe seu corpo. O que ele lhe diz?
Esse exemplo refere-se a um objeto. Quando forem pessoas é preciso que observe e considere a emoção do seu interlocutor. Ainda sim, a melhor maneira de fazer isso é olhando para a sua própria emoção diante daquela situação. O que sente? Raiva? Essa raiva está em você, nela ou em ambos?

Se está em ambos, é sinal que houve uma troca, houve um intercâmbio e vocês estão dizendo a si próprio que o verdadeiro motivo não é aquele que aparentemente é o motivo da discussão. 

Essa é mais uma dica que chega a através das interações oriundas das relações. Não a despreze. Observe e sinta! Você talvez deseje um auxílio ou queira expressar nesse mundo um desejo há muito reprimido e pelo qual não encontra a forma mais apropriada de expressa-lo, sendo assim, você o vomita...

Aquilo que não digerimos volta para fora. Se o nosso corpo não processa é um sinal claro de um bloqueio. Isso não é um problema e sim uma oportunidade! Aprenda a perceber os movimentos das energias dentro e fora de você. Use os seus sentidos. Deseje conhecer, esclarecer e compreender a beleza e às razões que serão sempre muito particulares.

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