domingo, 25 de julho de 2010

A INFLUÊNCIA DOS AMBIENTES.



Sempre reforço aqui sobre a importância de organizarmos nosso mundo interior e que o reflexo disso se dá no mundo exterior. Manifestamos aquilo que vivemos dentro de nós.

Todavia, é inegável que temos um mundo exterior, aonde as experiências internas, praticam o ato de manifestar, exercitando e aplicando nosso poder criativo.

Essa vida física, que chamo aqui de mundo exterior, fervilha e borbulha de intensas trocas e nela ocorrem muitos sinais de indicações que podem nortear nossas decisões. Indo um pouco mais além, podemos ver no dia a dia infinitas maneiras de estimular ou reorientar nosso poder interno. 

Podemos ainda aproveitar a experiência alheia com a finalidade de reduzir alguns dos nossos processos.
Dentre as dezenas de técnicas que falam nesse sentido temos o "Feng Shui" do chinês, algo como: "Energia que flui"... Nada mais é que uma técnica que orienta como planejar os ambientes de forma a permitir os fluxos normais das energias ali geradas. 

Se há algum bloqueio, esse pode vir a atrapalhar, estimulando nosso sub-consciente através do impacto de imagens, cores e formas a trabalhar de maneira a não permitir o livre fluxo da energia.

Na verdade a simples troca de ambientes, sejam eles, a casa, o interior dela, o trabalho, os locais que frequentamos e suas vizinhanças, por si só, não garantem o nosso sucesso. 

Devemos ver esse movimento como um coadjuvante importante e que deve se aliar ao trabalho interno, ou seja, mais uma ferramenta que pode através de estímulos visuais, olfativos, tátil e auditivo nos ajudar a encontrar aquela condição de sentimento desejada.

Mais uma vez afirmo que nunca devemos nos prender a essa ou aquela técnica específica e sim exercer nosso livre direito de experimentar e associar, através de uma combinação inteligente, o que há de bom, para nós, em tudo que há por aí.

Para isso devemos estar atentos e garimpar sempre que possível. Devemos aproveitar nosso tempo disponível (e todo mundo tem, uns mais) e experimentar todas às possibilidades que a vida nos apresenta.

Esse é o grande lance: Viver intensamente e aliar nossa vida interior a exterior, aproveitando todos os detalhes de cada uma e aplicar de forma a estimular e modificar aquilo que queremos.

O problema começa quando criamos uma dependência exagerada de estímulos exteriores. Achamos que se está ruim foi por que fulano ou beltrano agiu assim e por isso tudo aconteceu. Ou então, por que escolhemos os móveis errados ou o arquiteto e sua decoração ou mesmo a família que nascemos.

Como disse, as coisas de fora servem como um estímulo realimentador de uma realidade criada dentro de nós. Se essa "realidade" nos domina, é óbvio que começaremos a fazer coisas no mundo das formas que incrementa mais essa energia, pois afinal de contas, ela (a energia) deseja sobreviver, "ter vida própria" e assim sendo, tudo fará para criar estímulos que reforcem a idéia, de modo involuntário e até imperceptível por nós mesmos.

Daí reforço sempre a ideia de olhar para nós e manter a atenção, para anular os efeitos desse movimento "involuntário".

Os ambientes podem sim influenciar, mas há que se ter a consciência que esse processo nasce em nosso interior e ninguém, mas ninguém mesmo tem nada a haver com isso.

O ator principal do nosso melodrama pode se destacar e parecer mesmo um elemento danoso, contudo, afirmo com toda a certeza que sempre seremos nossos principais algozes e ninguém pode nos superar nessa empreitada.

Quando perceber que o ambiente externo influencia jogando para dentro de nós o que de dentro de nós sai, saberá usar com inteligência essa influencia e começará a criar ambientes que favoreçam sua evolução como ser humano.
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