domingo, 18 de abril de 2010

PORQUE NÃO MUDAMOS?



Saudações alegres a todos!

Existe uma resposta precisa e única a esta pergunta? Preciso mesmo mudar? Ao mudar apenas um pequeno detalhe poderíamos transformar nossa vida completamente? Estamos mesmo preparados para viver uma verdadeira mudança? Se não, por que "queremos" tanto uma coisa que na verdade não queremos? Seria esse um desejo autêntico nosso ou emprestado de alguém?! Será que queremos fugir do tédio, da mesmice? Ora, mas a mesmice é "confortável", é conhecida, já não assusta. Se for mesmo assim, de onde vem essa inquietação?

Perguntas é o que não faltam. Como compreender e expressar isso?

Senhoras e Senhores nossa chispa divina nos cutuca constantemente. É daí que vem a inquietação. Aquela centelha mágica que acende o fogo interno do viver, de que sei que tenho que SER algo que esqueci de SER...

Quando vivemos e prestamos a atenção nos pequenos detalhes, elas surgem. A sincronicidade cuida bem disso. Eventos e situações nos conduzem às respostas numa verdadeira "troca" de sintonia entre o que é e o que está.

E por que não mudamos? 

Em primeiro lugar, porque não precisamos necessariamente mudar. Se não precisamos de fato, por que iríamos? Já temos tudo que precisamos e já somos o que temos que SER dentro do plano cósmico de expansão infinita de um universo que não quer mais parar de crescer. Acho que em muitos casos, é daí que vem a dificuldade. Não se pode mudar o que é imutável. Temos que perceber qual é a utilidade aqui destas características especiais nossas e empregá-las ao invés de combatê-las ou mesmo escondê-las.

Tudo está a nossa disposição, agora! Mas se achamos que aquela crítica que recebemos sobre uma característica nossa, sobre uma forma de falar e agir tem importância, é pra se pensar então, meu caro, minha cara. E bem vindo às dificuldades e conflitos...

Em segundo: a bola de neve cresce em função do que achamos de nós mesmos. Pode melhorar ou piorar. Qual será então o seu cardápio? Pode dar muito trabalho ou ser leve e suave...

Ou seja: medo, medinho ou medão... o que vai ser? Ahh... sim, prefere o comodismo, a preguiça, a descrença e alienação?!

Em terceiro: falta de um treino bem feito com relação a questão da observação. Observar é algo que se desenvolve ao longo da vida. É como treinar em um esporte, mas sem aquela ânsia de vencer, apenas pelo simples e inefável prazer de se auto revelar.

O medo é o conhecimento e o amor em gestação. Todos os nossos medos são como planetas que orbitam dentro de nós. O medo é a possibilidade, é o potencial reprimido.

Quando você brinca não sente medo, e aí fica mais fácil olhar para ele. Vamos brincar de "mudar"?!

A vida desabrocha no exercício diário de brincar. Brincar é descobrir um mundo novo todo dia. Quando brinca você muda sem perceber. Na brincadeira você já leva de cara e como brinde especial a alegria, a leveza, o bom humor e a graça.

Engraçado é aquele que tem graça. E só vai poder ter as graças se for engraçado. E só é engraçado quem brinca, mesmo que ninguém ache graça. Ao brincar você se deixa sempre aberto a possibilidade da graça e a possibilidade de tudo. Você mesmo se "engraça"...

Apreciar os momentos. Em cada descoberta você realimenta o ímpeto de apreciar. Somente um espírito brincalhão aprecia. Somente o riso, que nasce desse espírito, mantém destrancada a porta pela qual recebe tudo que deseja.

O RISO É A MAIS FORTE PRECE QUE CONHEÇO!

O brincalhão não julga, relaxa. Ele sabe que o que é seu é seu. Não se preocupa, pois na preocupação estamos assinando um atestado de incapacidade que não existe em nós, que não nos pertence.

As dúvidas só existem porque no fundo sabe que o que anda pensando no seu dia a dia o impede de brincar e avançar. Ficamos com o cu apertado. E aí a coisa trava! Temos medo de errar e por isso detestamos a mudança.  

O ato de observar... só ele ilumina a escuridão e clareia às ideias. Observe.....................................................................

Junte a brincadeira e a observação e tenha a mais absoluta certeza: tudo muda.

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