quinta-feira, 3 de junho de 2010

O AMOR



Nossa! Muito se fala, se escreve e se tenta sobre o maior dos sentimentos!  E...
...Não se pode falar, escrever nem tampouco praticar... mas pode-se viver...
Digo que tentar é o começo. Temos que começar de alguma forma. Cada um do seu jeito, pois imagino que o amor seja assim um tanto elástico...
Quando você diz que ama ou mesmo que gosta de alguém, essa declaração não é bem sobre o que sente por outrem e sim sobre você mesmo. Você gosta do que sente quando está com aquela pessoa ou em determinada situação. Isso vale para todo e qualquer tipo de relacionamento.
Estamos iniciando na arte do amor. Somos meros aprendizes. Isso não nos diminui, mas sim aponta-nos na direção das possibilidades...
Não se pode definir o amor! Diga, escreva ou faça o que quiser com toda a criatividade que for capaz e ainda sim estará longe.
O amor é um sentimento. Sentimentos não se expressam dessa forma. Ele pode ser sutil ou avassalador. Talvez ainda exista, pois sempre existirá, uma boa dose de agressividade nele.
Sentimentos são para se viver, cada um da sua própria e particular forma.
O amor interage e se expressa constantemente e concomitantemente  com todos os outros sentimentos.
Mas as pessoas ficam boa parte das suas vidas tentando definir uma coisa que deve ser antes de tudo sentida! 
Insistem, cientes de sua incapacidade de vivê-lo plenamente, de escrever sobre ele ou dar algum tipo de presente ou mesmo tentar sair bem na foto, como um grande poeta por exemplo.
E o pior de tudo: Julgam. Tipo: Ahh isso não é amor... Ou isso sim é amor...
Massageiam o ego e criam nas outras pessoas uma ilusão de um sonho a ser alcançado que já nasce sendo inatingível. Falam como se já tivessem chegado lá e tentam descrever isso através de um método que gera um sem número de distorções.
Não quero aqui cair na tentação de tentar defini-lo a meu modo ou mesmo dar algum tipo de "dica" de como vivê-lo. Sabe porque? Porque eu não tenho como fazer isso com palavras.
O amor é único em cada um de nós. É inefável por natureza.
Fuja de explicações, definições e regras. Não há regras! Cada um a seu modo. O amor é infinito, cabem todos os modos.
Alguns podem perguntar: Como saberei se o que sinto é amor? Simples, mas nem tanto: A vida mostra! Não force ver, não procure, pois quando não procura e apenas vive com toda a intensidade do seu ser a própria vida se encarrega! As pessoas são agentes catalizadores. O reflexo de tudo que você vive é sempre seu melhor juiz. E, quando sentir, saberá!
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